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© 2010 - Todos os direitos reservados a Aldery Nelson Rocha Categoria: Política e Cristandade. Conscientização política segundo a Bíblia Produtor: Dr. Aldery Nelson da Silva Rocha Autor da Bíblia Revelada Di Nelson www.meujesus.com.br Texto bíblico usado: Bíblia Revelada Di Nelson 2010 Projeto Gráfico e Diagramação: Aldery Nelson Rocha
Esta obra é dedicada à leitura devocional e ao estudo coletivo em Seminários e Institutos Teológicos em língua portuguesa. Está proibida a reprodução dos textos aqui registrados, quer seja por instrumento de fotocópias ou por outro meio de comunicação escrita ou eletrônica ou por meio de redes sociais sem autorização do seu Editor.
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Salmo 144:12: Que nossos filhos sejam como plantas viçosas que crescem desde a sua juventude; e nossas filhas sejam pedras angulares, como pilastras lavradas para um palácio.
ISBN 978-1-5323-8648-0 - 2018
Brasil: Rua Francisco da Veiga, 60 Jardim Shangrilá, SP São Paulo, Brasil, 04846-030 Tel. (11) 59336338 01
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Pedidos: Internacional: www.familyhosanna.com 6505 Commercial Pkwy Woodstock, GA 30189 - USA
ÍNDICE Introdução, pág. 01 Capítulo 1 O homem que Deus elege, pág. 09 Capítulo 2 Conformismo e Fatalismo? pág. 19 Capítulo 3 Quem triunfará sobre os espinheiros? 27 Capítulo 4 Um grande investimento em José, pág. 49 Capítulo 5 O novo José não vem da prisão. Será criado no palácio de Faraó, pág. 55 Capítulo 6 O governo legítimo de Cristo sobre o mundo, pág. 61 Capítulo 7 Elejamos as nossas Oliveiras..., pág. 65 Capítulo 8 Cartas para Neemias, pág. 65 Capítulo 9 A oração de Ester, pág. 77 Capítulo 10 O Salmo da sua posse, pág. 79
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Salmo 144:12: Que nossos filhos sejam como plantas viçosas que crescem desde a sua juventude; e nossas filhas sejam pedras angulares, como pilastras lavradas para um palácio.
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Dedico este livro àqueles que servem como plumas republicanas da Justiça e como voz do Povo Brasileiro e que militam triunfantemente no meio dos lobos do Congresso Nacional. Àqueles homens e mulheres que são os nossos particulares motivos de orgulho e de oração.
Esta obra não foi patrocinada nem contratada por nenhum partido político ou candidato a nenhum cargo público. É um extrato dos meus comentários com o fim de orientar o nosso povo cristão diante das grandes decisões que deve tomar nesta tão importante Eleição-2018.
A INTRODUÇÃO
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Salmo 144:14: que as nossas vacas estejam sempre prenhes; nem haja assaltos, nem fuga, nem gritos de queixa em nossas praças.
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A conscientização de que vivemos diante de uma grande necessidade de mudanças nos falsos valores e vícios que imperam nos núcleos da sociedade será o princípio da libertação da escravidão brasileira, começando pela limpeza das ruas, pela erradicação da malandragem e da cartolagem, da insensibilidade dos líderes, do orgulho religioso, do repúdio egoísta do silêncio conjugal hipócrita e da estagnação que permeia a cultura pinchada pela corrupção e costurada pelos credos religiosos importados e carimbados como cultura brasileira. O conjunto dos costumes gera os hábitos e o conjunto dos hábitos gera a cultura, ou seja, o núcleo da cultura são os hábitos e esta cultura forma a sociedade brasileira. Os educadores estão nas escolas para educar cada estudante proveniente de suas casas muitas vezes sem nenhuma instrução, a não ser aquela que recebe pelas redes sociais, pela pobre TV aberta, e pelos amigos deseducados e grosseiros de suas ruas e guetos. Fazemos parte de uma sociedade cuja massa cerebral geralmente está cheia de exemplos de maus costumes comunicados por palavras ou recebidos como herança exemplar de seus pais, os quais também herdaram os mesmos costumes e hábitos de seus genitores. Isto quer dizer que se a criança entende que é normal jogar uma lata de coca-cola pela janela do ônibus porque o seu pai não foi punido por isso, mesmo conhecendo os prejuízos (provenientes daquele ato) que causarão à sua sociedade, acabará fazendo o mesmo; assim, todos farão o mesmo impunemente, transformando aquele vício em uma cultura iníqua da
nossa sociedade; esse mau hábito será rapidamente transformado em uma cultura daquela família e que logo se alastrará em todo o seu município, estado e nação. Assim, o libertador da sociedade brasileira deverá promover uma poderosa mudança de costumes que, por sua vez, vai gerar mudança nos hábitos, o que causará um poderoso impacto na cultura festeira e religiosa brasileira, tão sofrida e tão enganada. A cultura brasileira não pode ser representada por hábitos importados, por festas históricas mal contadas; mas, por uma cultura fruto de uma contribuição de mentes sãs e abertas para cooperar com a ciência, com a economia, com a política, resultante de uma verdadeira fé sem charlatanismo vivida por um povo livre e sadio de todas as maldições que recaem sobre a nossa nação, por falta de conhecimento cultural, ético e de seu Criador. A sociedade brasileira não pode ser conhecida apenas por suas culturas vocacionais produzidas sob as lágrimas de esperança, mas pela ciência inspirada nas suas vocações, pela estratégia da exploração industrial a nível nacional e mundial, gerando recursos para as nossas cidades. Os pedágios não podem ser fontes de renda de alguns governadores, políticos e ex-políticos. Eles têm de ser tomados e redirecionados às Escolas, Hospitais e Creches das regiões onde eles imperam como assaltantes dos proprietários de veículos que por elas passam. Esses valores devem ser distribuídos em títulos transferíveis nos quais se registra o seu beneficiário e o responsabiliza; da mesma forma as loterias, e todos os tipos de contribuição que hoje estão sendo administrados por alguns privilegiados: têm de ser direcionados unicamente para benefício social. E assim deve ocorrer em todas as outras áreas culturais que não são reconhecidas nem geram nenhum fruto. As igrejas de todos os tipos devem contribuir com a sociedade. Para não serem taxadas, devem contribuir de alguma forma para o bem do seu bairro, da sua cidade e do seu estado: Creches devem ser uma contribuição social das igrejas; assistências sociais devem ser o dever de cada denominação. Os templos ociosos devem ser Casa de saber e de Instrução e apoio social. A cultura brasileira não pode ser apenas admirada pela sua beleza ou criticada pela sua falta de objetivos, mas também pela grandeza de seus benefícios gerados em favor daqueles que a praticam; por isso, a cultura brasileira deve produzir e revelar cientistas, mestres, campeões, especialistas, produtores em todas as áreas da vocação nacional, a fim de acrescentar sobre a nossa cultura profundamente religiosa e esportista uma nova van6
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Salmo 144:15: Bem-aventurada a nação a quem assim sucede; bem-aventurada a nação cujo Deus é o Senhor Jeová.
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guarda econômica encontrada na disposição do brasileiro genial e que pensa e sonha em ter ao seu alcance outros meios técnicos para fazer aflorar a sua vocação e transformar em dinheiro os seus talentos, transformando os costumes, os hábitos e a cultura da sua sociedade em resultados que beneficiem e nutram as famílias, os municípios, as cidades onde têm o seu berço. Assim deixaremos de ser uma sociedade serviçal para ser uma sociedade protagonista, que dita as ordens, que age e causa reação, que produz, negocia e não vive implorando visto para melhorar de vida em outros países, porque o seu produto é indispensável e irrecusável, em que não somente dois ou três lucram, mas toda a sociedade ao redor. Este é o Brasil que estamos vendo renascer das cinzas, este é o Brasil dos sonhos dos brasileiros! Esta foi a mentalidade de José durante o seu governo. Ele mudou os costumes, assim ele mudou os hábitos e implementou uma cultura com novos produtores de provas que revolucionaram a mentalidade, a ciência e a arte que, sendo sustentáveis, geraram lucros, bênçãos e graça em favor da sua nação, diante do povo e do seu Deus no meio de um Egito onde todos os líderes, os políticos, os sacerdotes e toda a sua gente desconheciam o Jeová-Jiré, o Deus provedor, porque José aprendeu a transformar talentos em bens duráveis. Onde estão os homens hiatos entre José e Moisés? Você pode ser um desses. Vamos aproveitar a nossa oportunidade para escolher o homem que Deus escolheu.
Dr. Aldery Nelson Rocha
CAPÍTULO I O HOMEM QUE DEUS ELEGE
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PENSE NISSO Mas agora, por falta de um novo José, a escravidão havia chegado; e Israel deixou de ser pastor de ovelhas para ser fabricante de tijolos e construtor de cidades reais. Isso já aconteceu na Venezuela, na Nicarágua, na Rússia, na China, e quis acontecer bem perto de nós, na Bolívia.
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Assim como o Brasil de 2018, quando Israel pensava que seu serviço escravo perduraria para sempre e que Deus havia se esquecido de suas promessas, Deus lembrou-se de seu povo e veio cumprir a sua promessa. Mas ele precisava de um homem. Deus sempre precisa de um homem. Cabe a nós fortalecê-lo ou rejeitá-lo, assim como fizeram com Moisés no início de sua liderança entre os seus irmãos do gueto egípcio. Na verdade, a atuação de nosso Deus neste mundo deve ser através de um homem. Ele não quebra as suas leis. Ele quer realizar um trabalho inteligente, não mágico. Entre José e Moisés havia um hiato histórico que resultou na escravidão de Israel no Egito. Há um hiato moral no Brasil, e é hora de unirmos nossos esforços e aceitar a liderança do homem que Deus escolheu. Outras vozes aparecem para tirar o nosso foco e enfraquecer as possibilidades de tomarmos este governo para de fato governar para o povo brasileiro e não para um partido nem para uma ideologia primária e exclusivista. Nunca o povo cristão brasileiro gozou de tantos privilégios. Assim como o povo de Israel foi recebido com pompas de filho amado, sendo-lhe dadas as terras onde os rebanhos eram criados. Na terra de Gósen, os filhos de Israel estavam protegidos. Enquanto Israel tinha um José no governo, o povo de Deus tinha segurança e voz. Mas agora, por falta de um novo José, a escravidão havia chegado; e Israel deixou de ser pastor de ovelhas para ser fabricante de tijolos e construtor de cidades reais. Isso já aconteceu na Venezuela, na Nicarágua, na Rússia, na China, e quis acontecer bem perto de nós, na Bolívia. Quatrocentos e trinta anos haviam
se passado, mas trinta anos depois do tempo prometido (Gn 15:13-16), Deus ainda procurava o mesmo homem que havia escolhido oitenta anos atrás. Agora, estava mais velho; longe do Egito, porém mais experiente, e ainda mais preparado. Êxodo 3:2: “E apareceu-lhe o Anjo do Senhor Jeová no meio de uma chama de fogo, entre a sarça, e viu que a sarça ardia e, apesar do fogo, não se consumia.”
Deus começou a trabalhar com o homem que havia escolhido. Ele talvez ainda lembrasse alguma coisa relacionada ao seu chamado, depois de muito tempo, mesmo tão envolvido com o seu trabalho profissional. Deus trabalha com a curiosidade. Deus sabe como atrair o seu escolhido, sabe como chamar a sua atenção pela curiosidade. Quando Deus quer atrair um homem para si, sabe como trabalhar a sua curiosidade. Então, ele curiosamente se aproximou do sarçal – dos espinheiros – para ver por que a sarça não se consumia. Êxodo 3:3: Então Moisés, intrigado, disse: “Me aproximarei para ver melhor essa grande visão. Por que a sarça não se consome?”
Embora Deus trabalhe para atrair o homem que ele escolhe para cumprir o seu chamado no Egito, sua conversa particular é no tabernáculo da sua presença. Ele nos chama ao Egito, mas conversa conosco no seu Lugar santíssimo, porque o interior do sarçal era terra santa. Era lugar santo. Todo homem que Deus escolhe tem primeiro um encontro pessoal com Deus. Ele estava diante de seu Deus e não podia entrar sem transformação radical. Ele seria enviado ao Egito, mas nada do Egito poderia estar nele. Ele não poderia ser conhecido como o Moisés do Egito, nem como o Moisés de Midiã! Êxodo 3:4: E, quando o Anjo do Senhor Jeová viu que se aproximava para ver, do interior do sarçal o chamou: “Moisés, Moisés!” E Moisés respondeu-lhe: “Eis-me aqui”.
O Deus vivo veio para lembrar àquele que ele escolhera que o tempo para cumprir o seu chamado tinha chegado e isto era muito sério. Ele veio definir o propósito que tinha para ele, pois não podia esperar mais. Então Deus veio pessoalmente através do Anjo do Senhor. Uma das manifestações gloriosas de Deus é que onde ele estiver aquele lugar se transforma em tabernáculo; onde Deus estiver ele estabelece limites santos. Não pode qualquer um entrar nos limites estabelecidos por ele; somente o homem que Deus escolhe. Quer saber por quê? Porque quando Moisés 10
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chegou a Midiã ele tinha características de egípcio e foi reconhecido como tal; mas, com o passar dos anos, a sua vida foi sendo transformada. Deus não se importa com a condição presente do seu chamado no momento em que é chamado, ele sabe para onde o conduzirá; ele sabe o que fazer com o seu chamado e que tipo de transformação estabelecerá para ele, se o seu chamado estiver disposto a caminhar segundo os passos divinos. Ao tirá-lo do Egito, onde fora rejeitado pelo seu próprio povo, tinha preparado um lugar onde o transformaria segundo o seu propósito. Depois da Universidade de Midiã tudo nele era diferente: As reações, a linguagem, o caráter. Mas nele ainda havia algo que perdurava e não se separava dele, ou seja, suas sandálias ainda eram do Egito. Êxodo 3:5: E disse-lhe o Anjo: “Não te achegues para cá. Tira as sandálias de teus pés, pois o lugar onde estás é terra santa”.
