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NELSON FARA Harmonia Aplicada
ao Violãoe àGuitarra Técnicas em Chord Melody
Músicai Irmõos Vitole Editores
Brosil,
NELSON FARIA
Harmonia Aplicada
ao Violãoe àGuitarra Técnicas em Chord Melody
N° Cat.: 408-M
Irmãos
Vitale
Editores
Ltda.
vitale.com.br Rua Raposo Tavares, 85 São Paulo SP
CEP: 04704-110
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Tel.: 11 5081-9499
© Copyright 2009 by Irmãos Vitale Editores Ltda. - São Paulo - Rio de Janeiro - Brasil. Todos os direitos autorais reservados para todos os países. All rights reserved.
CIP-BRASIL CATALOGAÇĂO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
F233h
Faria, Nelson, 1963Harmonia aplicada ao violão e à guitarra : técnicas em chord melody / Nelson Faria.
- São Paulo: Irmãos Vitale, 2010.
98p.
ISBN 978-85-7407-288-3 1. Harmonia (Música). 2. Violão - Métodos. 3. Guitarra elétrica - Métodos. I. Título.
10-1743.
CDD: 781.4
CDU: 78I.6 20.04.10
03.05.10
CRÉDITOS: Arte da capa: Nelson Faria ( lho) Projeto grá co, edição e diagramação: Nelson Faria Revisão musical: Sérgio Nacif Revisão ortográ ca: Marcos Roque Fotos: Nelson Faria ( lho) e Jos Fielmich
Coordenação editorial: Roberto Votta Gerente de projeto: Denise Borges Produção executiva: Fernando Vitale
CONTATOS:
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E-mail: [email protected] Website: www.nelsonfaria.com
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ÍNDICE
Ea BA0nOMAAH
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a 2AMOMIAHGAVITAMASTJA
PREFÁCI0 7
200nOTAIO 23A0OA
SOBRE O AUTOR 8
Co 06n miot os eooiioial
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NOTA DO AUTOR 10
INTERPRETANDOOSDIAGRAMAS 10SAUO GAN OO3 OM 200MOTAIG2OR0OA
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SISTEMA NUMÉRICO 11
CT OKOTAT OG
PARTE 1- FORMAÇĀO DOS ACORDES 13
INTERVALOSNO BRAÇO DO VIOLÃO OU DAGUITARRA 14AOO
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FORMAÇÃO BÁSICA DOS ACORDES 16 1. Tríades 16 2. Tétrades 17 3. Notas de tensão 18
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QUADRODOSINTERVALOSNAFORMAÇÃODOSACORDES 19ss VISÃOHORIZONTALDO0SACORDESNOBRAÇO 19
e
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BAlMOMAAH TBH .i sh
NOTAS DO ACORDEE DE TENSÃO NO BRAÇO DO INSTRUMENTO 20 1. Acorde do tipo 7MI6 20 2. Acorde do tipo 7M(#5) 23 3. 4. 5. 6. 7.
Acorde Acorde Acorde Acorde Acorde
do do do do do
tipo tipo tipo tipo tipo
m7 24 m7M/6 26 m7(,5) 28 dim 30 7 34
DIGITAÇÕES ALTERNATIVAS 45 1. Pestanas 45
2. Double stops 49
3. Dedo em alca 51
O85 ai O8dsb030 aos 95
ACORDES cOM CORDAS SOLTAS 52
POLIACORDES 55 ACORDES HÍBRIDOS 55
ACORDES HOMÔNIMOS (PLURALIDADES) 56
ACORDES QUARTAIS 57 VOCÉ SABIA? (CURIOSIDADES HARMÔNICAS) 58
eo
8
PARTE 2- PROGRESSÕES HARMÔNICAS 63 ALTERNATIVAS HARMÔNICAS 64
ACORDES DIATÔNICOS 65 1. Acordes diatônicos ao tom maior 65 2. Acordes diatônicos ao tom menor 66
ACORDESDIATÔNICOSNOCICLODASQUARTAS
67AEA0
e
CICLOS DE DOMINANTES 68
RESOLUÇÕES DO TRÍTONO 73 RESOLUÇÕES DO ACORDE DIMINUTO 73 MOVIMENTOS DIMINUTOS 74
TRABALHANDO COM AS INVERSÕES 76 HARMONIA EM BLOCOS 78 1. Harmonizando notas 2. Harnonizando notas 3. Harmonizando notas 4. Harmonizando notas
de de de de
acorde (NA) 78 tensão (NI) 79 aproximação diatônica (ND) 79 aproximação cromática (NC) 79
FRASES EM ACORDES 80
PARTE 3-A CONSTRUÇÃO DE UM ARRANJO EM CHORD MELODY 83 1. Melodia 84
2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
Melodia a duas vozes (contraponto) 84 Harmonia básica 86 Re-harmonização por acordes diatônicos 86 Re-harmonização por dominantes secundários 87 Re-harmonização por dominantes substitutos 88 Re-harmonização com uso de inversões 89 Re-harmonização com uso de baixo pedal e acorde diminuto 89 Exernplo en chord melody 92
APÊNDICE- ARRANJOOS EM CHORD MELODY 93 1. Carinhoso 94
DEDICATÓRIA A minha querida Andréa e aos nossos lhos Nelson, Joãoe Juliana.
