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MANUAL IMPULSOMATIC
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Field Operation Department
Elaborado por:
Revisão: 0
Jurandyr M. T. Junior.
Data: 29.07.2002
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ÍNDICE
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Objetivo: .......................................................................................................................................................3 Aplicação: .....................................................................................................................................................3 introdução:....................................................................................................................................................3 Principais componentes eletricos : …………………………………………………...………………...... 4 Circuito de segurança : ...................................……………………………………....………………….…5 Registro de chamadas : ....................................... ………………………………....………………………5 Circuito de direção : ............................................................................………………………………….…6 Circuito de fechamento de porta : ...............…………........……………………………………………....9 Partida :................................................................…....…………………………….……………………... 10 Seleção de parada : ...........................................……...…………………………………………………... 12 Inicio da parada : .........................……………....……………………………………………………..…. 15 Parada final : ............................................................……………………………………………………... 17 Circuito de abertura de porta : ................………………………………………………………………...17 Cancelamento de chamada : ...…………………….……………………………………………………...17 Tempo para uma nova partida : .................................................................................................................17 Viagem em comando de revisão : ………………………………….………………..............……………17 Cuidados especiais : .....................................................................................................................................17
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1 Objetivo: Descrever o funcionamento e capacitar pessoal técnico no equipamento Schindler Impulsomatic.
2 Aplicação: Edifícios residenciais e comerciais com comando automático coletivo na descida ( ACSD ), automático coletivo seletivo ( ACS ) e automático coletivo ( AC ).
3 Introdução: Comando a relês utilizado para 1 e 2 velocidades, de 2 até 30 paradas. Características principais : Acionamento: • 1 velocidade ( E ) • 2 velocidades ( FA ) Número de paradas • de 2 até 30 ( ZE ) Tipos de comando • Automático coletivo ( AC ) – Nas botoeiras dos andares existe um único botão de chamada. A chamada de um andar tem o efeito tanto de chamada de descida, quanto subida. • Automático coletivo seletivo ( ACS ) – Nas botoeiras de andar existem dois botões de chamada, exceto nos extremos. O usuário comunica ao elevador a direção que ele vai seguir. • Automático coletivo com seleção na descida ( ACSD ) – Nas botoeiras de andar existe um único botão. A chamada de um andar é interpretada como a intenção de querer chegar a parada principal. Velocidade • Até 1,25 m/s Tipos de portas • QK II; QK8; ( Manual ) QKS-8 ( QKS-6: casos especiais ) ( Automática ) Adicionais • Direção LR – D/U • Indicador de posição digital ( IPD ) • Reservação ( JVR ) - INS • Prioridade ( JPF ) • Fora de serviço ( JAB ) - CTL • Bombeiro BR1 – EFO fase 1 • Eliminador de chamada falsa ( ECF ) • Renivelamento manual ( carga e hospital ) • Sistema par / ímpar
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4 Principais componentes elétricos Transformadores Neste equipamento existe um transformador uTS para abaixar a tensão da entrada da rede de 220/380 VAC para 96 VAC.
Retificadores Componente eletrônico, que converte corrente alternada em corrente contínua para alimentação dos relês de comando, que trabalham com 80 V. Aterramento Em equipamentos elétricos o aterramento é um assunto de segurança, diversos componentes ligados a corrente elétrica podem apresentar defeitos que poderiam causar choque elétrico se não fossem aterrados. Relê de proteção contra falta de uma fase ( uRKU ) É um relê que trabalha em corrente alternada . Relê térmico ( uFT ) É um relê que protege o motor de tração contra a sobrecarga por corrente de duração excessiva. A sua regulagem é feita através da corrente nominal, indicada na placa do motor de tração. Contato térmico KTHMH2 Sensor térmico localizado entre as espiras do enrolamento do motor de tração. Quando a temperatura aumenta aproximadamente 135 º, o contato se abre. . Ventilador MVE O motores tem um ventilador que é fixado na carcaça do motor .Um relê UMVE controla a ligação da ventoinha. Relê RA Configurações possíveis dos relês. 1) 2) 3) 4) 5) 6)
R0 A5 = Nenhum contato fechado em Repouso e 5 contatos Abertos. R1 A4 = Um contato fechado em Repouso e 4 contatos Abertos. R2 A3 = Dois contatos fechados em Repouso e 3 contatos Abertos. R3 A2 = Três contatos fechados em Repouso e 2 contatos Abertos. R4 A1 = Quatro contatos abertos em repouso e 1 contato Aberto. R5 A0 = Cinco contatos fechados em Repouso e nenhum contato Aberto.
Os contatos abertos devem fechar antes da abertura dos contatos fechados em repouso. Relê RAW Neste relê a configuração dos contatos é sempre R2 A3, ou seja, os 2 contatos extremos são de repouso. Neste caso, os contatos fechados em repouso abrem antes do fechamento dos contatos abertos. Contatores do motor de tração Os contatores do motor, ligam com um estalo forte, mas depois de operados, não podem apresentar ruídos.