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Esta é a mobilidade eclética do homem que Deus escolhe. Ele tem de aprender a se mover em todas as circunstâncias. Quando Deus chama o seu servo para liderar uma nação, ele deve aprender a arte da verdadeira Diplomacia.
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A transformação do homem que Deus escolhe começa no seu rosto e termina nos seus pés. Ele tinha de aprender a temer a Deus. Não adiantava colocar véus da hipocrisia para agradar os fieis e os infieis, pois tinha uma responsabilidade prioritária: representar o seu povo diante de Deus e diante de Faraó, isto é, diante de Deus e diante do Mundo. Esta é a mobilidade eclética do homem que Deus escolhe. Ele tem de aprender a se mover em todas as circunstâncias. Quando Deus chama o seu servo para liderar uma nação, ele deve aprender a arte da verdadeira Diplomacia. Ele não estava sendo chamado para ser pastor do Egito, ele estava sendo chamado para ser pastor de Israel e Juiz do Egito. Ele não representaria apenas o povo diante de Deus, ele representaria Deus diante do povo; ele não representaria o povo diante de Faraó, mas representaria Deus diante de seu
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opressor e o julgaria. O véu que Moisés usaria mais tarde era para falar com o povo, pois trazia a glória de Deus sobre seu rosto. Mas, para Deus não poderia usar o véu, ele teria que deixar esse véu cair diante da sua presença, pois o homem que Deus escolhe aprende a falar com Deus cara a cara. O homem que Deus escolhe conhece a história do Deus dos antepassados de seu povo, e isso se torna em uma senha inconfundível para ele. Êxodo 3:6: E acrescentou: “Eu sou o Deus de teu pai, Deus de Abraão, Deus de Isaque e Deus de Jacó”. E Moisés cobriu o seu rosto, pois temeu olhar para Deus.
Deus veio mostrar um relatório triste da situação do seu povo. Quando Deus faz o relatório, não tem rasuras, não tem sensacionalismo. Ele diz apenas: “ouvi o clamar do meu povo”. Não era o que Moisés sempre se perguntava? Então, Deus veio responder-lhe pessoalmente e, ao mesmo tempo, encarregá-lo como libertador do seu povo. Veja os verbos do texto abaixo: Deus “viu”, “escutou” e “conheceu”; são estas as coisas que ele faz em relação a seu povo. Êxodo 3:7: E disse o Senhor Jeová: “Tenho visto a aflição do meu povo no Egito, e escutei o seu clamor, por causa dos padecimentos que os seus exatores o submetem, pois conheço as suas dores”.
Então, Deus desceu. E quando Deus desce, sempre realiza grandes coisas. Não queira ser o alvo de Deus quando ele descer em busca de um servo escolhido para ser o líder de seu povo. Quando ele desce realiza grandes feitos, do Éden à encarnação, cada vez que desceu, grandes obras foram realizadas; o homem foi criado, disciplinado, autorizado, dividido, inundado e resgatado. Mas agora Deus desceu para levantar um libertador, e não voltaria para sua Casa sem ele; o cálice dos amorreus (“os inimigos do seu povo”) havia enchido, e isto não demoraria mais que setenta anos: Uma geração. E o povo já estava atrasado trinta anos. Êxodo 3:8: E desci para livrá-lo das mãos dos egípcios, e para levá-lo dessa terra para terra boa e larga, terra que emana leite e mel, onde vivem os cananeus, os heteus, os amorreus, os ferezeus, os heveus, e os jebuseus.
Deus ouviu o clamor do seu povo; e veio atuar. Quando Deus ouve o nosso clamor, ele age. Deus procurava o homem fugitivo. Ele tinha outros no Egito, mas o homem que Deus escolhera estava na universidade de Jetro, em Midiã. No relatório de Deus constava cada detalhe do sofrimento de seu povo: procurar palha, cavar o barro, amassar o barro, arrancar a 12
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lenha para os fornos, queimar os tijolos, assentar os tijolos. Ele descreveu cada detalhe da opressão, das ameaças, das chicotadas e das grosserias de todos os gêneros. Êxodo 3:9: Eis que o clamor dos filhos de Israel chegou, agora, diante de mim, e vejo a opressão que sofrem nas mãos dos egípcios.
O Deus do chamado agora convida; mas o seu convite é uma ordem. Seu chamado era para tirar o povo da escravidão do Egito. Nenhum homem que Deus chama está pronto quando quer, mas ele estará preparado quando Deus o transformar. Êxodo 3:10: Vem, agora, que eu te enviarei a Faraó para tirares o meu povo, os filhos de Israel, do Egito”.
Uma das provas de sua transformação pessoal era a falta de conhecimento de quem ele mesmo era, quem era o Moisés? O homem preparado nas grandes universidades do Egito (At 7:22), agora, não sabia quem era. Quando perguntamos a Deus quem somos, Deus responde-nos: Não és tu quem vives! Sou eu quem vive em ti. Em mim irás, e Eu sei quem Eu sou.
PENSE NISSO O homem preparado nas grandes universidades do Egito (At 7:22), agora, não sabia quem era. Quando perguntamos a Deus quem somos, Deus responde-nos: Não és tu quem vives! Sou eu quem vive em ti. Em mim irás, e Eu sei quem Eu sou.
Êxodo 3:11: “E Moisés lhe respondeu: Mas quem sou eu para ir a Faraó e livrar os filhos de Israel do Egito?”
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Toda a grande missão de um homem que Deus chama para liderar uma Nação resume-se em tirar o povo da condição de escravo e transformá-lo em senhor das fontes de sua angústia, a fim de que o livre, e o aproxime de Deus para que aprenda a adorá-lo como seu Deus através dos líderes de sua fé. A grande missão política de um homem é tirar o povo da vida sem saneamento do Egito, da vida sem assistência básica do Egito, sem sociabilidade, sem educação, sem nenhum padrão de vida, que infla a escravidão, e trazê-lo à vida social, a fim de
aprender desde a higiene que gera saúde até a descoberta de seu potencial como cidadão de sua nação, para que em liberdade seja apresentado à presença de Deus, no seu monte, por seus sacerdotes; e ali Deus o orientará sobre tudo com as suas leis civis, sociais, culturais, profissionais e educacionais, onde todos, líderes, sacerdotes e o povo estão subordinados. Nisto se resume a vida do homem que Deus escolhe. Êxodo 3:12: E replicou-lhe o Senhor Jeová: “É que eu estarei contigo, e este será o sinal de que eu te enviei: Quando tiveres tirado o povo do Egito, rendereis culto a Deus neste monte e então verão”.
Ser representante eficiente e eficaz diante de Faraó, e ser representante de Deus diante do próprio povo não é tarefa fácil. Não é manejar uma religião, mas manejar a Lei para o povo. Moisés sabia que o povo, embora escravo, era exigente. Por isso Moisés requeria uma garantia; então, nenhuma garantia seria melhor do que o Nome de Deus. O homem que Deus escolhe para governar uma nação como legislador deve conhecer o Nome de seu Deus, pois o povo conhece a senha, e a senha estava no Nome. O Nome continha uma senha que revelava o nome em três dimensões, em três tempos, em um só; então, Deus lhe revelou a senha. O homem que Deus escolhe para liderar uma nação conhece a senha do Nome. Êxodo 3:13: “E disse-lhe Moisés: Está bem. Irei aos filhos de Israel e lhes direi: O Deus de vossos pais me enviou a vós, mas se me perguntarem qual é seu Nome, que lhes direi?”
Quando Jesus ressuscitou dentre os mortos, recebeu o poder de usar este Nome (Ap 1:8). Este Nome enviara Moisés a seu povo e a Faraó. O homem que Deus escolhe para liderar uma nação não vai à luta sem nada a temer. Ele tem a senha do Nome, e o Nome tem poder. Aquele que o envia lhe dá o Nome como chave. Nenhum homem que Deus escolhe para liderar uma nação pode entrar na luta contra Faraó sem a senha do seu Nome, a mesma senha que Jesus usou quando se levantou dentre os mortos, a mesma senha que lançou demônios ao piso, a mesma que derrubou os soldados de Roma ao solo. Se o povo de Deus, embora escravo no Egito, souber que o seu libertador conhece o código do Nome, crerá na sua mensagem e aceitará o desafio. Êxodo 3:14: E Deus lhe respondeu: “O EU SOU O QUE SOU”. E disse mais: “Assim dirás aos filhos de Israel: O EU SOU O QUE SOU (“QUE ERA E QUE SEREI”) me enviou a vós”. 14
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Este Nome era fruto de grande conquista. Ele havia conquistado Abraão, Isaque e Jacó. Tinha sido Deus de cada um deles. E neste Nome havia poder, e Jesus Cristo honrou este nome, e cada homem que Deus escolhe passa a representar este nome, antes de representar o seu povo. Êxodo 3:15: “E acrescentou: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor Jeová, Deus de vossos pais, Deus de Abraão, Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, enviou-me a vós. Este é o meu Nome para sempre e este é o meu Memorial de geração em geração”.
Deus chama o homem de sua escolha e revela o seu sofrimento, pois o sofrimento de seu povo é o seu sofrimento (Is 63:9). Os anciãos do povo de Deus devem ser reunidos para saber que Deus tem visitado o seu povo; e Deus conhece o que tem acontecido com o seu povo no Egito. Quando Deus faz uma visita, ele resolve. Quando visitou o Éden, resolveu; quando visitou babel, resolveu. Agora, ele visita o seu povo, e vai resolver.
PENSE NISSO Deus o orientará sobre tudo com as suas leis civis, sociais, culturais, profissionais e educacionais, onde todos, líderes, sacerdotes e o povo estão subordinados. Nisto se resume a vida do homem que Deus escolhe.
Êxodo 3:16: “Vai e reúne os anciãos de Israel e dize-lhes: O Senhor Jeová, Deus de vossos pais, Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, apareceu-me dizendo: Eu vos tenho visitado e contemplei o que vos tem sido feito no Egito...”
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Ao ler Gênesis capítulo quinze, entendemos que o tempo prometido por Deus a Abrão era de quatrocentos anos. Mas quando Moisés já tinha quarenta, ainda faltavam dez anos para completar-se os quatrocentos anos da promessa, e Moisés estaria pronto em mais dez anos. Com os acontecimentos negativos que envolveram Moisés e o egípcio muitas coisas mudaram e Moisés fugiu de Faraó. Depois que ele fugiu para Midiã, o povo teve de esperar mais quarenta anos, perfazendo-se quatrocentos e trinta anos.
Êxodo 3:17: “...e vos tenho prometido: Eu vos livrarei da opressão do Egito e vos levarei à terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus; terra que emana leite e mel”.
Deus promete que o povo ouvirá a sua voz nestas condições. Ele identifica-se com o seu Nome, diz que lhes apareceu. Faraó teria diante de si um Nome. Esta era a ordem de Deus: Revelar o seu Nome. A libertação consistia em sair do Egito caminho de três dias: Os dias que nos separam do Egito são os dias da paixão de Cristo, os quais revelam nossa morte para mundo e a nossa ressurreição para Deus. O homem que Deus escolhe para liderar uma nação tem dois objetivos: Dar uma melhor condição de vida ao povo e providenciar circunstâncias de liberdade para que este povo busque a Deus. O homem a quem Deus escolhe deseja ardentemente tirar o seu povo das condições de escravidão e conduzi-lo a uma condição de cidadania digna, e criar circunstâncias baseadas na liberdade ética que o conduza a Deus voluntariamente, depois do exemplo de seus líderes. Uma das nações consideradas de Primeiro Mundo, a Inglaterra se tornou hoje em um deserto espiritual. Abandonou o seu Deus e as crianças deixaram de nascer. O povo deixou de crescer. Hoje, os indianos, os africanos, os árabes estão povoando aquela nação, roubando a sua cultura, porque inventaram leis que eliminam Deus de sua nação. Rejeitou os homens que Deus escolheu, e agora, está pagando um alto preço por sua pródiga vida. A Inglaterra está se chafurdando com os benefícios estendidos a povos que não são o seu povo; a população heterogênica faz filas em busca de benefícios, e isso está pesando nos pressupostos da nação. Mas Deus está fora de seus propósitos; o povo tem benefícios, mas nenhum líder conduziu aquela nação de volta a Deus. Não adianta procurar estabelecer benefícios em favor de um povo, se o povo não quiser seguir os seus líderes, a fim de comparecer ao encontro com Deus para comungar com o seu Criador. Todos os líderes cristãos deveriam observar esta palavra; não basta ter um líder temente a Deus se os seus assessores sociais, educacionais e espirituais não o temem também. Êxodo 3:18: “E ouvirão a tua voz e irão, tu e os anciãos de Israel, ao rei do Egito e lhe direis: O Senhor Jeová, Deus dos hebreus, nos apareceu. Permita-nos que vamos caminho de três dias pelo deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao Senhor Jeová, nosso Deus”. 16
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O homem que Deus escolhe deve ter em mente a sua dupla missão: tirar o seu povo da escravidão e conduzi-lo a Deus. Então sua missão na terra terá sido satisfatória. PENSE NISSO Uma das nações consideradas de Primeiro Mundo, a Inglaterra se tornou hoje em um deserto espiritual. Abandonou o seu Deus e as crianças deixaram de nascer. O povo deixou de crescer. Hoje, os indianos, os africanos, os árabes estão povoando aquela nação, roubando a sua cultura, porque inventaram leis que eliminam Deus de sua nação. Rejeitou os homens que Deus escolheu, e agora, está pagando um alto preço por sua pródiga vida.