AGRADECIMENTOS A Nathália, minha mãe, que me ensinou os primeiros acordes ao piano e sempre me incentivou e apoiou
no estudo da música. Ao fotógrafo Jos Fielmich, pela foto cedida feita em um show na Holanda. Ao fotógrafo e designer Nelson Faria ( lho), pela sensibilidade em retratar a música através de suas lentes e pela bela arte
da capa. Ao Gamela (Sidney Barros), um músico incrível e professor supergeneroso que, com um método de ensino totalmente voltado à prática no instrumento, construiu a base para que eu pudesse me desenvolver como músico. A Joe Diorio, Ron Eschete, Ted Greene e Joe Pass, professores com os quais tive o privilégio de estudar, mestres na arte do chord melody. A Toninho Horta, João Bosco, Baden Powell, Paulinho Nogueira, Sebastião
Tapajós, Luiz Bonfá, Guinga, Zé Menezes, Juarez Moreira, Chiquito Braga, Lula Galvāo, Genil Castro, George Van Eps, Lenny Breau, Ed Bickert, Hélio Delmiro, Wes Montgomery e Heraldo do Monte, todos profundos conhecedores da harmonia aplicada ao violão e à guitarra e fontes de inspiração para este trabalho.
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5
PREFÁCIO
Ao ser honrado com o convite de Nelson para escrever este prefácio, veio-me à lembrança o início da minha
trajetória musical. Ao longo de 47 anos, vivenciando períodos distintos, recordo-me bem do começo quando, em 1961, recebi da OMB uma carteira/autorização para trabalhar pro ssionalmente. Tinha 14 anos de idade e um talento reconhecido, apesar de completamente desprovido de informação teórica. Estimulado pelos músicos amigos, bem mais experientes do que eu, passei a buscar informações, material de estudo, este último era bem escasso e limitado para o tipo de música que me propunha. A alternativa seria a importação, complicação agregada à di culdade do idioma. Como opção, recorria aos LPs, que me satisfaziam, dado a facilidade que tinha para assimilar intuitivamente caminhos harmônicos, solos, improvisos etc. A bossa-nova cheirava a tinta. Os músicos des lavam harmonias que executamos até hoje. Como disse, poucos tinham acesso às informações, a ponto de alguns dos violonistas (primordialmente) se inclinarem sobre o violão evitando assim que alguém pudesse copiar alguma coisa. Tínhamos grandes mestres, entre eles o maestro Guerra-Peixe, contudo, um material especi co ao nosso instrumento deixava a desejar. O comentário é para realçar a devida importância do que se faz em termos de didática atualmente no Brasil. Houve uma evolução (a globalização) e a modernidade
aproximou-nos dos recursos do exterior, levando músicos a buscar
pessoalmente informações, cursos etc. Entre tantos, destaco Victor Assis Brasil, que completou praticamente os cursos da Berklee; o maestro lan Guest, que trouxe um sistema totalmente aplicado à música popular brasileira, fazendo uma
importante escola, da qual
z parte por algum periodo. Uma generosa contribuição de um músico estrangeiro que ama
a nossa terra e a música popular brasileira.
Faço todas essas observações para ressaltar a importância de Nelson Faria no contexto musical. Músico aplicado,
de uma geração pós-Hélio Delmiro, surge com importante bagagem de informação adquirida no exterior e desenvolve paralelamente às suas performances um trabalho didático da maior relevância para o instrumento no Brasil. Registra, ao longo de quase duas décadas, importantes publicações sobre a guitarra e o violão popular. Assim, nos traz um valiosissimo trabalho: Harmonia aplicada ao violão e à guitarra- técnicas em chord melody, trabalho dividido em três etapas
perfeitamente delineadas. Muitos me perguntam onde encontrar informações a respeito por terem di culdade em desenvolver. O problema está na di culdade de se encontrar os acordes mais adequados e encadeados, respectivamente,
à proximidade
(região) em que se encontra a linha melódica na extensão do instrumento.
Nelson desenvolve a questão com singular clareza, tendo em vista a gama de recursos que o trabalho sugere. A
primeira etapa, muito bem elaborada, dá a devida consistência para desenvolver então a próxima fase. Somente depois, ele inicia a movimentação dos acordes em todas as possibilidades, trazendo um inusitado dado, que é o "quadro de
mapeamento", para em seguida discorrer ao que chama, modestamente, de "sugestão de acordes". Justamente esse quadro de mapeamento elimina ou tira o caráter estáico de consulta, passando a um estimulante movimento de pesquisa, chegando aos conceitos de modos diatônicos a novas possibilidades pessoais, segundo o talento de cada um. Isto é novo
e muito interessante. A terceira etapa entra efetivamente na prática de tudo o que foi ditoe compreendido anteriormente, com vasta abordagem: melodia – melodia intervalada – harmonia, além de todas as formas de re-harmonizações, culminando com um exemplo em chord melody da maior clareza. Em razão do pouquissimo tempo que dispus para fazer estas considerações, trouxe tão somente alguns pontos que considerei fundamentais, deixando também de testi car os dois últimos números que encerram o excelente trabalho.