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5 - Circuito de segurança A legenda abaixo mostra os dispositivos de segurança : JSN1 = Chave limite de fim de curso “ Descida “ JSN2 = Chave limite de fim de curso “ Subida “ KBV = Contato do limitador de velocidade KFT = Contato de relê térmico FT. KFTMVE = Contato do relê térmico do motor do ventilador. KJ = Contato do freio de segurança na cabina. KN = Contato do alçapão. KSKB = Contato de sobrecarga na porta de cabina. KSSBV = Contato da polia tensora. KTC = Contato da porta de cabina. KTHMH1 = Contato térmico do motor MH ( externo ) KTHMH2 = Contato térmico do motor MH ( no enrolamento ) KTS = Contato do fecho das portas de pavimento. 1KV = Contato do fecho das portas de pavimento. ( trinco ) FTMVE = Relê térmico do motor do ventilador. DH = Botão de emergência na botoeira de cabina. JE1 = Interruptor do circuito de segurança no fundo do poço. ( PES ) JE2 = Interruptor do circuito de segurança na cabina. ( TES ) JE3 = Interruptor do circuito de segurança na casa de polias.
6 – Registro das chamadas. As chamadas externas são registradas diretamente nos reles instalados nos andares. Alguns elevadores possuem os reles de chamada instalados na casa de máquinas. O registro das chamadas internas é feito ao pressionar o botão da cabina, que através dos cabos flexíveis, alimenta os relês de chamado.
O relê de chamada RA possui cinco palhetas : 3/4 = Circuito de direção. 5/6 = Energização da mola de parada.( descida ) 7/8 = Seleção de parada. 9/10 = Energização da mola de parada. ( subida ) 11/12 = “ Grude “do relê. 5
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7 - Circuito de direção. A direção de uma viagem é feita através dos contatos KV. 7.1 – Direção de Subida No caso de um elevador encontrar-se em repouso na 1ª parada, e receber uma chamada no 2º andar, a alimentação que circula pela palheta 3-4 de re2 vinda da linha 37 não vai atingir os reles ur1 – ur33, isto porque o contato 4KV da 1ª parada está aberto. A alimentação irá os reles ur2 e ur44 através dos contatos 4KV fechados dos andares acima.
Os relês ur2 – ur44 serão energizados através desta chamada.
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7.2 – Direção de Descida. Um elevador em repouso no 2o andar recebe uma chamada no 1o . A direção que vai operar é a descida ( ur1 – ur33 ), definida pelo contato 4KV do 2o andar, que no momento está aberto. A alimentação da linha 37 fica bloqueada para ur2 –ur44 ( direção de subida ).
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Os relês de direção se energizam mesmo com o circuito de segurança aberto.
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7.3 – Direção indefinida. Um elevador em repouso, parado entre o 2o e 3o andar, por motivo de falta de energia. Na ocasião do retorno da energia, este elevador recebe uma chamada no 4o andar. Neste caso o elevador não tem uma direção definida, pois a memória foi perdida com a queda de tensão. Assim o elevador pode aceitar qualquer direção. Os contatos KV estão todos fechados. A alimentação da linha 37 poderá energizar qualquer relê de direção, o intertravamento elétrico das palhetas 7/8 faz com que relê que operar 1o bloqueie o outro.
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8 – Circuito de fechamento de porta. Sempre que o circuito de segurança estiver fechado e houver direção ( ur33 ou ur44 ), a porta vai fechar. Durante a viagem, o relê urtf ficara energizado. O relê ut vai desenergizar no início da parada e o contato 3/4 aberto, porém o relê urtf ficara mantido pela palheta 11/12 urun.
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9 - Partida Com a chamada registrada, uma direção energizada e o circuito de segurança fechado, o elevador esta pronto para partir. A palheta 9/10 do relê ur1 ou ur2, alimenta os reles uru1 – uru11 ou uru2 – uru22.
O relê urj também é energizado pelo relê de direção. Durante a viagem do elevador sempre haverá um contator energizado uRU1 – uRU2. A queda do relê urj, pode ser pelo interruptor de fim de curso JS1 – JS2. Os contatores de corrente alternada uRU1 ou uRU2 são alimentados pelos relês uru1-uru11 ou uru2uru22. O contator de alta velocidade uRJ é alimentado através da palheta 9/10 urj. Os contatores de corrente alternada uRU1 ou uRU2 são alimentados pelos relês uru1 – uru11 ou uru2 – uru22. O contator de alta velocidade uRJ é alimentado através da palheta 9/10 urj.
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A energização dos contatores de corrente alternada, só será a partir da energização do relê de segurança ursK e relê de ventilação. O motor de tração e o freio são energizados através das contatoras de corrente alternada.