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CAPÍTULO 2 CONFORMISMO E FATALISMO? “E estas coisas lhes aconteceram como em figuras para nosso exemplo, e foram escritas para admoestar-nos, porque para nós são chegados os fins dos séculos” (1 Co 10:11).
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O homem que Deus escolhe muitas vezes é chamado não porque já está pronto, mas porque Deus tem poder para prepará-lo; mas, a preparação do seu futuro ambiente de governo acontece antecipadamente.
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José passou por uma grande prova até chegar ao governo. A fartura e a fome aconteceriam de fato e aconteceriam em tempos longínquos, mas Deus trabalha sob planejamento e, desse modo, antecipadamente, providenciou pontualmente o administrador dos celeiros do mundo escolhendo um de seus filhos, com o fim de abençoar o seu próprio povo e o mundo de então. Quando Deus escolhe um homem para dirigir uma nação ele não somente abençoa o seu povo, mas toda a nação. Cabe a esta nação requerer dele a continuidade dessas bênçãos ou não. O homem que Deus escolhe muitas vezes é chamado não porque já está pronto, mas porque Deus tem poder para prepará-lo; mas, a preparação do seu futuro ambiente de governo acontece antecipadamente. O que seria melhor para José? Estar na casa de seu pai, desfrutando o favoritismo de seu pai, enfrentando as cenas criminosas do ciúme de seus irmãos ou na cova onde foi lançado por causa da inveja de seus parentes? O que seria melhor? Estar na cova, de onde sairia nos carros dos midianitas vendido como escravo ao Egito ou ser morto por alguma fera? O que seria melhor para José? Ser levado naquela tarde ensolarada, banhado de lágrimas inconsoláveis, e ser jogado no meio dos frascos de bálsamos de Gileade, sentindo o galopar dos camelos, indo em direção ao palco de seu propósito ou voltar para casa são e salvo de onde, nunca mais, seria protagonista do propósito de Deus?
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O que seria melhor para José? Estar na casa de Potifar e ali demonstrar a sua habilidade na administração fiel de seu futuro súdito e aprender a como triunfar sobre a concupiscência, ou morrer na cova da prostituição? O que seria melhor para José? Ser levado à prisão, que era o último estágio de sua preparação, onde interpretar sonhos seria a sua grande arma na escalada de seus ideais, ou permanecer na casa de Potifar vivendo dissolutamente? O que seria melhor para José? Estar na prisão, servindo ao carcereiro ou avançar um pouco mais e tornar-se o governador do Egito? Todas essas escolhas acontecem sequencialmente. E cada estágio gera uma escolha; e cada escolha é uma aproximação da realização dos projetos divinos em sua vida. Assim somos levados, mas somente sob plena obediência é que entenderemos o propósito de Deus. Ao perseguir a obediência encontramos a bênção. O homem que Deus escolhe sabe honrar, sabe decidir, sabe escolher. O homem que Deus escolhe vai até onde a sua visão alcança, e o seu sucesso é determinado pela visão que o inspira e pelo preço que está disposto a pagar. José chegou, enfim, à prisão. Ali, era o teste final: Recebeu as chaves do cárcere. Mas ele já havia aprendido que quem nos liberta é Deus e não a nossa própria força. O tempo que Deus utilizou para introduzir José no Egito foi o suficiente para amadurecê-lo. Quando José chegou ao poder, todos haviam amadurecido, inclusive o seu pai e os seus irmãos. Deus trabalha simultaneamente com todos: com os oprimidos e com os opressores, sendo que os opressores sofrem mais. Os opressores não sabem cantar e nos pedem canções. Depois de toda a grande obra que José fez no Egito, não foi levantado um sucessor. José tampouco se interessou em discipular alguém. Não creio que este foi o caso de José, mas alguns líderes amam tanto o poder que jamais se preocupam com os dias do porvir; falo dos atuais líderes: o poder político gera neles um sentimento de eternidade, mas são perenes como a flor. Esta foi a grande diferença entre José e Moisés. Mas, onde estava o “Josué” de José, e onde estava o “Eliseu” de Josué? Tanto José como Josué não deixaram sucessores. Josué optou pela velha atitude de muitos líderes na História: deixar o povo escolher o que quisessem; José esperou que seus filhos crescessem, mas eles não quiseram o governo (embora hoje, querendo ou não, o pai adicto da política geralmente obriga um de seus filhos a dar continuidade à dinastia de seus prazeres mundanos sustentados pela politicagem, impondo sem dó mais frustração ao povo que diz representar, mesmo que ele não tenha nenhuma vocação para tal); os 20
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filhos de José tinham vocação para a guerra, para a conquista dos povos. Em outros casos, até há sucessores, mas há também outros que anelam o mesmo poder que estes e os procuram, os identificam e os matam no berço de sua preparação, usando de suas artimanhas, conspirações e o que há de similar a isso. 1 Coríntios 10:6,11: (Primeira vez) Mas estas coisas aconteceram para nosso exemplo, figuradamente, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. (Segunda vez) E estas coisas lhes aconteceram como em figuras para nosso exemplo, e foram escritas para admoestar-nos, porque para nós são chegados os fins dos séculos. (Rm 13:11; Fp 4:5; Nm 11:4,34; Sl 106:14.)
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Alguns justificam dizendo que Deus dirigia o propósito do povo segundo uma determinação fatalista e exigia do povo o conformismo e que não havia em José uma intenção de continuidade governamental no Egito. Havia sim intenção política no coração do grande governante José, seja na terra da promessa ou fora dela. Vemos esta intenção em José quando se entristece com o seu pai quando este cruza as mãos para abençoar o seu filho menor em lugar de seu primogênito.
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Alguns justificam dizendo que Deus dirigia o propósito do povo segundo uma determinação fatalista e exigia do povo o conformismo e que não havia em José uma intenção de continuidade governamental no Egito. Havia sim intenção política no coração do grande governante José, seja na terra da promessa ou fora dela. Vemos esta intenção em José quando se entristece com o seu pai quando este cruza as mãos para abençoar o seu filho menor em lugar de seu primogênito. José apenas se preocupa com a temporariedade de sua estadia no Egito quando estava no leito de morte, ao lembrar-se das palavras de seu pai; foi quando chamou os anciãos do seu povo e rogou que não o deixassem no Egito, que levassem os seus ossos com eles. Verdadeiramente havia um tempo limite para o povo permanecer no Egito, assim como há também para cada um de todos nós que vivemos neste mundo; mas não é por isso que vamos nos conformar com este século nem estabelecer um conformismo religioso miserável em nome de uma falsa fé nas mãos dos opressores e seus
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partidos. Repito: havia um tempo limite para o povo estar no Egito, mas não havia uma palavra determinante de que o povo seria escravo. É claro que a presciência de Deus por amor a Abraão o avisou, mas não foi uma determinação fatídica divina. Ao cair no conformismo chegamos ao fatalismo, o qual proclama a Deus como amante do sofrimento do seu povo, e isso não é verdade. Não era propósito de Deus que o seu povo fosse escravo, isto aconteceu por erros estratégicos de liderança ou pela falta dela, por causa do conformismo e da doutrina do fatalismo que impera nos crentes de todos os tempos. Por isso, a maioria deste povo sente inveja dos fieis que prosperam justa e corretamente como Abraão, Jó, Davi, Barsilai, Obede, Zebedeu, Nicodemos e José de Arimateia em sua vida comum, entre outros. Não permitir o mal foi uma preocupação de Jesus para o seu povo do NT. Esta foi a sua preocupação quanto ao seu povo de hoje. Por esta razão, ele rogou ao Pai que não o tirasse do mundo, mas que o livrasse do mal; mesmo que eles não fossem do mundo, pediu ao Pai que não os tirasse do mundo (Jo 17:10-16). Aqueles que creem nisso, amém. Aqueles que preferem o conformismo, que saibam administrar o seu fatalismo. Eu prefiro influenciar segundo a fé de Cristo. Ele tem um propósito temporário neste mundo para o seu povo: a evangelização e esta deve ser feita sob a paz. Ele não deseja que soframos sempre sob o poder do mal, embora o sofrimento seja um grande empurrador de todos nós. Mas, se porventura ele permitir que soframos é porque temos falhado em alguma faceta, e uma dessas facetas é deixar de orar por nossos governantes para que tenhamos paz. A nossa oração nos ajuda a escolher bons governantes. Pois Deus pode usar um líder segundo o seu amor e mediante a sua paz para o nosso bem, mas pode levantar um tirano que nos puna por nosso conformismo e falta de propósito que glorifique o seu nome, e um deles é a evangelização de nossa nação. Não sou com isso defensor do hedonismo, mas creio que sempre haverá um grupo que não se dobrará a Baal. Lemos em Êxodo que, no decorrer de sua história, houve alguns acontecimentos que trouxeram um orgulho equivocado ao povo. Êxodo 1:6-7: “E morreu José e também todos os seus irmãos e toda aquela geração. E todos os filhos de Israel foram fecundos e se multiplicaram, fortalecendo-se cada vez mais, e o país se encheu deles”. 22
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PENSE NISSO O povo pensou que se crescesse e se tornasse poderoso em meio a uma nação que, no passado, foi salva da fome por causa de um de seus grandes patriarcas, estaria infalivelmente seguro. Cometeu o mesmo erro que estamos cometendo hoje: A igreja brasileira se multiplica de forma assustadora, torna-se poderosa, e causa medo. Mas, assim como Israel no Egito, a igreja brasileira está condenada a tornar-se escrava de Faraó, se não tiver um José. Não basta crescer, não basta se multiplicar: Sem um José no governo, haverá escravidão.
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Embora tenhamos uma grande tipologia aqui (1 Co 10:6,11), este texto também realça uma grande falha do povo de Deus, ainda que sabemos que Deus não facilita as coisas para os campeões. O povo pensou que se crescesse e se tornasse poderoso em meio a uma nação que, no passado, foi salva da fome por causa de um de seus grandes patriarcas, estaria infalivelmente seguro. Cometeu o mesmo erro que estamos cometendo hoje: A igreja brasileira se multiplica de forma assustadora, torna-se poderosa, e causa medo. Mas, assim como Israel no Egito, a igreja brasileira está condenada a tornar-se escrava de Faraó, se não tiver um José. Não basta crescer, não basta se multiplicar: Sem um José no governo, haverá escravidão. Está acontecendo na China, na Rússia e na Nicarágua. O povo evangélico teme honrar os seus heróis e os confunde com ídolos. É como se Israel cuspisse na estátua de Davi e dissesse que ele nada representa! Um povo sem herói é um povo sem história e por isso não pode ser respeitado. O povo de Israel não divulgou o nome de seu herói, nem evangelizou o Egito nos dias da sua grande fome, e o Egito ficou sem saber a importância de José na sua história. Apesar de tudo, vemos o conformismo no meio do povo; eu entendo que, pelo tempo de aflição, o povo acaba se conformando e aceitando o sofrimento em nome da sua fé e por fim culpa indiretamente a Deus pelo sofrimento de uma nação; assim vivem dezenas de nações subjugadas sob o poder de um tirano, de uma família ou de um partido. Alguns sugerem que Deus já tinha decretado para Abraão e para a sua descendência a escravidão no Egito e que ela fazia parte do plano de Deus. Minha resposta para esse conformismo é esta: Deus não decretou nada, ele apenas avisou a Abraão a respeito da aflição que o povo passaria
sem líder, depois de José. Ele apenas avisou que eles seriam (1) peregrinos, (2) oprimidos e (3) afligidos. A aflição sempre está presente quando estamos longe da nossa terra. Justamente por isso que Deus lhe avisou. Mas Deus não decretou essa escravidão, isto é, Deus não determinou que eles fossem escravos, Deus avisou que falhariam no triunfalismo por serem muitos e que ninguém os subjugaria; mas o inimigo viu aquele crescimento como uma oportunidade de escravizá-lo; dessa forma, Deus avisa Abraão com antecedência. Se fosse uma determinação, Deus teria falhado, pois ele disse que seriam afligidos por 400 anos, mas de fato foram 430 (Gn 15:13; Êx 12:41-42). Há uma explicação para isso, pois Deus jamais falha, especialmente quando decreta sobre algum tema. Houve, sim, uma grande necessidade de um líder. A necessidade de um líder foi tão grande que ele teve de ir buscar e chamar a Moisés em Midiã. É uma pena que não entenderão esta parábola profética para o Brasil. Mas não me importo, continuarei a profetizar. O exclusivismo de Israel o escravizou, mesmo multiplicado, mesmo forte, mesmo incontável como a areia do mar. Não devemos nos esquecer de divulgar os nomes de nossos verdadeiros Josés nem deixar de levantar os seus substitutos. O povo cresceu e se multiplicou crendo que os seus números e que a sua força como povo eram suficientes para ser respeitado ou para ser tomado em conta politicamente. Na verdade, pelo fato de não ter um novo José para estar diante do novo rei, deu ao Egito a oportunidade de transformá-lo em escravo. Êxodo 1:8: “Entretanto, levantou-se no Egito um novo rei, que não havia conhecido a José”.