Não tenho dúvidas quanto ao talento-inspiração que envolve o exemplo "Carinhoso. Tenho dito aos meus alunos que o mais importante na ciência da arte é justamente a capacidade de ilustração do orientador, somada ao conhecimento, que resulta para o aluno um aproveitamento maior. Nelson Faria, devido a sua densa bagagem didática, aliada a sua privilegiada experiência como instrumentista, proporciona a todos essa
particularidade. Harmonia aplicada ao violão e à guitarra - técnicas em chord melody constitui-se no mais importante material a que se destina, inserido no acervo popular brasileiro para guitarra e violão.
Parabéns, professor Nelson Faria, querido e estimado amigo. Deus te dể cada vez mais inspiração!
Hélio Delmiro
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7
SOBRE O AUTOR Nascido a 23 de março de 1963, na cidade de Belo Horizonte - MG, Nelson Faria é um dos músicos mais expressivos da atual geração de instrumentistas do país, contando em seu currículo a edição de cinco livros,
sendo dois lançados nos EUAe no Japāo; dois CDs solo; cinco CDs em grupo; um DVD com o grupo Nosso Trio; uma videoaula (Toques de mestre); e trabalhos internacionais como músico e arranjador, e participação em mais de uma centena de CDs de diversos artistas. Além disso, assina o modelo de guitarra Condor Nelson Faria Signature (JNF-1), desenvolvido pelo artista em parceria com a renomada fábrica de instrumentos.
Iniciou seus estudos com Sidney Barros (Gamela), professor responsável por despertar seu gosto pelo estilo chord melody, e aprimorou-se sob os cuidados do músico e maestro lan Guest, também seu professor de harmoniae composição, o qual exerceu in uência de nitiva em sua carreira. Em 1983, Nelson Faria mudou-se para Los Angeles, EUA, onde cursou o GIT (Guitar Institute of Technology) e teve o privilégio de aprender com os mestres Joe Pass, Joe Diorio, Frank Gambale, Scott Henderson, Howard Roberts, Ron Eschete e Ted Greene. De volta ao Brasil, tornou-se um dos instrumentistas brasileiros mais requisitados para gravações, shows e workshops, desenvolvendo paralelamente trabalhos no exterior como instrumentista e arranjador. Nos palcos ou em estúdios, Nelson Faria trabalhou com vários artistas renomados, entre eles destacamse João Bosco, Cássia Eller, Gonzalo Rubalcaba, Till Brönner, Zélia Duncan, Ana Carolina, Milton Nascimento,
Toninho Horta, Tim Maia, Leila Pinheiro, Nico Assumpção, Gilson Peranzzetta, Paulo Moura, Ivan Lins, Wagner Tiso, Edu Lobo, Fátima Guedes, Karolina Vucidolac, Josee Koning, Lisa Ono, Baby do Brasil, Pascoal Meirelles, Antonio Adolfo, Nivaldo Ornelas, Mauro Senise, Maurício Einhorn, entre outros, acumulando apresentações em inúmeros países, tais como Brasil, Japão, Estados Unidos, Canadá, Israel, Argentina, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Austria, Macedônia, Itália, Turquia, Suécia, Noruega, Dinamarca, República da Lituânia, Estônia, Finlândia, Suíça, Holanda, Eslovênia, Bósnia, Inglaterra, Malásia, Indonésia, IIha de Malta, República Dominicana, Colômbia, Ihas Canárias e Ilha da Madeira. Destacam-se em seus trabalhos como arranjador o CD Malabaristas do sinal vermelho e o DVD Obrigado gente, de João Bosco, ambos indicados ao Grammy Latino. Apresentou-se nos mais importantes festivais internacionais de jazz, como North Sea Jazz Festival (Holanda), Montreal Jazz Festival (Canadá), Montreaux Jazz Festival (Suíça), San Francisco Jazz Festival
(EUA), Miami Festival (EUA), Jazz a Vienne (França), Marcelle Jazz Festival (França), Tel Aviv Jazz Festival (Israel), Sarajevo Jazz Festival (Bósnia), Free Jazz Festival (Brasil), Kaunas Jazz Festival (Lituânia), Skope Jazz Festival (Macedônia), Malta Jazz Festival (Malta), Funchal Jazz Festival (Madeira), Frascatti Jazz Festival (Itália), Java Jazz Festival (Indonésia), Pennang Jazz Festival (Malásia), entre outros. - Discogra a como artista solo: • loiô (Per l Musical, 1993) – CD;
il
• Nelson Faria (Independente,2003) - CD. - Discogra a de trabalhos em grupo: • Beatles, um tributo brasileiro (Solo Music, 1998), com o pianista José Namen - CD; • Janelas abertas (Lumiar Discos, 1999), em duo com a cantora Carol Saboya – CD;
• Três/Three (Independente, 2000), em trio com Nico Assumpção e Lincoln Cheib -CD;
•Vento bravo (Delira Música, 2005), em trio com Kiko Freitas e Ney Conceiçăo - CD; • Nosso trio ao vivo (Delira Música, 2006), em trio com Kiko Freitas e Ney Conceição - DVD; • Buxixo (Delira Música, 2009), em duo com o pianista Gilson Peranzzetta –CD. Em 2001, depois de muitos anos voltados para trabalhos solo e em parceria com outroS músicos, Nelson
Faria decidiu dedicar mais tempo aos estudos. Agraciado pelo Programa Bolsa Virtuose, concedido pelo
Ministério da Cultura, participou do BMI Jazz Composers Workshop, em Nova York - EUA, tendo como professores os músicos Manny Albam, Jim McNeely e Michael Abene. Durante os meses em que esteve na
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8
cidade americana, Nelson Faria participou de várias gravações com músicos nova-iorquinos e brasileiros,
apresentando-se em vários clubes de jazz e no Kennedy Center, em Washington DC- EUA. Como educador, Nelson Faria também acumula muitos projetos bem-sucedidos. Entre 1987e 1999, lecionou disciplinas de arranjo, harmonia, improvisação e guitarra na Faculdade de Música da Universidade Estácio de Sá, e no curso CIGAM (Curso lan Guest de Aperfeiçoamento Ministrou,
paralelamente,
Musical), ambos no Rio de Janeiro.