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10 - Seleção de parada 10.1 Chamadas externas ( direção subida ) As rampas SH e as molas impulsoras de subida ( MS ) e descida ( MD ) são responsáveis pela parada. Sempre que ocorrem várias chamadas externas, o atendimento é selecionado pela chamada no andar mais alto. A alimentação das molas MS é interrompida pela palheta 7/8 da chamada mais alta. Exemplo : chamadas acionadas 2o e 3o andar, e elevador partindo do 1o andar em direção subida para atender uma das chamadas. O atendimento é feito pela chamada do andar mais alto, porque a alimentação das molas MS são interrompidas pela palheta 7/8 da chamada mais alta.
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10.2 – Chamada interna e externa ( direção subida )
A 1ª chamada a ser atendida é a interna, isto ocorre porque a alimentação da mola MS é feita diretamente através de 9/10 de rc. Após este atendimento, é feito o atendimento da chamada externa. Exemplo : Foram registradas uma chamada de cabina para o 2o andar e uma externa para o 3o andar, a 1ª a ser atendida é a de cabina.
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10.3 – Chamada interna e externa ( direção descida ) Para direção descida, não haverá preferência de chamada, o atendimento é realizado na ordem de viagem de descida do elevador. A alimentação das molas de descida ( MD ) é feita diretamente pela palheta 5/6 de rc ( cabina ) ou 5/6 de re ( andar ) através da linha 701.
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11 – Início de parada. A parada neste elevador é feita através de uma informação ao comando, pelas rampas SH2- SN – SH1 e das molas impulsoras MS e MD. A rampa de parada é colocada na cabina e deve permitir que o elevador ande o mínimo possível em velocidade de nivelamento. As rampas devem ter as seguintes medidas : A – Rampa de impulso SN - 1 metro acima da soleira da cabina. B – Rampa 1 SH e 2 SH ( tabela )
Medidas para diversas velocidades Velocidade m/s (X)m 0,75 0,80 1,00 1,10 1,25 1,40
RAMPA MOVÉL
RAMPA DE IMPULSO MOLA DE IMPULSO
SOLEIRA DE CABINA ANDAR
SOLEIRA DA PORTA DE ANDAR
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Quando ocorre o choque entre as rampas 2SH e a mola de direção energizada, o relê uh é energizado e os reles urj e ut são desenergizados. A desenergização do relê urj, faz uRJ desenergizar e o contator uRK energiza. Desligando a alta velocidade e ligando a baixa.
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12 – Parada final. Verificamos anteriormente que a parada se da através das molas de direção e das rampas. O relê uho energiza quando a mola impulsora toca a rampa, realizando a parada final. A palheta 3/4 de uho desenergizou os reles uru1 - ur11 e uru2 – uru22, como os contatores uRU1 ou uRU2 e uRK, o motor de tração e o freio. Se o elevador é solicitado para um andar, o inicio da parada é feito e não para por algum defeito, este elevador continua andando em baixa velocidade. As palhetas 5/6 ou 9/10 do relê ut alimentam todas as molas na direção de viagem. Os diodos D32, 33 ... no circuito de parada tem a função de bloquear a alimentação das molas de descida nos andares que não tem chamadas registradas. No caso de uma falha no circuito de paradas, as molas por algum defeito são desenergizadas, a parada nos extremos é garantida pelos interruptores JS1/2 e JS3/4. As chaves JS1 e JS2 cortam a velocidade nominal. As chaves JS3 e JS4 cortam a velocidade de nivelamento. No caso do elevador ultrapassar a parada final em 100 mm, tanto no extremo superior como no extremo inferior, as chaves de fim de curso JSN1 e JSN2 devem cortar o comando.
13 – Circuito de abertura de portas. Quando a cabina nivela, ocorre a desenergização dos reles ut – urun , e a energização dos reles urta – urta2, responsável pela energização do motor MT de abertura de portas.
14 – Cancelamento de chamada. O acionamento mecânico do fecho EVR e a abertura de todos os contatos KV no andar se da no acionamento da rampa móvel pela porta da cabina. Os reles de chamada rc e re são desenergizados através do contato 2KV cancelando a chamada.
15 – Tempo para uma nova partida. No momento que a porta de cabina esta abrindo, o temporizador UZU é alimentado. Ao final da abertura da porta da cabina é cortada a alimentação do temporizador UZU, porem ele continua energizado por algum tempo ( 3s ). Para que a porta da cabina inicie uma nova partida, é necessária a energização do relê ut que é feita com a queda do temporizador UZU.
16 – Viagem em comando de revisão ( inspeção ) : DJU1 – DJU2 Quando o interruptor 1JU é acionado, o relê urju energiza e ocorre o bloqueio do relê urj, das chamadas, do circuito de 3-4 do relê e o botão DJU energiza. Quando os botões DJU1 e DJU2 são acionados, o elevador viaja em baixa velocidade e neste caso a direção de viagem é definida manualmente pelos botões DJU1 ou DJU2.
17. Cuidados especiais. Antes de iniciar os trabalhos no comando do elevador, faça o bloqueio elétrico e etiquetagem da chave geral conforme procedimentos de segurança. ( vide ATC C.00.03 ) •
Para evitar o surgimento de cargas eletrostáticas, o técnico não deve usar roupas de material de alto valor isolante. 17