Está claro que enquanto estamos na periferia do propósito não fazemos frente ao reino das trevas; mas quando crescemos, e nos tornamos vistos e temidos, necessitamos de um José. O medo do inimigo é a nossa liberdade em Cristo e as mudanças que podemos fazer com os nossos próprios recursos, mas não adianta crescer no território do inimigo, sem ter um representante. Devemos entender que no Egito, em Babilônia ou na Pérsia, necessitamos de um José, de um Moisés, de um Daniel, de um Neemias ou uma Ester. Sem representantes não será vantajoso ao povo ser grande, forte e numeroso. O poder da família de Deus, como o sal aspergido sobre o Egito e sobre o mundo, ainda é fundamental. Israel tinha tribos, a Igreja tem famílias. Por que o mundo teme o poder da família? Por que é contra a família que todos os partidos de esquerda lutam? A maioria dos mili24
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tantes de esquerda sente-se ofendida e frustrada quando ouve falar da importância da família. Há sempre um caso a lembrar que ressuscita traumas não resolvidos na família deles e que muitos deles odeiam. Mas, a família deles serve para ser laranja de seus desvios financeiros quando estão no poder, isto é, de seus maus negócios. Êxodo 1:9: E o novo rei disse a seu povo: “Eis que o povo de Israel cresce cada vez mais e tornou-se mais forte que nós”.
A BRDN descreve no seu comentário: “Dois tipos de perseguição começaram. A perseguição externa e a perseguição interna. Mas toda perseguição externa é benéfica, veremos por quê. O medo do inimigo é a nossa liberdade. Mas a História já provou que a perseguição externa gera um efeito contrário. Faraó reconhece a força do povo de Jacó, mas também sabe que o povo de Deus, geralmente, não tem heróis, nem representantes. Por outro lado, a preocupação de Faraó é que o povo de Jacó não seja liberto do Egito, pois é bom como escravo em todas as áreas. Mas Faraó não tem conhecimento de que é ele quem vai criar, na sua própria casa, o libertador de Israel”. Quem lê entenda a parábola.
Mesmo sob perseguição, vejamos “como Deus está transformando um povo agrícola, habituado a tendas, em um povo construtor de cidades; como Deus quer utilizar os nossos recursos para a sua glória no amanhã; tudo valerá! Depois de algum tempo, Faraó descobriu que a perseguição exter25 25
O medo do inimigo é a nossa liberdade. Mas a História já provou que a perseguição externa gera um efeito contrário. Faraó reconhece a força do povo de Jacó, mas também sabe que o povo de Deus, geralmente, não tem heróis, nem representantes. Por outro lado, a preocupação de Faraó é que o povo de Jacó não seja liberto do Egito, pois é bom como escravo em todas as áreas.
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Êxodo 1:10: Atuemos, pois, astutamente com ele, a fim de impedir que siga multiplicando-se; não aconteça que haja guerra e ele se alie com os nossos inimigos e peleje contra nós e, depois de vencer-nos, consiga retirar-se da terra”.
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na não funcionou. E daí? Deus não vai cobrar todo o sofrimento imposto sobre Israel? Sim, espere, será na saída do Egito. Faraó há de pagar nas profundezas lamacentas do mar Vermelho, cada movimento dos escravos israelitas sobre o barro, cada tijolo fabricado. José criou os grandes armazéns, mas eles não se lembravam de José por falta de memoriais. Um dos nossos perseguidores disse que não há indícios de que José viveu no Egito, muito menos de que foi governador ali. Ora, meu amigo, o estrago que Moisés e seu povo fizeram no Egito na ocasião da primeira páscoa realizada em suas terras foi tão grande que eles quiseram apagar da História a sua passagem por ali, da mesma forma que o Anticristo o fará depois da saída da igreja-organismo deste mundo. Mas, de qualquer forma, veja que falta nos fazem os nossos memoriais. Deus é um Deus de memoriais, ele sabe por que os memoriais são importantes. O povo de Israel havia se especializado na fabricação de tendas, porque Deus tinham um propósito nisso futuramente.” Êxodo 1:11: Então puseram sobre os hebreus arrecadadores de tributos e maiorais de trabalhos forçados, obrigando-os a edificar cidades das tendas (“de armazenamento”) para o faraó, a saber, Pitom (“a cidade de justiça”) e Ramessés.
Já há muitos anos militando grandes batalhas posso falar com autoridade, mesmo sabendo que muitas são as justificativas, e até bíblicas, continuarei lutando e procurando os Sete, os Enos, os Semitas, os Josués, os Davis, os Natãs, os Salomões, os Eliseus, os Neemias, os Joões Batistas, os Lucas, os Saulos, os Apolos, os Gaios, os Gamalieis, os Arimateias. Eles existem, e estão no nosso meio e poderão fazer uma grande diferença neste tempo do fim.
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CAPÍTULO 3 QUEM TRIUNFARÁ SOBRE OS ESPINHEIROS? Em relação aos benefícios a memória do povo é muito curta e quanto aos malefícios a memória do povo é “indeletável”, e Deus sabe disso. Diante de um líder justo, o povo concorre à justiça, e diante de um líder injusto, impera a injustiça. Gideão foi um líder razoável em um tempo difícil, quando todos rejeitavam a oportunidade de governar. Os compromissos eram tamanhos não somente diante da dívida pública bem como perante as nações de quem Israel era tributária. Governar era uma palavra pejorativa, e não se encontrava um homem corajoso que tomasse as rédeas de uma nação contaminada, corrompida no meio de seus desejos de concupiscências. Os conformistas, entre eles os “teólogos e mestres”, dizem que aquela era a vontade de Deus e os fatalistas dizem que tudo já estava profetizado e que não haveria esperança de mudanças.
PENSE NISSO A falta de um profeta e de um líder nacional era notória. E os grandes reis vitoriosos sempre governaram com um profeta ou com um conselheiro. Davi governou com dois profetas, como Natã e Gade, e ainda com dois conselheiros: Aitofel e Husai. Salomão tinha vinte e quatro conselheiros. O Conselho é a força de um líder.
Juízes 8:33: E ocorreu que logo que Gideão morreu, os filhos de Israel se perderam novamente em busca de Baal (“senhor”) e fizeram de Baal-Berite (“senhor da aliança”) o seu deus.
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A falta de um profeta e de um líder nacional era notória. E os grandes reis vitoriosos sempre governaram com um profeta ou com um conselheiro. Davi governou com dois profetas, como Natã e Gade, e ainda com dois conselheiros: Aitofel e Husai. Salomão tinha vinte e quatro conselheiros. O Conselho é a força de um líder. O Conselho é um grande elemento profético no governo; e ele não é votado, é formado por pessoas que não estão ali por serem amigas do governante, mas porque
são amigas íntimas de Deus. Às vezes um é necessário, às vezes dois. Mas não deve faltar um conselho profético entre o líder e o povo. O profeta caminha adiante do governo, assim como Elias ia adiante dos carros de Acabe. O profeta vê o que o líder comumente não vê, e feliz é o líder que tem ao seu lado um profeta e um conselheiro, e quando eles faltam: o povo se corrompe. Juízes 8:34: “E os filhos de Israel não se lembravam do Senhor Jeová, seu Deus, o qual os havia livrado de todos os seus inimigos em todas as partes.”
A falta de reconhecimento e a grande ingratidão do povo foram as marcas do povo desde os dias de Moisés. E este espírito perdurou em toda a história. Se contarmos a história que envolve os dias dos juízes de Israel, veremos que o povo viveu mais como escravo e tributário das outras nações do que na liberdade que sonhava. A sua ingratidão era tamanha que Deus os entregava continuamente nas mãos de seus inimigos. Não era fatalismo, era o resultado do seu relacionamento com o seu Deus. Juízes 9:1: E foi Abimeleque, filho de Jerubaal, a Siquém, aos irmãos de sua mãe, e falou com eles, e com toda a família da casa do pai de sua mãe, dizendo:
Os homens falsos procuram conselheiros sensatos; os homens mentirosos fazem campanhas buscando apoio na verdade, mas governam com a mentira. A cidadania de Abimeleque era o seu trunfo, e a sua filiação era a sua força. Como filho de Gideão, ele se sentia o próprio digno de toda honra. É claro que entre os setenta havia quem pudesse governar, mas ele se apregoava melhor do que setenta filhos de seu pai. O povo ressentido é caidinho por líderes insensatos e loucos. A omissão de determinados homens de bem abre a porta para as gangs do poder. Juízes 8:35: “tampouco mostraram apreciação para com a casa de Jerubaal (“deixe Baal contender”), a saber, de Gideão (“talhador”), conforme a bondade que ele havia mostrado para com Israel”.
Em todas as nações sempre se apresentam alternativas maléficas com caras benéficas. Elas não têm vergonha de fazer propostas indecentes. Juízes 9:2,4,5: “Rogo-vos que faleis aos ouvidos de todos os homens de Siquém: O que é melhor para vós, que reine sobre vós setenta homens, todos os filhos de Jerubaal, ou que reine sobre vós um só homem? Lembrai-vos também de que eu sou vosso osso e vossa carne. E deram-lhes setenta siclos de prata da casa de Baal-Berite 28
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(“senhor da aliança”) com os quais Abimeleque pegou homens ociosos e levianos, que o seguiram. E foi à casa de seu pai em Ofra e matou a seus irmãos, filhos de Jerubaal, que eram setenta pessoas, sobre uma mesma penha, salvo a Jotam (“Jeová é perfeito”), o filho menor de Jerubaal, que se escondeu.”
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As mães dos governadores sempre tiveram grande influência sobre a vida de seus filhos. As mães hoje são representadas pela mídia. Eles criam seus filhos candidatos para regerem segundo o seu conselho matriarcal e corrupto. Hoje, quem tem mídia faz o seu eleitorado. Estas mães são a internet, a rádio, a TV, e todos os instrumentos de comunicação, especialmente os que mamam nas tetas do Governo.
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As mães dos governadores sempre tiveram grande influência sobre a vida de seus filhos. As mães hoje são representadas pela mídia. Eles criam seus filhos candidatos para regerem segundo o seu conselho matriarcal e corrupto. Hoje, quem tem mídia faz o seu eleitorado. Estas mães são a internet, a rádio, a TV, e todos os instrumentos de comunicação, especialmente os que mamam nas tetas do Governo. Quem goza do poder dessas mães está a meio caminho do poder, embora saibamos que o povo de hoje está bem informado também e com a mídia alternativa nas mãos. E o objetivo deste opúsculo é servir de conselho profético para o povo de Deus nesta hora crucial, onde os “Moisés” do povo de Deus, que representam a varonilidade do nosso povo, estão sendo lançados vivos no “rio Nilo” sem arca e sem o auxílio de Miriãs. Os ímpios procuram ímpios e falsos justos que procuram facilidades como o Levita de Juízes 21; ímpios se entendem com ímpios. Os homens de Siquém e os homens de Bete-Milo procuravam um líder semelhante a eles. De certa forma eles são um exemplo, pois sabem que se não se unirem não estabelecerão os seus propósitos. Um dos grandes exemplos dos homens de Babel foi a sua união. Deus mesmo testemunhou dizendo: “Não há resistência se eles estiverem unidos”. Grupos
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de interesses unidos geralmente saem fortalecidos nas suas batalhas. Mas o povo evangélico ainda não entendeu esta estratégia tão simples, e conta com tantos exemplos na história bíblica. Juízes 9:3: “E os irmãos de sua mãe falaram sobre ele aos ouvidos de todos os homens de Siquém todas estas palavras, e seus corações se inclinaram em seguir a Abimeleque, porque disseram: É nosso irmão”.
O jogo político de Abimeleque é uma inspiração para os anticristos da atualidade. Os homens com interesses espúrios sujeitos à sua própria impiedade estão mais dispostos a investir nos seus porta-vozes políticos que eles encontram nos bares e nos mais diversos centros de antros do que o povo de Deus na sua disposição em investir em homens de valor nascidos das suas ramagens, ou em suas “oliveiras”, ou em suas “videiras”. Os homens ociosos e levianos têm seus interesses e estão à procura de representantes, os quais eleitos tornam-se seus escravos no poder. Juízes 9:6: E se reuniram todos os homens de Siquém e todos os homens de Bete-Milo (“casa do forte”), e fizeram rei a Abimeleque, junto ao carvalho do pilar que havia em Siquém.
Mas quando há uma predição e um fiscal equilibrado e temperado no conhecimento e na sabedoria, os ímpios não governam em paz. Eles conhecem, embora ímpios, que há poder nas palavras de um homem que tem conhecimento dos planos de Deus para a Nação. No meio de grandes manobras, o Todo-Poderoso não fica sem testemunhas. Deus levantou Jotam para profetizar a mais atual de todas as profecias políticas da Bíblia: • A PARÁBOLA ATUALIZADA DE JOTAM E O BRASIL DE HOJE Juízes 9:7: E quando disseram a Jotam, este subiu ao cume do monte Gerizim (“cortes”) e dali gritou e disse-lhes: “Escutai-me, homens de Siquém, para que Deus os ouça”.
Esta é uma parábola que apregoa a insensibilidade do justo brasileiro diante da perseverança do ímpio nacional. As árvores representavam nesta simbologia os diversos setores das tribos de Israel, e atualmente os diversos ramos dos filhos da Direita justa desse País. Esta parábola fala do descaso daqueles que conhecem a verdade e têm a graça de Deus para governar, mas que se acovardam ou se silenciam diante dos grandes desafios de sua missão. 30
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• 1. O DESCASO DA OLIVEIRA: Juízes 9:8: “Uma vez as árvores foram ungir um rei para si, e disseram à oliveira: Vem e reina sobre nós;”
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PENSE NISSO A oliveira produz azeite, e o azeite é o símbolo da riqueza, da honra, da estabilidade e da glória de uma instituição, de um líder ou de uma causa. Ela se orgulha de ser cheia de graça pois é carismática; mas não quer labutar sobre as outras árvores. Ela serve somente no seu púlpito, mas não serve à mesa.