inúmeros cursos e workshops em todo o país, entre os quais se destacam o 1°
Seminário Brasileiro de Música Instrumental (Ouro Preto - MG), o Curso Internacional de Verão de Brasília - DE, o Festival de Música da Universidade do Rio Grande do Norte (RN), a O cina de Música de Itajaí – SC, a EM&T (Escola de Música e Tecnologia -SP), o Conservatório Souza Lima -SP, o Festival Internacional de Domingos
Martins -ES, o Festival de Ibiapaba e a O cina de MPB de Curitiba – PR.
No exterior, Nelson Faria também atuou como professor convidado nas universidades Manhattan School
of Music (NY – EUA), New School of Music (NY – EUA), Berklee College of Music (Boston - EUA), University of South California (LA - EUA), Stockholm Royal College of Music (Suécia), Göterborgs Universitet (Suécia), Sibellius Conservatory (Finlândia), University of Miami (Suécia), San Francisco State University
(EUA), Malmo Universitet (Suécia) e nos consevatórios de Amsterdam e Rotterdam (Holanda).
Realizou também workshops na International Association of Jazz Educators (IAJE), em Nova York – EUA, além de, como arranjador, participar de apresentações com a Codarts Big Band (Holanda), KMH Jazz Orquestra (Suécia), UMO Jazz Orchestra (Finlândia), Frost Jazz Orchestra (EUA), Hr-Bigband (Alemanha) e Orquestra Jazz Sinfônica (Brasil – SP). Além deste Harmonia aplicada ao violão eà guitarra – técnicas em chord melody, Nelson Faria é autor de outros cinco livros didáticos: A arte da improvisação (Lumiar, 1991); The brazilian guitar book (Sher Music Co., 1996). publicado também no Japão pela editora Arikita Music; Escalas, arpejos e acordes para violão e
guitarra (Lumiar, 1999); Inside the brazilian rhythm section (Sher Music Co., 2002), escrito em parceria com o pianista americano Cliff Korman, publicado no Japão pela editora ATN; e Toque junto bossa nova (Lumiar, 2008).
T
D
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9
NOTA DO AUTOR Este livro tem como objetivo fornecer ferramentas básicas para que você possa criar seus próprios arranjos
para violão ou guitarra solo, estilo de tocar conhecido como chord melody. Um arranjo em chord melody sintetiza os conhecimentos de formação de acordes, inversões, colocação de notas de tensãoea
harmonia propriamente dita, que é o estudo das funções que cada acorde assume, as
possíveis substituições harmônicas etc. No apêndice, você encontra ainda um arranjo como exemplo: "Carinhoso", o qual pode ser estudado com o auxílio do arquivo em áudio disponível para download no site . Procure aplicar os conceitos aprendidos fazendo seu próprio repertório em chord melody. Bom estudo e bom proveito!
NELSON FARIA
INTERPRETANDO OS DIAGRAMAS Para exempli car os acordes no braço do instrumento foram utilizados dois tipos de diagramas.
1. Diagrama do braço inteiro (horizontal)
traste zero ou pestana
-9 -9.
-B \Notas de acorde ou de tensão tocadas em cordas sol-
tas
fi
10
Nota de tensão
Nota de acorde 1
2 3
5 Fundamental do acorde
Traste
Cordas
2. Diagrama para intervalos e acordes (vertical)
A7M(9)
> Cifra
Corda sota Digitação (notas do acorde)
6Corda
→ Númeroda casa Traste
SISTEMA NUMÉRICO Os intervalos estão anotados em um sistema numérico em que os números correspondem aos intervalos existentes entre a fundamental (1) e as demais notas que formam um acorde, da seguinte maneira:
1.
Fundamental
b3.
Terça menor
3
Terça Maior
4. Quarta justa b5.
5.
b9
9.
Sétima Maior
Nona mnenor
Nona Maior
Ro. Nona aumentada
Quinta diminuta
11. Décima primeira justa
Quinta justa
11. Décima primeira aumentada
i5. Quinta aumentada 6. Sexta Maior
B7. Sétima diminuta b7.
7.
b13. Décima terceira menor
13. Décima terceira Maior 17. Décima sétima Maior
Sétima menor
Em alguns casos, a letra "T" é utilizada para indicar nota de tensão (ex.: T9, Tb13 etc.)
11
.
PARTE 1
FORMAÇÃO DOS ACORDES
H
1oistsaga
j: i..