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A oliveira produz azeite, e o azeite é o símbolo da riqueza, da honra, da estabilidade e da glória de uma instituição, de um líder ou de uma causa. Ela se orgulha de ser cheia de graça pois é carismática; mas não quer labutar sobre as outras árvores. Ela serve somente no seu púlpito, mas não serve à mesa. Ela se esconde na sua missão de oliveira e se justifica pelo seu trabalho clerical justo ou religioso. Ela não se preocupa com mais ninguém além de honrar a Deus e os seus associados, dentro das quatro paredes de seu templo ou no interior de sua sociedade. Labutar no meio das árvores quer dizer lutar em favor de outros tipos de necessidades, além de sua própria missão. Era melhor para a oliveira manter-se omissa atrás de sua vida ungida e covarde. Quantos servos há que somente labutam entre as suas quatro paredes; quantos mestres mercenários, quantos profetas da prosperidade fácil, quantos apóstolos de conveniência? Quantos homens públicos que não se importam em ver as ruas das suas cidades sujas, as gangues tomando conta dos guetos, as crianças correndo entre as valas, os enfermos sendo atendidos em cadeiras de plástico, os velhinhos sendo mal atendidos, os bandidos recebendo salário e os trabalhadores sem labor e, quando o têm, não os alcança! Vivem sob o silêncio da oliveira socialmente estabilizada e egoísta nos melhores bairros da cidade! Quantos cretinos conformados com a sua gordura, dizendo “não se metam em política, Deus não está nisso”. Deus estava usando Jotam para conclamar as oliveiras gordas a labutar entre as outras árvores, em
assuntos que não lhe dizem respeito, mas que interessa a outros! Mas a oliveira disse não! Deus queria que a oliveira dissesse sim! Mas é assim que se justificam as oliveiras de hoje: “Homens da unção não se metem em política; a sua gordura não serve a não ser para as nossas sociedades religiosas, porque diante da política a sua unção se esvai.” Foi por isso que o sacerdote da história do Bom Samaritano passou de largo ao vir o homem assaltado e jogado quase morto. Ele era uma oliveira que disse não! Ele passou o dia cuidando dos elementos do templo, inclusive dos logues de azeite, das libações de vinho, mas pregava que não era certo andar com azeite pelas ruas a fim de curar feridos, a fim de atar os moribundos da vida na cidade. Para nossa surpresa, o Samaritano, sem ter tradição de estocador de azeite, levava na sua bolsa o óleo da consolação para levantar um moribundo que tinha caído nas mãos de um espinheiro bandido; mas ele não era sacerdote. Oramos para que as Oliveiras digam Sim. Juízes 9:9: mas a oliveira respondeu-lhes: “Devo acaso deixar a minha gordura sabendo que, por mim, são honrados Deus e o homem, para ir a labutar sobre as árvores?” • 2. A NEGAÇÃO DA FIGUEIRA:
Os homens da doçura e donos da fertilidade de suas sementes, isto é, os evangelistas do Bem foram convidados. Eles conhecem a verdade, estudaram em grandes escolas, mas nada sabem de sociologia, pois se afastam dos publicanos, detestam os desviados, os drogados, as prostitutas, os homossexuais, os meninos de rua, os refugiados, os indoutos, os sujos; os assuntos sociais não lhe dizem nada: hospitais sem leitos, ruas sem higiene, centros de saúde sem a mínima condição de uso não lhes quer dizer nada, pois “oram” pelos enfermos, pregam, constroem templos. Eles têm um grupo especial: Os que creem no que dizem e no que ditam. Mas não têm nenhum interesse nas necessidades do povo. Os espíritas fazem mais que estas videiras denominacionais quanto à assistência social. Eles dão pão, roupa e habitação. Não toca o coração dessas videiras as necessidades dos outros, desde que o adubo delas esteja garantido. As figueiras não querem reinar, pois estão ocupadas na “obra”. Elas representam os propagadores na sua doce oratória, na multiplicidade de suas campanhas. Eles andam uma milha: dão alimento espiritual; a segunda milha social, as “videiras” não se interessam, nem na fome real dos seus ouvintes; mas eles no fundo conhecem que Jesus saciava ambas as fomes. As figueiras se conformam em pregar Boas Novas aos homens de barriga vazia e corações cheios de 32
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fé, onde o amor que vendem não tem nenhuma obra, e acabam matando a única coisa que os seus ouvintes inocentes ainda têm: a sua fé. A figueira temia perder a sua doçura com aqueles corações amargos, e se justificava. Oramos para que as nossas Videiras digam Sim. Juízes 9:10-11: E as árvores disseram-lhe à figueira: “Vem e reina sobre nós”; mas a figueira respondeu-lhes: “Devo acaso deixar a minha doçura e meus bons frutos para ir labutar sobre as árvores?” Então as árvores disseram à videira: “Reina tu sobre nós”. • 3. AS DESCULPAS DA VIDEIRA:
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Mas como um profeta governa? Ele não governa no palácio do Governo, ele se mantém ao lado aconselhando, fiscalizando e mantendo a justiça. Na História, o clero bebeu do vinho da meretriz e confundiu a sua posição e permeou de vergonha o seu governo até chegarmos a um Estado Laico. Que exemplo temos desse estilo de governo? O de Samuel, o de Gade, o de Natã. Deus soube levantar um homem que sabia trabalhar com o vinho sem nunca se corromper.
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Agora, o profeta recusa o governo. Mas como um profeta governa? Ele não governa no palácio do Governo, ele se mantém ao lado aconselhando, fiscalizando e mantendo a justiça. Na História, o clero bebeu do vinho da meretriz e confundiu a sua posição e permeou de vergonha o seu governo até chegarmos a um Estado Laico. Que exemplo temos desse estilo de governo? O de Samuel, o de Gade, o de Natã. Deus soube levantar um homem que sabia trabalhar com o vinho sem nunca se corromper. Samuel foi o último dos juízes de Israel. Ele deixou a sua exclusividade e a sua privacidade vocacional, isto é, o vinho que alegrava a Deus e aos homens, para servir à sua Nação, aos homens e ao templo; e aceitou cuidar das necessidades civis de seu povo. Em uma dessas situações, ele acabou encontrando com Saul. Porém, ainda hoje, são muitas as justificativas das videiras para não assumir o governo sobre as outras árvores. Quando Elias foi arrebatado ao Céu, Eliseu clamou: “Abi, Abi rerrev Israel uparashaiv” que significa “Meu Pai, meu Pai, carros de Israel e seus cavaleiros”. Mas este era um provérbio antigo em Israel que queria dizer: “Meu pai, meu pai e os carros de
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Israel e seus cavaleiros”? Ou seja, quem se assentará sobre eles? Quem os dominará? Pois esta foi a pergunta que Eliseu estava fazendo naquele momento, pois Elias governava sem ser rei. Ele era o condutor da nação. Essa era a verdadeira posição da Figueira. Como podemos provar isso? Veja que quando Eliseu está no leito de morte, o próprio rei Joás vem ao seu encontro. Ele era o rei, mas ele também sabia e reconhecia que Eliseu era o governador espiritual da Nação. Por esta razão que quando Eliseu morre, o rei faz o mesmo clamor: “Abi, Abi rerrev Israel uparashaiv”. Joás, o rei, pergunta o mesmo que Eliseu perguntou: “Quem vai assentar-se nas carruagens de Israel?” Voltamos a lembrar do sacerdote e do levita que trabalhavam com o vinho no templo, mas nas ruas andavam sem esses elementos. Lá fora estão os assaltados, os violentados, os necessitados esperando do seu vinho; mas somente os bons samaritanos andavam com vinho terapêutico nas ruas procurando as feridas a serem curadas! Oramos para que as videiras, hoje, digam sim! Juízes 9:12,13: Então, as árvores disseram à videira: Reina tu sobre nós; mas a videira replicou-lhes: “Devo acaso deixar o meu vinho que alegra a Deus e ao homem, para ir a labutar sobre as árvores?” • 4. O ESPINHEIRO ACEITA O CONVITE:
Assim, a última opção dos homens acaba sendo o espinheiro. O espinheiro é o símbolo do governo da impiedade. Todo governante ímpio, ateu, antissocial, sórdido, adota como força de governo a corrupção para obter apoio político no lugar da Integridade que evita o efeito desmoralizador da incompreensão pública, que evita a ingratidão dos beneficiários de sua justiça e evita a traição dos seus aliados. Todo governante perverso, imoral, evita o Domínio próprio que evita que o sucesso se torne em desespero com o fim de ultrapassar os limites de outros e produzir o fracasso. Todo governante doutrinado pela doutrina tradicional de esquerda estabelece (no lugar da Justiça que bloqueia a tentação de inclinar-se para o útil e fácil, e que não lhe permite angariar louros com o que lhe é unicamente benéfico e conveniente) o Sacrifício Nacional que elimina do seu povo a privacidade, a propriedade e elimina de seu governo a obrigatoriedade de dar a cada cidadão de seu povo o que lhe pertence. Esse é o típico espinheiro. Todo governante espinheiro evita a Prudência que freia tudo o que é intempestivo, que se opõe à ação precipitada sob um vento que se avizinha a uma tempestade e que evita atos de covardia. 34
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PENSE NISSO Assim, os espinheiros assumiram o poder Social, o poder Político e o poder Econômico. No social eles estabeleceram a perversão nas escolas; no poder político eles legislaram em causa própria e distribuíram os seus emissários em cada Instituição, em cada Departamento, a fim de agilizar as suas decisões nefastas. No conômico, eles pilharam as Instituições financeiras e distribuíram o tesouro nacional entre os seus partidos internacionais, arquitetaram planos usando laranjas estrangeiros a fim de fazer desaparecer os rastos de seus roubos e rombos.
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Satanás entrou na terra quando o homem entregou o seu domínio nas mãos dele por causa de sua desobediência; então, os espinhos e os abrolhos apareceram como símbolo da presença do governo do mal sobre a terra. Então, aqueles que se sentiam ungidos como as oliveiras, aqueles que se sentiam frutíferos como as figueiras, e aqueles que se sentiam alegres como as videiras não quiseram se comprometer e covardemente se omitiram com medo de perder os seus dons, entregando aos espinheiros a legislação e o governo de seus cidadãos! Por isso os espinheiros não têm páreo. Aqueles que podiam vencê-los facilmente declinaram de suas missões públicas. Os espinheiros não sabem o que fazer quando assumem a posição que pertence genuinamente às oliveiras, ou às figueiras ou às videiras! Assim, os espinheiros assumiram o poder Social, o poder Político e o poder Econômico. No social eles estabeleceram a perversão nas escolas; no poder político eles legislaram em causa própria e distribuíram os seus emissários em cada Instituição, em cada Departamento, a fim de agilizar as suas decisões nefastas e nacionais. No poder econômico, eles pilharam as Instituições financeiras e distribuíram o tesouro nacional entre os seus partidos internacionais, arquitetaram planos usando laranjas estrangeiros a fim de fazer desaparecer os rastos de seus roubos e rombos. Eles misturaram o dinheiro do narcotráfico nas contas dos bancos de desenvolvimento para depois enviá-lo sob a desculpa de ajuda econômica às nações necessitadas. Os espinheiros são agentes do mal. Eles não têm sequer uma ideia para melhorar a sua comunidade; eles odeiam as Instituições de Justiça. Os espinheiros reinam quando as oliveiras, as videiras e as figueiras não querem assumir o seu papel.
Juízes 9:14: Então disseram todas as árvores ao espinheiro: “Vem e reina sobre nós”. • O ESPINHEIRO ODEIA OS CEDROS!
O espinheiro detesta os cedros do Líbano. O espinheiro não tem pacto com os elementos úteis à fé nacional! O espinheiro promete o que não pode cumprir: “Refugiai-vos debaixo de minha sombra”. Quem disse que espinheiro faz sombra? Espinheiro não faz sombra. Para os que se adaptam à miséria, têm coração frustrado, são rejeitados na família, perderam a família, vivem da miséria dos outros, perderam o amor próprio, não têm nada a perder, não têm voz nem voto, o espinheiro é a melhor opção. A falsa opção de liderança do espinheiro facilmente é aceita. Assim tem vivido o povo de Deus na mediocridade, pois não passa da média. Mas eu creio que Deus há de mudar esta mentalidade. Rogo a Deus para que verdadeiras oliveiras, fieis figueiras e preciosas videiras se levantem para desmascarar o poder dos espinheiros! Mas, por que ele odeia tanto o Cedro do Líbano? Ele não nasce nas mesmas terras das três árvores da doçura, ele nasce no Líbano. Ele precisa ser exportado, ele é exemplo, ele é estrangeiro, ele é fino, ele é de alto gabarito. É a primeira coisa que o espinheiro faz no seu governo; ele não aceita exemplos de eficiência e eficácia de gestão. Ele chama isso de imperialismo. Temos muito que aprender com as nações. Quem diria que o Paraguai teria algo a nos ensinar? Pois hoje tem muito a nos ensinar. Assim, muitas nações já conseguiram vencer o governo de seus espinheiros e estão sendo exemplos em educação, em transporte público, em eficiência nas áreas da saúde e da segurança pública. Os cedros do Líbano também são tipos dos conselheiros proféticos que preveem as tormentas mundiais, nacionais e locais. Eles estão ali, em comunicação com a Videira, a Oliveira e a Figueira. O espinheiro sabe disso. Juízes 9:15: E o espinheiro disse às árvores: “Se em verdade vais ungir-me como vosso rei, vinde refugiai-vos debaixo da minha sombra; e se não, saia do espinheiro fogo que devore os cedros do Líbano.
Jotam era o que previa todas as tempestades morais nacionais. Ele estava denunciando os males oriundos do governo do espinheiro, Abimeleque. Jotam era um Cedro do Líbano que Abimeleque queria matar. Quando o espinheiro encontra oposição ele não tem lastro algum de paciência, nem conhecimento eclético para responder, nem exemplo para 36
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calar os opositores. O resultado das suas reações foi visto rapidamente: O seu pai Gideão pelejou contra os inimigos, mas o espinheiro Abimeleque guerreou contra os seus próprios irmãos. Juízes 9:17-18: “Porquanto o meu pai pelejou por vós, e arriscou a sua vida, e os livrou da mão de Midiã (“conflito”); [...] e haveis feito a Abimeleque, o filho de sua criada, rei sobre os homens de Siquém, porque é vosso irmão”.
O governante espinheiro Abimeleque foi um grande tipo do anticristo, pois governou apenas três anos. Os governos da impiedade não chegam muito longe. Deus trabalha na injustiça e estabelece o seu Reino onde lhe dão lugar. Somente em Cristo, a Videira Verdadeira, teremos o grande governo mundial manifestado sobre os homens! Ele vencerá o indomável espinheiro. Ele levou sobre si a coroa de espinho, isto é, ele levou o símbolo do governo de seu inimigo; o símbolo de seu inimigo, o espinheiro, foi colocado sobre a sua cabeça, representando a sua vitória sobre ele. Agora, resta a seu povo divulgar a sua vitória sobre o espinheiro! (João 15). Que, a exemplo de Cristo, Deus possa levantar videiras como Cristo, que não temam enfrentar o poder dos espinheiros. Esta é a missão daqueles que creem em Deus, o Criador, nesta terra.
PENSE NISSO O espinheiro detesta os cedros do Líbano. O espinheiro não tem pacto com os elementos úteis à fé nacional! O espinheiro promete o que não pode cumprir: “Refugiai-vos debaixo de minha sombra”. Quem disse que espinheiro faz sombra? Espinheiro não faz sombra.
Juízes 9:22: E Abimeleque foi príncipe de Israel durante três anos.
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CAPÍTULO 4 UM GRANDE INVESTIMENTO EM JOSÉ Quando Abraão chorava inconsolável naquela tarde diante dos campos das imensas e férteis terras de Canaã, onde era considerado peregrino, preocupado com a fama que lhe foi dada como a de um guerreiro invencível, pois havia triunfado sobre reis famosos, não tendo sido homem de guerra desde a sua juventude, Deus já estava esperando a sua pergunta principal: “Quem será o meu herdeiro?” Então, o próprio Deus desceu e, no meio daquele altar, fez-lhe uma promessa: Gênesis 15:13-15: E disse a Abrão: “Saiba com certeza que a tua semente será peregrina em terra alheia, e será martirizada na escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. E também eu julgarei a nação à qual hão de servir; e depois sairão livres com grandes riquezas. Tu, porém, irás em paz a teus pais; em boa velhice serás sepultado.
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Nestes quatrocentos anos o cálice nacional que media o juízo dos cananeus estava por se encher com as suas maldades e blasfêmias (Levítico 18:1-5). Cada nação tem o seu cálice diante de Deus. Cada líder tem uma balança. As nações são livres ou condenadas dependendo de como enchem ou esvaziam o seu cálice diante de Deus.
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Quatrocentos anos era um aviso do tempo para o cumprimento do êxodo de Israel do Egito. Nestes quatrocentos anos tudo poderia acontecer, mas dependia da obediência de sua descendência. Deus preferiu deixá-los à vontade no Egito. Mas não deixou de observar os passos que davam e as tentações que enfrentavam e o modo como se livravam ou caíam nelas. Com o passar do tempo, eles acabaram caindo na tentação conformista de permanecer ali. Nós não podemos nos esquecer de que estamos nas mesmas condições. Temos uma predição que vamos mudar para Canaã, mas temos uma missão aqui, neste mundo. Não é porque temos uma previsão profética de vamos para
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o Céu que não vamos viver e influenciar este mundo, como nos foi dado como missão. Jesus orou dizendo “não quero que os tire do mundo, mas livrai-os do mal”; nossa permanência no Egito será de 400 anos, mas o que vamos fazer nestes quatrocentos anos? Ser escravos ou libertar vidas a fim de que nos acompanhem no nosso êxodo? Assim como faltou planejamento político para os filhos de Jacó no Egito após o governo de José, também tem faltado visão política para a igreja-organismo de hoje. Na economia não temos um Zebedeu, na política não temos um João nem um Arimateia; na economia não temos um Daniel ou Neemias, ou um Levi, nem um Mardoqueu, muito menos uma Ester. O máximo que tem ousado é a periferia das prefeituras e das assembleias estaduais; e os que lograram o Congresso pouco fazem, pois não têm aliados. É hora de as oliveiras, as figueiras e as videiras dizerem sim. Gênesis 15:16: E na quarta geração, porém, voltarão para cá; porque a medida da iniquidade dos amorreus não está completa”.
Nestes quatrocentos anos, o cálice nacional que media o juízo dos cananeus estava por se encher com as suas maldades e blasfêmias (Lv 18:1-5). Até hoje, cada nação tem o seu cálice diante de Deus. Cada líder tem uma balança. As nações são livres ou condenadas dependendo de como enchem ou esvaziam o seu cálice diante de Deus. As nações cananeias estavam a ponto de transbordar o seu cálice. Da mesma forma como Belsazar, no futuro, seria condenado porque os seus atos como líder foram pesados na balança de Deus (Dn 5:26,27) e achados em falta. Sua balança o condenou e o seu reino foi terminado. Assim, as nações cananeias e os seus reis estavam condenados no julgamento de Deus, como muitos governantes hoje em dia. Deus lhes dá tempo para que, pelo arrependimento, esvaziem os seus cálices, como aconteceu com Nínive, depois que ouviu a mensagem do profeta Jonas, e se arrependeu; aquela geração, do ponto de vista nacional, deixou de ser ré para ser juíza nos dias finais (Lc 11:32). Cristo disse que nos dias do fim Nínive há de julgar as nações que ouviram a verdade e não se arrependeram. Deus pode mudar a sorte de um líder e de uma nação, e esta é a minha fé pessoal para com o meu povo brasileiro! Por isso estamos incumbidos de orar pelos nossos governantes, e ao mesmo tempo batalhar para ganhar almas para Cristo, pois cremos que Jesus é o Senhor do Brasil. Quais são as características de uma nação cujo Deus é o Senhor? Quando o seu presidente se preocupa e ora com as famílias do seu povo: 40
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(1) Quando, nacionalmente, ele busca a bênção do respeito à família e a bênção da herança familiar. (2) Quando, moralmente, o presidente se preocupa com a condição social do seu povo, incluindo homens e mulheres sadios emocional, moral e vocacionalmente. Que as filhas sejam tratadas como pilastras lavradas pela educação, pela preparação espiritual e ministerial (como Ester), a fim de serem estabelecidas nos palácios da Nação segundo o propósito que Deus, o seu Criador, tem planejado para cada uma delas. Elas serão lavradas pela excelência da educação para servir em um palácio e não em uma choupana dedicada à imoralidade. (3) Ele busca a bênção para o ministério da educação: Aqui vemos o pedido do estadista a respeito da bênção sobre o ministério da educação (a) fundamental, sobre o (b) ensino médio e sobre o (c) ensino superior (plantas viçosas, pedras angulares, pilastras lavradas de um palácio). As bênçãos alcançam os produtos animais, vegetais e minerais.
PENSE NISSO Ele havia marcado um encontro com Deus em Betel quando voltasse das terras de Labão. Deus não esquece as nossas promessas. Deus usa as circunstâncias adversas para cumprir propósitos. Se dissemos que voltaremos a Betel, o lugar da coluna e do pacto, não há como adiar nem como esquecer.
Salmo 144:12: Que nossos filhos sejam como plantas viçosas que crescem desde a sua juventude; e nossas filhas sejam pedras angulares, como pilastras lavradas para um palácio. (Ver Sl 128:3.)
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Quando a oração do presidente clama em favor dos (1) campos da sua nação abençoada: Por uma agropecuária abençoada com toda sorte de produtos de exportação. (2) Por bênçãos para o ministério da economia, com toda sorte de produtos agropecuários, frutos de grandes colheitas. (3) Em favor de “celeiros cheios”, ovelhas produzindo aos milhares.
Salmo 144:13: Que os nossos celeiros sejam cheios de toda classe de grãos; e nossos rebanhos se reproduzam por milhares e por dez milhares em nossos campos;
Quando o seu presidente ora por uma (1) nação abençoada: Cujo produto é de primeira qualidade, onde não haja sequestros, nem fuga de divisas, nem greves alarmantes e nem guerra civil. “Vacas prenhas” representam o abastecimento da nação em todo o tempo: enfim, todos os produtos produzidos por uma nação abençoada. Salmo 144:14: que as nossas vacas estejam sempre prenhes; nem haja assaltos, nem fuga, nem gritos de queixa em nossas praças.
É uma nação bem-aventurada onde estas bênçãos descritas acima acontecem. Todos os acontecimentos de bênção, conforme as palavras do salmista, mostram a bem-aventurança da nação cujo Senhor é o Deus Criador que está acima de todos. Salmo 144:15: Bem-aventurada a nação a quem assim sucede; bem-aventurada a nação cujo Deus é o Senhor Jeová. (Ver Sl 33:12.) • A QUARTA GERAÇÃO
A promessa tinha sido feita. Jacó foi trabalhar na casa de seus parentes e voltou de lá com a herança que Eliezer havia deixado nas mãos de Labão, desde os dias em que Rebeca foi levada para Isaque (Gn 24). Labão nunca imaginou que Deus viria a ele para prestar contas sobre os talentos recebidos! Todo aquele ouro que Labão tinha recebido no passado das mãos de Eliezer, agora estava de volta às mãos de Jacó de maneira multiplicada. Algumas vezes pensamos que somos os donos do ouro, mas na verdade somos apenas o banqueiro. Deus sempre tem um Jacó para cobrá-lo. Mas tudo estava acontecendo sob a promessa. Deus estava no controle de tudo. Jacó voltou e passou com as suas quatro companhias pelo vau de Jaboque. Mas ele ficou só. Ali Deus veio tratar pessoalmente com ele. Os vinte e um anos na casa de Labão o transformaram em um homem poderoso, mas o seu caráter ainda era o mesmo. O caráter não se transforma com riquezas nem com pobreza; mas, se transforma quando o governante está cara a cara com Deus em Peniel. Todo líder de um povo precisa subir a Peniel e marcar uma audiência com Deus. Moisés, Samuel, Davi e Salomão tiveram coragem de marcar esse encontro. 42
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PENSE NISSO Desde a casa de seu pai, a cova foi apenas uma parada. Os transportadores midianitas (não podia ser diferente) viriam e o levariam. Na casa de Potifar, recobrou a dignidade por um tempo, para não ir direto à prisão. Deus sabe como nos fortalecer. Tendo deixado duas capas: A capa do favoritismo e a capa da concupiscência, ele foi parar na prisão. Agora somente faltava uma: A capa do passado, e dali em diante estava pronto para os mantos governamentais. As paradas de nossa vida nos limpam ou nos sujam. Depende de como agimos.