Nelson Faria
INTERVALOS NO BRAÇO DO VIOLÃO OU DA GUITARRA Intervaloé o nome dado à distância entre dois sons. O conhecimento dos intervalos é fundamental para a compreensão da formação dos acordes e das escalas. Essa informaçāão você pode adquirir
facilmente em
diversos livros de teoria da música. Nosso propósito é mostrar a aplicação práica de como visualizar os
intervalos no braço do instrumento. Você encontra, nos diagramas seguintes, as formas mais comuns de se tocar os intervalos harmônicos no braço do violão ou da guitarra:
Segunda menor
Segunda Maior
Terça menor
Terça Maior
14
23OR03b200OA
Harmonia aplicada ao violãoeà guitarra - técnicas em chord melody
Quarta justa
Quarta aumentada /quinta diminuta
Quinta justa
Quinta aumentada/sexta menor
Sexta Maior
Sétima menor
15
hae
oelNelson Faria
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Sétima Maior
Oitava justa
FORMAÇÃO BÁSICA DOS ACORDES Um acorde é formado pela superposição sucessiva de intervalos. Usamos a estrutura de superposição de
terças para classi car as notas que formam um acorde. A primeira nota de um acorde (sobre a qual as terças se sobrepõem) é chamada de
fundamental e é
representada pelo número 1. As demais notas de um acorde são nomeadas de acordo com o intervalo formado entre elas e a fundamental, representadas sucessivamente pelos números 3, 5,7, 9, 1l e 13.
Exemplo: 13
Notas detensão(extensões)
Tríades Tétrades Podemos dividir as notas que formam um acorde em três grupos: tríades, tétrades e notas de tensão.
1. Tríades São acordes de três sons, formados pela fundamental, pela terça e pela quinta (1, 3, S) classi cados de
acordo com os intervalos gerados em quatro tipos distintos. Exemplos em Dó:
tríade Maior: 1,3, 5;
tríade menor: 1,3,5; tríade
aumentada:
1, 3, #5;
tríadediminuta: 1,3,'5. /
Cu)
fi
fi
16
Cdim
Harmonia aplicada ao violão e à gitarra - técnicas em chord melody
2. Tétrades Dao acordes de quatro sons, formados pela fundamental, pela terça, pela quinta e pela sétima (1, 3, J, ) Classi cados de acordo com os intervalos gerados em sete tipos de acordes. Exemplos em Dó:
tétradeMaior: 1,3,5, 7; tétrademenor: 1,3, 5,7; tétradedominante: 1,3, 5,7; tétrade menor com sétima e quinta diminuta: 1,b3,b5, 7;
tétrade Maior com sétima Maior e quinta aumentada: 1,3, 5, 7;
tétrade menor com sétima Maior: 1,3, 5, 7;
tétrade diminuta: 1, 3, b5,7.
Cmas)
Cdim
Existem também as tétrades com sexta (1, 3, 5, 6) em que a sexta maior (6) é acrescida a uma tríade
maior (maior com sexta) ou menor (menor com sexta). Exemplos em Dó:
C6 - 1,3, 5, 6 (Dó Maior com sexta);
Cm6 - 1, 3, 5,6 (Dó menor com sexta).
Há ainda o acorde suspenso (1, 4, 5, 7), acorde com sétima e quarta, que é o acorde de estrutura dominante (tipo 7) em que a terça é substituída pela quarta justa. Exemplo em Dó:
c'4-1,4, 5, 7.
fi
17
Nelson Faria
3. Notas de tensão Notas de tensão são notas que acrescidas ao som básico do acorde (tríade ou tétrade) criam novas sonoridades sem alterar a função (tipo) do acorde. A colocação das notas de tensão em um acorde obedece a
duas regras básicas: uma, de natureza tonal e outra, de natureza acústica. As notas de tensão de natureza tonal são as disponíveis no tom do momento. As notas de tensão de natureza acústica são as localizadas a, no mínimo,
um tom superior de distância das notas da tríade básica do acorde (1, 3, 5), evitando o choque harmônico gerado por notas de semitom superior. Não fazem parte dessa regra os acordes do tipo 7 (dominante) que por
terem função de preparação aceitam tensões por semitom, gerando assim maior instabilidade ao acorde.
Obedecidas essas regras, as notas de tensão são classi cadas em dois tipos:
1. tensão diatônica (TD) - quando disponíveis ao tom do momento e/ou;
2. tensão não diatônica (TND) - quando disponíveis acusticamente, mas não disponíveis ao tom do
momento.
Exemplos:
1. acorde C7M/6 na tonalidade de Dó Maior
3
1
TND
TD
Notas do acorde
5
T9
7
2. acorde C7 na tonalidade Fá Maior
Notas do acorde
1
3
5
Tensão diatônica (TD)
T9
T11
T13
Tensão não diatônica (TND)
T9
T9
TII
TI3
Observe que as notas de tensão diatônica têm sonoridade mais suave em relação às notas de tensão não
diatônica. Observe ainda que a tensão T11é normalmente usada como 4 em substituição à tensão 3, gerando
o acorde 4.
fi
18
Harmonia aplicada ao violão e à guitarra técnicas em chord molody
QUADRO D0S INTERVAL0S NFORMAÇÃO A DOSACORDES90oh A O quadro adiante mostra os intervalos quc formam um acorde com suas notas de acorde c de tensão,
partindo da tônica ()e seguindo pormneio-tomaté a oitava, As notas de acorde cstão representadas no quadro abaixo pelos números I, 3, 4, 5, 6 e , c as notas de
tensão pclos números 9,11e13. dImportante
kst
l
notar os intervalos enarmônicos (notas de mesma altura, porém com funções diferentes) que
acontecemna fornação dosacordes,como,porexemplo: '3 -> H9, 6 --> 13
2
1
bo
b3
9
3
--,7,1->'5
6
4
b13
11
etc.
7
13
VISÃO HORIZONTAL DOS ACORDES NO BRAÇO Este sistema permite encontrar as notas que formam um acorde (1, 3, 5 e 7)
horizontalmente
em cada
corda no braço do instrumento e formar novas inversões e voicings para um mesmo acorde.
Um acorde invertido é aquele que tem como nota do baixo (nota mais grave) a terça, quinta ou sétima. Partindo de um acorde no estado fundamental (1 no baixo), procure as notas desse acorde no mesmo
grupo de cordas em que ele foi construído e encontre as possíveis inversões.
O quadro abaixo demonstra as inversões do acorde B7 nas cordas Si-Sol-Ré-LÁ.
B7
H7
B7/D
t3 5-
BIA
B7/F
53
H7
-5
3
Experimente encontrar as inversões de outros acordes (tríades ou tétrades) que você conhece usando o
sistema demonstrado acima. A intenção deste livro é enfocar o lado prático, oferecendo algumas ferramentas que possam auxiliar o estudante na pesquisa de novos acordes para construção de seus arranjos em chord melody. Uma explicação detalhada sobre formação de acordes, inversões e notas de tensão você encontra no
livro, também de minha autoria, Acordes, arpejos e escalas (Lumiar Editora).
Nelson Faria
NOTAS DO ACORDE E DE TENSÃOO NO BRAÇO DO INSTRUMENTO Nos exenmplos a seguir, você encontrará as notas que formam os acordes e suas notas de tensão na pauta,
uma ilustração do braço do violão ou da guitarra com a localização dessas notas e algumas sugestões de acordes.
Não é nosso propósito criar um dicionário de acordes em que você tenha que recorrer sempre que quiser saber novas possibilidades sobre o assunto, mas sim oferecer sugestões de acordes como um ponto de partida
para sua pesquisa harmônica no instrumento. Os acordes sugeridos estão agrupados de acordo com a nota da melodia (nota mais aguda do acorde),
passando por todos os graus da escala.
Repare que em alguns casos são apresentados acordes em posição invertida sem a indicação na cifra. Isso Ocorre porque muitas vezes tocamos acordes invertidos sem necessariamente nos preocuparmos com a linha do baixo, pois essa está sendo tocada pelo baixista. Essa forma de visualização do acorde é bastante útil na hora
de se fazer um chord melody. Os exemplos estão todos em C. Para outras tonalidades, você deve mover proporcionalmente as notas no braço do instrumento, mantendo sempre a mesma relação entre a tônica e as demais notas do acorde.
1.
oe
1t eT9
-
11
9
-6 3
20
Acorde do tipo 7W6 (exemplo em C)
6 3
7-
-5
1 5L
3
T#11
3
115 9
5
6
7
-9
-9-
-6 -3
-3
-'115
3-
-7 i1 9
-6 3
Harmonia aplicada ao violão e à guitarra - técnicas em chord melody
Sugestões de acordes do tipo 7M6 (exemplo em C) C7M
C7M(9)
CTM(9) O00
4
C7M
N3
0000
CMA)
C7M(4)
N3
Caul4)
CM() 3
CM)
CIMQ4)
CTM)
)
Cadd 9
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21
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8
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7
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2
12
212
Cada 9
L
12
CMU)
L2
Harmonia aplicada ao violão e à guitarra - técnicas em chord melody
2.
Acorde do tipo 7M5) (exemplo em C)
As notas i5 e 6 são semicompatíveis
harmonicamente.
Normalmente, não encontramos as duas notas
presentes simultaneamente em unm mesmo acorde.
T9
1
3-
11-
-7
9
-(6)-
-9-
-(6) -3-
i11=
-
5T-(6)
3 -1+ 5
(6)
T#II
3
-9
(6)
-1
56) -7-
7
5(6)- +i11- 3 i11
5-
9-
-3-
Sugestões de acordes do tipo 7M(5) (exemplo em C)
C7NUS)
CU)
CMGS)
CMS)
ati45)
CU5)
|8 H TI3 HH
Co(5)
23
Nelson Faria
C7MS)
D8
L
10
O.
3.
Acorde do tipo m7 (exemplo em C)
T9
b3
-5-
3 1
-13
3 7 -11-
5
T11
-13-7
-
T13
5
1
-11-
-9
-13
3-
5
H3
7 11
9
-13
37
-11 -
-5
13
Sugestões de acordes do tipo m7 (exemplo em C)
Cmadd9
CJ()
CJ(O) 13
24
madas
5
C744) 2213
Harmonia aplicada ao violão eà guitarra - técnicas em chord melody
C9)
C744)
Cn41)
Cn744)
L4
8
bo C(9) HH
Cm(9)
CnJ(9)
arsa sca
CwJ(9)
C49)
C(9)
I4
Cn(9)
O.