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Ali, naquela noite fria em que o medo era o seu grande desafio, de repente o Anjo do Senhor desceu em trajes de luta. Os dois se agarram e começam a lutar. A noite inteira houve luta. O anjo tinha força, mas Jacó perseverança. A força marca, mas a perseverança agarra e não solta, e o anjo não esperava por isso. Quem tem perseverança não solta, não larga, não desiste! E isso maravilhou o anjo. A alva estava chegando. Os anjos tinham que voltar e apresentar-se diante de Deus; eles deveriam voltar. Com o sol marcando no horizonte um novo dia, um novo homem estava nascendo em Peniel. Então o homem perguntou a Jacó: “Qual é o teu nome?” Será que o Anjo não sabia o nome dele? É claro que sim. Mas o Anjo esperava que ele dissesse: “Meu nome é Esaú” como ele tinha dito para seu pai a fim de enganá-lo. Mas ele não o disse. Ele se revelou: “Meu nome é Jacó, eu sou o próprio”. Então o Anjo pensou: “Ele está bem. Podemos investir nele.” Sem arrependimento e conversão não há transformação e sem transformação não há investimento divino. E os investimentos celestiais são duradouros. Ali Jacó era o tipo de sua nação. Ali representava toda a sua descendência. E Jacó passou no teste. Deus poderia continuar o seu processo. Em direção a Siquém, Jacó marca aquele lugar com a sua conversão a Deus, e pela primeira vez Jacó diz que Deus é o Deus de Israel (Gn 33:20). Mas Deus o lembra de que deverá voltar a Betel. Ele não queria voltar, mas como os acontecimentos que envolveram Simeão e Levi, com respeito a sua filha Diná e o filho do rei de Siquém, ele tem que voltar a Betel. Quando o governante faz voto e não o cumpre, algo vai acontecer para forçá-lo a voltar a Betel, a casa de Deus. Jacó tinha dito que voltaria a Betel, mas ele preferiu abortar o plano e ficar em Siquém. Perdeu a sua paz e a honra de
sua filha. Ele havia marcado um encontro com Deus em Betel, quando voltasse das terras de Labão. Deus não esquece as nossas promessas. Deus usa as circunstâncias adversas para cumprir propósitos. Se dissermos que voltaremos a Betel, o lugar da coluna e do pacto, não há como adiar nem como esquecer. Quando Jacó chega a Betel Deus já estava lá para renovar as suas promessas (Gn 35:9-12). Enquanto isso, o seu irmão Esaú cresce e se multiplica na terra. No capítulo seguinte daquela linda história, José aparece como o favorito de seu pai e seus irmãos passam a ter inveja dele por quatro motivos: (1) O invejaram por causa do amor de seu pai por ele. (2) O invejaram por causa de seus sonhos. (3) O invejaram por causa de suas palavras de fé. (4) O invejaram por causa das interpretações que eles mesmos davam a seus sonhos. Gênesis 37:4-5; 8-11: E vendo seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiavam-no, e não lhe podiam falar pacificamente. José teve um sonho e o contou a seus irmãos; os quais o odiaram ainda mais. [...] Responderam-lhe os seus irmãos indignados: “Tu em verdade hás de reinar sobre nós? Tu em verdade terás domínio sobre nós?” Por isso ainda mais o odiavam, tanto por causa dos seus sonhos como por causa das suas palavras. Teve José ainda outro sonho, o qual contou a seus irmãos, dizendo: “Tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam perante mim”. E o contou a seu pai e a seus irmãos, mas o seu pai o repreendeu: “Que sonho é esse que tiveste? Porventura, eu, tua mãe e teus irmãos viremos e nos inclinaremos com o rosto em terra diante de ti?” Assim seus irmãos o invejavam; mas o seu pai guardava o assunto no seu coração.
Quando Deus está no controle da situação e há promessas, todas as coisas protagonizarão os grandes eventos do seu propósito original. Mas aqueles que fazem parte do seu propósito são premiados, e são muito bem satisfeitos. Bem-aventurados são aqueles que se tornam parte do seu propósito! José não tinha ideia a respeito do que era melhor para ele, mas Deus tinha. Deus o avisou; não o deixou sem saber o quê! Deus ainda fez-lhe ouvir a interpretação pela boca de seus próprios irmãos: “Reinarás sobre nós?” Deus não viola a nossa vontade, ele empresta a nossa vocação e paga com talentos que se transformam em honra e riquezas. 44
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PENSE NISSO Quando Deus está no controle da situação e há promessas, todas as coisas protagonizarão os grandes eventos do seu propósito original. Mas aqueles que fazem parte do seu propósito são premiados, e são muito bem satisfeitos. Bem-aventurados são aqueles que se tornam parte do seu propósito!
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Desde a casa de seu pai, a cova foi apenas uma parada. Os transportes midianitas (não podia ser diferente) viriam e o levariam. Na casa de Potifar recobrou a dignidade por um tempo, para não ir direto para a prisão. Deus sabe como nos fortalecer. Tendo deixado duas capas: A capa do favoritismo e a capa da concupiscência, ele foi parar na prisão. Agora somente faltava uma: A capa do passado, e dali em diante estava pronto para os mantos governamentais. As paradas de nossa vida nos limpam ou nos sujam. Depende de como agimos. José foi cada vez mais purificado. Vivendo naquela masmorra, muito mais abaixo do que qualquer um, ele foi eleito chefe. Não importava o nível em que ele vivia, se era o chefe. Aonde ele chegava era o chefe. Isso era o sinal da presença de Deus na vida dele. A confiança estava nos seus olhos. Todos confiavam nele, mesmo diante da grande acusação que o levou à prisão. Agora, os dias do grande relógio dos quatrocentos anos estavam chegando. Os anjos começaram a trabalhar, enquanto José estava vivendo os seus dias naquela masmorra. Ali ele se lembrou da cova onde seus irmãos o prenderam. Ele já sabia que Deus preparara tudo. Nada ele faz sem nos avisar se somos fieis a ele. Ele faz assim para nos mostrar quem está no controle, e nós devemos apenas sossegar e confiar. Em uma manhã fria na prisão, chegaram dois novos amigos. Homens de confiança. Como a masmorra era destinada apenas para os prisioneiros de confiança, José agora está acompanhado. E o que você acha que aconteceu? Eles tiveram um sonho. Não podia ser diferente. José era especialista nisso. Naquilo que você for especialista Deus há de levantá-lo. Ele é Deus de vocacionados. Mas ele era especialista em sonhar... e não em interpretar. Mas ali, com o poder do Espírito
de Deus, ele interpretou os sonhos de ambos. Os sonhos se cumpriram. E ambos saíram dali. Um foi morto e outro voltou a seu posto. Ao sair, José quis dar uma ajudinha para Deus: “Lembra-te de mim quando chegares lá...”. Mas o beneficiado não se lembrou dele. O tempo de Deus não é o nosso tempo. Meses e meses se passaram e José continuava ali. Enquanto isso, Deus estava trabalhando em outras partes para terminar de montar o palco do propósito. José se tornou o governador, e o novo grande episódio seria uma grande fome que assolaria o mundo de então. Fato que propiciou a vinda de seus pais e de seus irmãos para o Egito. Nesse tempo, seus irmãos e seus pais viviam emoções diferentes. Seu pai, abalado pela falta de seu filho, foi definhando e morrendo aos poucos. Toda a sua riqueza foi perdendo o seu valor, e às noites ele dormia apegado àquela túnica que foi manchada de sangue tirado de algum animal. Ele creu na mentira durante anos. E assim vivem milhares de pessoas: Se apegam a uma mentira como se fosse verdade e passam a morrer perdendo a graça da vida, deixando de ser bênção para os demais. Seus irmãos viviam um grande remorso assim como vivem todos aqueles que levantam uma mentira. No entanto, Deus levanta um governante para mudar as circunstâncias que envolvem pessoas, famílias, bairros, cidades e a nação. A palavra “Egito” era um pesadelo para os irmãos de José. E quando a fome os alcançou, e era necessário ir ao Egito, eles se entreolharam e pensaram a mesma coisa: “Chegou a hora da verdade”. Eles tinham um mesmo pressentimento e muitos tipos de pesadelo: um dia a verdade se revelará. Deus levanta um governante justo para revelar a verdade. Naqueles anos, o remorso e o medo, as atitudes de seu pai, as palavras da mesa, e a consciência do bem foram moldando cada um até que todos chegaram ao ponto que Deus queria. Até que as carruagens de José chegaram e estacionaram na frente da tenda de seu pai; carruagens estas em cujas portas estava escrito o nome de José. José estava vivo e era o governador do Egito. Que bênção! Posso imaginar Jacó lançando fora aquela capa, da mesma forma como José lançou a sua velha roupa de prisioneiro! Chegando ao Egito, toda aquela gente estava feliz. José se manifestou a seu pai como havia feito com os seus irmãos, depois de testá-los um por um. Todos passaram no teste do caráter, depois que cada um enfrentou o seu próprio calabouço emocional. A vida deu o veredicto: tinham sido transformados, como ele. Mas o governante eleito de Deus e de Faraó lhes avisou: “Mesmo sendo governador do Egito, eu sou José”. Continuava 46
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José. A glória não tinha subido à sua cabeça. Os cereais agora estavam sob o seu comando. E o relógio estava funcionando. Os próximos anos estavam garantidos. José estava vivo. O povo tinha um representante. Mas até quando duraria aquele respeito, aquela honraria? Valia a pena crescer? Valia a pena se multiplicar? Muito embora a glória do Egito parecesse infinda, Jacó os avisou: “Quando eu morrer, levem-me para as terras da sepultura de nossos pais”. Mesmo com a glória do Egito, devemos sempre ter em mente que nossas terras continuam sendo as terras de nosso Pai. Devemos garantir a nossa estada lá eternamente, mesmo que no Egito tenhamos bens ou fama. O nosso Jacó é Cristo, pois Jacó ao morrer se despediu deles e foi para Canaã com o fim de mostrar que os reinos deste mundo não nos pertencem e foi o primeiro a partir para lá com o fim de nos atrair a ele. E disso devemos estará certos. José morreu, e toda aquela geração. E o novo Faraó não conhecia José. O que houve? Algo de errado aconteceu.
PENSE NISSO No entanto, Deus levanta um governante para mudar as circunstâncias que envolvem pessoas, famílias, bairros, cidades e a nação. A palavra “Egito” era um pesadelo para os irmãos de José. E quando a fome os alcançou, e era necessário ir ao Egito, eles se entreolharam e pensaram a mesma coisa: “Chegou a hora da verdade”.
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CAPÍTULO 5 O NOVO JOSÉ NÃO VEM DA PRISÃO. SERÁ CRIADO NO PALÁCIO DE FARAÓ Agora chegaram os tempos de angústia. José e toda a sua geração está morta; a única notícia alvissareira é que a descendência de Jacó ainda está viva e no território do Egito. Esta descendência tinha se multiplicado, tinha crescido, era poderosa na terra, mas não tinha um representante diante da corte real do Egito. Êxodo 1:6.7: E morreu José e também todos os seus irmãos e toda aquela geração. E todos os filhos de Israel foram fecundos e se multiplicaram, fortalecendo-se cada vez mais, e o país se encheu deles.
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Eu me lembro das grandes vitórias que a bancada evangélica experimentou no Congresso, dos grandes cultos que juntos testemunhamos quando ali tivemos o privilégio de participar, antes da grande crise que assolou a muitos de nossos representantes. Lembro-me do respeito que havia em torno da nossa bancada, como éramos fortes! Foi duro o revés, duras foram as circunstâncias.
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O sentimento que temos é que tudo foi em vão; que Deus se esqueceu de seu povo. Tudo caminhava bem, dava sinais de grandes bênçãos, mas, de repente, o povo sente-se desanimado, e todos aqueles momentos de glórias se tornaram em apenas lembranças. Eu me lembro das grandes vitórias que a bancada evangélica experimentou no Congresso, dos grandes cultos que juntos testemunhamos quando ali tivemos o privilégio de participar, antes da grande crise que assolou a muitos de nossos representantes. Lembro-me do respeito que havia em torno da nossa bancada, como éramos fortes! Foi duro o revés, duras foram as circunstâncias. Hoje nos sentimos como os filhos de Israel, depois da morte de José, após sua grande vitória como governador. Mas agora o povo estava espalhado, com medo e sem esperanças, e vivia uma longa escravidão. Se alguém chegasse diante dele e lhe profetizasse que algo grande aconteceria para o seu bem, o povo não
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poderia crer. Mas como Deus faria uma obra tão grande assim para o bem de seu povo? O Faraó que não respeitava o povo, porque não conhecia José, agora é um grande inimigo do seu povo. Êxodo 1:9: E o novo rei disse a seu povo: “Eis que o povo de Israel cresce cada vez mais e tornou-se mais forte que nós”.
Faraó levantou dois tipos de perseguições e o fim de cada uma era destruir os filhos do povo de Deus. Mas ele não sabia que todas as perseguições externas são benéficas, e há muitas razões para isso. A perseguição externa gerou um efeito inesperado. Faraó é tipo do inimigo do povo e este reconhece a força do povo de Jacó, mas também sabe que este mesmo povo está dividido e, geralmente, não tem heróis, nem representantes. Por outro lado, a preocupação de Faraó é que o povo escravo não seja libertado do Egito, pois é muito bom como escravo em todas as áreas. O único fato que me deixa perplexo com Deus é que ele jamais perdeu o controle de tudo, pois Faraó não imaginava que Deus iria salvar um menino do meio daqueles tantos que foram lançados no rio Nilo e criá-lo dentre de seu palácio como seu neto, sem imaginar que o próximo José, o tirado das águas, o Moisés, seria criado no seu palácio. Isso me deixa estarrecido, pois Deus é capaz de qualquer coisa. Ele não tinha mais tempo para conduzir outro José pelos mesmos caminhos de José, usando a cova, a casa de Potifar, a prisão, as interpretações. Ele tinha pressa, então por que não colocar o menino dentro do palácio de uma vez? Esta é a obra de nosso Deus. Faraó há de criar o próximo “José”. Êxodo 1:10: “Atuemos, pois, astutamente com ele, a fim de impedir que siga multiplicando-se; não aconteça que haja guerra e ele se alie com os nossos inimigos e peleje contra nós e, depois de vencer-nos, consiga retirar-se da terra”.