C9)
CJ(9)
Cm9)
L6
1218
C9) T 10
HH
O.
Cn (9) 12
8
10 &
25
Nelson Faria
4.
Acorde do tipo m7M/6 (exemplo em C)
-7
T1I
T9
1
5) H'3
-11-
-11-
-7-
-6
-7
1
5
5
-5-
-11.
-9H3
H
7
6
5
-9
6
3-
5
11
-11
9
3-
Sugestões de acorde do tipo m7W/6 (exemplo em C)
CM)
C)
3
CmA)
Cm)
IL4
Cmab4)
26
CmMU)
4 CmMU)
Harmonia aplicada ao violão e à guitarra - técnicas em chord melody
CM(4) Cnak)
I 6
Cm)
CwJM
Cm9)
14
H
|
8
II8
CnM) H
HTH
11
CJM)
8 I
Cu)
CJM9)
10
6
T 8
CwA) CM9) T18 ) RL12 L2
27
Nelson Faria
Cu9)
5.
Cm9)
L8
10
12
Acorde do tipo m7(5) (exemplo em C)
1
T9
ie cio 3
T1I
1 5 H7- 3
-11
b13.
9
tb13
-9
IL
10
11-
3-
11
5
-5
-11
13
-
b13
13-
T13
b5
-5 -9
b7
-9
H3 H7 -11-
7-
b13 -11.
H5
b13
9
Sugestões de acordes do tipo m7(5) (exemplo em C)
Cms)
Cs)
CZC?) Cu2)
3
8 28
3 H5
Cms)
3
9
Harmonia aplicada ao violão e à guitarra- técnicas em chord melody
Cws)
6
Cus)
ho
Cus) Cm)
7
ho
Qws)g
CnzC) Cm ) Cms) 70) CJ) L
5) I 8
4
Cws)
Cs) T 8
-
1
9
]11
C.Zģ) 11
Cws) 10
HHH
Ln 10
HH
29
Nelson Faria
6.
Acorde do tipo dim (exemplo enmC)
T9
11
-7-1 13
-9
-5
b3
b13
-9 11
7-
-75
Litg
11
T'I3
T11
-9
T7
7
Lb13
11-
'3
7
13
9.
3
7
11
-7
H7 11
T3 t-7-
-7
+5-
5 b3
9
-9 7
Por ser um acorde de formação simétrica (superposição seguida de terças menores), o acorde diminuto quando transposto em terças menores continua sendo o mesmo acorde, variando apenas as notas de tensão. Experimente
transpor os acordes
diminutos
em terças menores e analisar o resultado das notas
encontradas.
Alguns exemplos:
Cdin
8 Cdin
Cdim
5
CdinlM
Cánl9)
Cdin1) 9
30 nnnmmmnaapnuunnn
rnnntneernnnrnnHRSTHEIEBHIPDIIH
Cdim
Cdi (45) 12
W
Harmonia aplicada ao violão e à guitarra - técnicas em chord melody
C ainM
Cdin(9) L
Caim15)
Hf
Cdi1)
HL10
4
CainM
Cdin(15)
Cnl9)
H4
Can1)
Ho
Importante observar que a partir de um acorde diminuto básico, basta subirmos em um tom qualquer uma das notas do acorde (exceto a nota do baixo) para encontrarmos as possibilidades de notas de tensão.
Exemplos:
Cdim
Cain(15)
Cdin
CdinM
Cdin?M
Cdun9)
Cdini)
Cain(15)
31
Nelson Faria
Sugestões de acordes do tipo dim (exemplo em C)
Cai) Cai)
CainM
CatmM
Cdin
Catn(13)
Cdim Cdim)
Cai)
2
Cain) Caini) CaM) L
C)
Caina1)
Cdin CainM
Ca) L
6
7
CdiC) diC1)
Cdi)
Cdiu)
Cdim
Cdin
I2
2
CainM Cai)
Cdin
Caim?M
Caim44) Cbs)
C dim
17
IR17
e 32
Cain?M
Cdim
Harmonia aplicada ao violão e à guitarra - técnicas em chord melody
Catn5)
Cou49)Cdin49) CdnMO9) Cdin L
T14
2
avn) Cdtim4)
J4 on
LL4
ba Cdim
Cdim
HRs
Cdbn)
Cdi44) CaM
Cdin?M
HLH O.
-0-
CdnM)
RI4
CdimJ)
IL8
Cdim?M
Cdim.M
T2127
7
Cdin
Cain4) Ci C5)
H7 H7
Cain)
Cdim
Cdim H
Cain3)
8
& CaimM
HLD0
Cdin
Calini8)
Caum.u)
Cain.4) Cain)
Calin4)
11
||2
33
NelsonFaria
E
amrti
7. Acorde do tipo 7 (exemplo em C) Para a colocação das notas de tensão nos acordes de estrutura dominante foram agrupados os acordes de acordo com a compatibilidade entre as notas de tensão geradas pelas diferentes escalas.
1.
Mixolídio
-7 (9, 13) ou 74 (9, 13).
2. Mixolídio 9, 13 -7 ¢9,'13) ou 24 (9,'13). 3.
Dominante
4. Lídio7
diminuto - 7 (9, H9, #11, 13).
-7(9,11, 13).
5. Alterado - 7 (9, 9, 's, #s).
6. Tons inteiros - 7 5, 9,11).
7. Frigio 6M -74 (9, 13).
1. Mixolídio C7(9, 13)
T9
1
3
3
5 31 7 7
1
13-
-9.
5
35 -13.
-9-
137 -3
-5-
9-
13–
9
-13
T13
5
(4)
53
9 13-
3 59 13
3-
7-
cl4 (9, 13)
T9
1
-3
-5 -9
4
T17
7 -3H4
9
13.
-9. -13
-3
59 13=
34
T13
S
5L13
7-
3
7
4
-3-
3
4 1 5 9.
-133
Harmonia aplicada ao violão e à guitarra - técnicas em chord melody
ofunlrit airsrrnoG.€
2. Mixolidio '9, 13 C7 (9,'13)
T9
1
5H-3
Lbg
7-
3
3
(4)
5
TI3
7 5 333
3
-b9
9 -5
5
-b9
3
3
-3-
-b9
5
C74 ¢9.,'13)
1
s'oibid.
T'9
-5
-513
3
5
4 -1
4
(3)
-b13
5 b13
5
7 5 3 4 7
TI3 -b9
5-
b9
b9
5
-b13
35
h
Nelson Faria
3. Dominante diminuto C7 (9, '9, Pi1, 13)
T'9
1
T9
T13
3
3 i- H7 ig- 7 13-
5L'9.
-13-
H3
-13-
11H5 L'g. b9-13
13-
-3-
7 E11Lb9
3 -5
Lig.
4. Lídio7 C7(9,-11, 13)
T9
1
3 H -1-5-5 9.
-13
-3-
36
-9
13-
-3
T1
3
H7 1
H3 7
T13
5
13
1
-9-
3
5
-9. -13-
-13-
9
13
7-
3-
15 -9
3 -13
9
Harmonia aplicada ao violão e à guitarra- técnicas em chord melody
5. Alterado
C7 (9, 9,'5, t5)
T9
1
3
'5.
b5.
9.
3-
T9
'9-
H7Lb5
7 3
T'5
9.
b5
+3
b9
5.
-7- 3
'5
3
T'5
3
3
E5
L5.
-bg-
9
3
L7-
3
6. Tons inteiros
C7 e5,9, #11)
T9
1
3H5
-9
3
b7
11
-9-
TI
3
H7 -3-
-3 711+ 1
'11 -9- 5
9
5- 7- 3
-7-
9
3 11-
-9
-5 -3-
37
onot Nelson Faria
bsWE ch e
7. Frígio 6M ClẠ C9, 13)
T9
1
-43.
4
b913-
-5-
7-4-
3
b3
4
T13
5
- 37
H4
g -5 b3
-13
5 -4
-bg
b3
H547 9 13-
5
13
b3-
Adiante são apresentadas algumas sugestões para acordes do tipo dominante. Os acordes foram organizados pela nota da ponta (mais aguda), passando por todas as opções de notas de melodia oferecidas pelas diversas escalas que formam o acorde do tipo 7.
Os acordes apresentados a seguir são aqueles utilizadoS por min com mais frequência e fazem parte do
meu repertório atual. Utilize esses exemplos como um ponto de partida para suas pesquisas harmônicas.
38
Harmonia aplicada ao violão eà guitarra - técnicas em chord melody
Sugestões de acordes do tipo 7 (exemplo em C)
C74u)
07
C79)
9)
C4
T213
C7
Ci9)
Ci0i) ) H
3
8 C7)
C749)
T223
C744)
C749
C7
H
3
C4)
4
Q749)
C744)
3
5 Q7
C79)
C75)
c749)
HHH
H bo 39
Nelson Faria
C79)
olC)
C749)
HH
3
CA(9)
3 C74G)
I216
C74)
C74)
3
C74)
C74u)
6
Cu)
C7
C1)
O.
C749)
O.
8 40
Harmonia aplicada ao violão e à quitarra - técnicas em chord melody
07
C7
T3
C7,09
C'4(9)
C9)
c749)
L6
Q7
LL]8
6
C79)
C79) HHH
749
C79)
749)
17
Q749)
C745)
LI8
H
8 C 79)
16
17
H
H
4
e eU3)
C45)
C7459
L22213
4
Nelson Faria
CT49)
HH
7
8 9
C45)
C75)
HL10
10
10
C7
C7)
C109)
07
Q749)
C-c)
L5
4
c749)
28 -O
7
C7 8
C70)
C74u)
I
CI45) 11
II11
8
hoe
42
749) 11
Harmonia aplicada ao violão e à guitarra - técnicas em chord melody
C744)
11
L
07
H
11
11
c
ba
ex't L
C744)
er'
I1L8
H
i9)
C749)
R 12
L
C(65) 13
C409)
H
II7
8
C7
ILL8
744)
8
L213
IL7
8
II12
L18
13
45
109)
LL8
8
ho
8 8 43
NelsonFaria
h
h
C7)
C76)
T118
19
C74)
11]8
11
L210
H
H
7) Cr)
C)
12
749)
e749)
749)
1118
13
L113
H
J8
8
8
8
8
en
c749)
C749)
I 1 HH9
T
11
11
HfH
b 745)
47 10
44
10
L
8
1
LI
13
LN13
13