Ao mesmo tempo em que Deus trata com Moisés em Midiã, está tratando com o povo no Egito. Como eles deveriam passar quarenta anos no deserto, precisavam aprender como construir e montar tendas. Então Faraó os obrigou a construir tendas. Eles iriam precisar dessa arte muito mais aprimorada por quarenta anos. Deixaram de ser pastores de ovelhas para serem fabricantes de tijolos, construtores de tendas especiais. O tabernáculo seria uma necessidade premente. E Deus sabia disso. Deus sabe utilizar os nossos recursos de hoje para usá-los para sua glória amanhã. Quando aceitamos os desafios de Deus, ele vai conosco. Ele assume as nossas necessidades e triunfamos com ele. O libertador de seu povo, 50
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o novo José, nasceu no ano trezentos e cinquenta dos quatrocentos anos de aflição previstos por Deus! E no ano trezentos e noventa o futuro governante já estava com quarenta anos. Faltavam apenas dez anos para Deus trabalhar na sua vida naquilo que faltava. E Deus saberia como fazê-lo. Ao ser apresentado a seu povo, como quem o julgava e o guardava, foi rejeitado. A forma como Moisés manejou tudo foi semelhante ao modelo egípcio. Ao ser rejeitado pelo seu povo, Deus aproveita a ocasião para levá-lo a Midiã e prepará-lo completamente. Assim, ao fugir para Midiã, na casa de seu futuro sogro, ele aprenderia (1) como cuidar de ovelhas no deserto; (2) as leis do sacrifício de animais a seu Deus; (3) como regressar à sua postura de servo, de hebreu, de homem de Deus; (4) como estabelecer leis justas. Todos esses ensinamentos as grandes universidades do Egito jamais lhe dariam (At 7:22). Grande parte do entendimento geral de Moisés foi ministrada por Jetro durante os quarenta anos de sua vida ali em Midiã. Deus usa todos os nossos recursos quando tem um grande propósito nas nossas vidas. Todo aquele que deseja governar deve aproveitar todo o tipo de conhecimento possível. Homens despreparados envergonham o seu povo. Homens preparados honram a sua nação.
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Ao mesmo tempo em que Deus trata com Moisés em Midiã, está tratando com o povo no Egito. Como eles deveriam passar quarenta anos no deserto, precisavam aprender como construir e montar tendas. Então Faraó os obrigou a construir tendas. Eles iriam precisar dessa arte muito mais aprimorada por quarenta anos.
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Êxodo 2:11-13: Aconteceu que, sendo já grande, Moisés saía para ver os seus irmãos, e assim podia ver a opressão com a qual padeciam. E um dia viu como um egípcio maltratava a um hebreu, um de seus irmãos. Olhou para todos os lados e, ao verificar que não havia ninguém perto, matou o egípcio e o ocultou na areia. E saiu também no dia seguinte, e viu como brigavam dois hebreus entre si, e disse ao agressor: “Por que maltratas a teu próximo?”
PENSE NISSO
Em vez de boas-vindas o povo o denunciou. Ambos estavam no erro. Moisés, por sua precipitação, e o povo por causa da sua rejeição contra o seu juiz e libertador. Mas Deus estava no controle de tudo. Na rejeição de Moisés, Deus aproveita para prepará-lo. Ninguém pode culpar a Deus por causa de atraso, mas sim ao povo por recusar o seu libertador, o qual estava ali dez anos antes do tempo marcado para o êxodo. O único problema quanto ao atraso era que o tempo da possessão de Canaã tinha um prazo de setenta anos. Este era o prazo. Não podemos brincar com os prazos de Deus. A geração que nasceu para ser completamente vencida estava atuante na terra de Canaã durante aqueles setenta anos, e Israel estava atrasado por trinta anos; e somando-se mais quarenta anos no deserto: totalizava-se setenta anos. Moisés tinha ideia disso (Salmo 90:10-12). Com este pensamento profético quero passar a pensar nos dias de nossa nação, o Brasil. Não podemos esperar mais. Este é o tempo de entrarmos e assumirmos a nossa posição como povo de Deus. Não haverá outra oportunidade. Este é o tempo, e necessitamos aprender a eleger os nossos representantes. Outros candidatos têm as suas motivações e os seus compromissos. Necessitamos crer naqueles homens que Deus tem levantado em nosso meio. As “Oliveiras”, as “Figueiras” e as “Videiras” precisam dar resposta certa aos espinheiros. Pois foi do mesmo espinheiro que Deus falou com Moisés: “Moisés, Moisés”. Ele foi criado por Faraó para ser um príncipe, mas Deus permitiu que ele fosse criado no palácio para ser guardado e aprendesse toda ciência do Egito, pois a linguagem das leis, estatutos e preceitos de Deus era científica, civil, legal, profissional. Moisés não era dono de si mesmo, mas era um servo de Deus, o qual nasceu para um propósito eterno. Nem todos entendem esta palavra, mas somente aqueles a quem lhe é dada. Não é somente para os chamados, mas para aqueles que sabem apoiar os chamados de Deus.
O Senhor Deus está levantando um grupo de homens de todas as igrejas para apoiar e fortalecer a representatividade de seu povo neste tempo do fim. Ele sabe como tirar os Josés da sua parentela, mas ele também sabe colocar um grande líder em forma de bebê nos palácios de Faraó. Onde quer que você esteja, Deus o está chamando para realizar uma grande obra, ou para ir à batalha ou para guardar a bagagem de seus guerreiros. Quanto ao botim da vitória, será repartido tanto pelos que foram quanto pelos que ficaram guardando a bagagem. 52
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Êxodo 2:10: Assim, o menino foi crescendo, até que um dia o levou à filha de Faraó e este foi para ela como um filho. E deu-lhe o nome de Moisés (“tirado das águas”), porque disse: “Das águas o livrei”. PENSE NISSO Não podemos esperar mais. Este é o tempo de entrarmos e assumirmos a nossa posição como povo de Deus. Não haverá outra oportunidade. Este é o tempo, e necessitamos aprender a eleger os nossos representantes. Outros candidatos têm as suas motivações e os seus compromissos. Necessitamos crer naqueles homens que Deus tem levantado em nosso meio. As “Oliveiras”, as “Figueiras” e as “Videiras” precisam dar resposta certa aos espinheiros.
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CAPÍTULO 6 O GOVERNO LEGÍTIMO DE CRISTO SOBRE O MUNDO
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PENSE NISSO Homens como José de Arimateia continuavam no seu serviço no Sinédrio, mas reconheciam a Jesus Cristo como Senhor; Jesus nunca pediu a Arimateia que ele deixasse o seu lugar no Sinédrio para segui-lo. Ele estava estrategicamente posicionado; seu trabalho foi fundamental por ocasião de sua morte! Ele tinha entrada e saída diante de Pilatos, e por isso foi responsabilizado pelo sepultamento de Cristo.
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Muitos governantes serão envergonhados diante de Cristo, pois tiveram a chance de fazer a diferença na História e acabaram se corrompendo com os espinheiros, enquanto poderiam plantar Oliveiras, Figueiras e Videiras na sua nação, por todos os lados. Ao finalizar este opúsculo, estou orando a Deus para que Deus levante Oliveiras verdadeiras, Figueiras verdadeiras e Videiras verdadeiras, cujo agricultor é o Pai Celestial, e que não temam os espinheiros deste tempo. Homens como José de Arimateia continuavam no seu serviço no Sinédrio, mas reconheciam a Jesus Cristo como Senhor; Jesus nunca pediu a Arimateia que ele deixasse o seu lugar no Sinédrio para segui-lo. Ele estava estrategicamente posicionado; seu trabalho foi fundamental por ocasião de sua morte! Ele tinha entrada e saída diante de Pilatos, e por isso foi responsabilizado pelo sepultamento de Cristo, depois de pedir que o seu corpo fosse retirado da cruz. Quem dos discípulos de Jesus que andavam lado a lado com Cristo tinha essa autoridade? A cidade de Gadara não queria a presença de Cristo lá; na verdade, o povo o expulsou dali, e nem tampouco Jesus pediu ao jovem liberto que o seguisse, embora este fosse o seu desejo. Ele ficou ali estrategicamente sob as ordens de Cristo. Uma semente de Cristo em algum lugar é uma projeção profética para o seu futuro. Quando Jesus chamou a Levi, não estava interessado na sua oratória, mas na sua influência. Tinha tantos amigos! Jesus já havia observado como eram as suas noites, como sua casa se enchia de amigos e como ele influenciava
os seus amigos! Ao chamá-lo, todos os seus amigos o seguiriam também. Jesus era um grande líder e sabia como transformar o ambiente de sua época em plantação de oliveiras, figueiras e videiras. Gostaria de terminar este opúsculo transportando-me para os dias do julgamento de Cristo, a fim de provar que o objetivo de Cristo era o seu governo sobre o mundo. Quando lemos em Apocalipse que “os reinos do mundo vieram a ser de Cristo”, entendemos melhor a pergunta de Pilatos: “Tu és rei?” A resposta dada por Jesus Cristo a Pilatos é digna de causar um impacto no coração de Roma. Sob o poder de Pôncio Pilatos Jesus respondeu: “O meu Reino, agora, não é daqui”. A importância deste “agora”, retirado de muitas versões modernas, é tão grande como o próprio Reino. Ele quis dizer “agora o meu Reino não é daqui, mas o será em breve”. Satanás tinha lhe oferecido os seus reinos falidos, na ocasião da tentação no deserto. Mas aqueles reinos não lhe interessavam. Jesus já era Rei de um reino que jamais passaria. Quando Jesus voltar, eu quero ver os rostos dos grandes governantes mundiais, cheios de justificativas como as oliveiras da parábola de Jotam, justificando a sua atitude ao enterrar talentos, ao destruir propósitos e ao fechar a porta do Reino de Deus àqueles que queriam entrar nele: governantes que espiritualizaram o Evangelho e não deram pão a seu povo; que deixaram os Lázaros comendo migalhas; que deixaram o coxo à beira do tanque de Betesda. Será duro para eles quando entenderem que os reinos do mundo vieram a ser de Cristo; então, eles terão uma ideia de como é que se governa; porque de fato nunca governaram, nem mesmo nas suas próprias casas. Jesus tem direito ao governo sobre os homens. No comentário da BRDN, a Bíblia diz que “enquanto preparavam a coroa de espinhos, provavelmente aqui, neste intervalo, segundo o relato que temos dos evangelistas, Herodes começou o seu julgamento antes de entregá-lo a Pilatos novamente. Este assunto que envolve a coroa de espinhos é muito interessante. Deveria ser por iniciativa romana, pois Roma era o Império da época. Reconhecer o trâmite da coroação era sua jurisprudência. Para os soldados romanos era um jogo, uma brincadeira pesada, mas para Deus era uma realidade. O impostor do governo humano estava entregando o seu poder ao vencedor (1 Cr 10:5; Gn 3:15). O perdedor estava entregando a sua coroa com as marcas de seu poderio quando entrou no mundo, os espinhos! Quando Satanás entrou na terra, o sinal da presença 56
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de seu governo foram os espinhos e os abrolhos. Os espinhos eram o símbolo de sua autoridade na terra. Era costume naqueles dias entre os reis que se enfrentavam numa guerra, que o perdedor pusesse publicamente a sua coroa na cabeça do rei vencedor (1 Cr 20:2). Neste momento eles brincavam, mas tudo o que estava acontecendo era muito sério no mundo espiritual. O grande usurpador da humanidade estava perdendo a guerra e a sua coroa.” João 19:2: E os soldados, teceram com espinhos uma coroa e a puseram sobre a cabeça, e lhe vestiram um manto de púrpura real.
Ao gritarem, depois de o coroarem, eles, sem saber o que faziam, reconheciam-no oficialmente rei sob o poder do Império Romano, o último Império da Terra. João 19:3: então, chegando-se a ele, diziam: “Salve o rei dos judeus!” E lhe feriam com bofetadas.
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A resposta dada por Jesus Cristo a Pilatos é digna de causar um impacto no coração de Roma. Sob o poder de Pôncio Pilatos Jesus respondeu: “O meu Reino, agora, não é daqui”. A importância deste “agora”, retirado de muitas versões modernas, é tão grande como o próprio Reino. Ele quis dizer “agora o meu Reino não é daqui, mas o será em breve”.
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Quando Pilatos tratava com ele, sabia que tratava com um homem e não com Deus. Jesus era Deus, mas sua divindade estava depositada no altar do Pai. Ele tinha se humilhado da sua divindade (Fp 2:5-8). Por isso Pilatos disse: “Eis aí o homem!” O comentarista do livro de João na BRDN nos diz “um recado para o usurpador deste mundo. Está aqui o homem! Poderia tê-lo apresentado como o seu Deus, como o acusavam, mas ele profeticamente anuncia: eis aqui o homem! A natureza humana caída e rejeitada no Lugar santíssimo ganha um aliado no qual será coroada de glória e de honra. Todo o trabalho do inimigo com o fim de roubar do homem a sua comunhão com Deus, e a sua oportunidade de eleição eterna, caiu por terra. Jesus assume a natureza humana e
PENSE NISSO
a eleva à destra de Deus”, mas ele voltará para governar sobre a terra. Ele não abre mão disso. Ele mesmo virá para exterminar o grande espinheiro, o Anticristo, o presidente da terra. João 19:5: “E Jesus foi para fora trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Então Pilatos lhes disse: Eis o homem.”
Ainda explicando o poder real de Cristo na sua paixão, o comentarista da Bíblia Revelada Di Nelson diz: “Aquele que entrou em Jerusalém ainda conhecido como filho de José, agora está no alto da cruz sobre o lugar chamado Caveira. Para alguns, está derrotado, para outros está no lugar certo, no campo de batalha onde a Caveira representa o poder das trevas (Sl 68:21). Quem o viu como rei ali? Nenhum dos seus discípulos. Somente um ex-ladrão, também pendurado ali ao seu lado, em uma dessas visões que o homem natural não entende, percebeu. Ele o viu e creu. O único que realmente creu naquela placa que anunciava que Cristo era rei. Seus discípulos o tinham visto dias antes na Transfiguração, onde seu rosto brilhou como o sol; quando as suas vestes eram verdadeiramente sacerdotais; quando estava no meio dos representantes dos profetas e da lei. Mesmo assim, não se lembraram daquele precioso referencial. O ladrão, sem ter participado daquela apoteose, compreendeu logo. Era a sua chance. Não podia mudar o seu passado, mas naquela hora percebeu que era a única oportunidade para mudar o seu futuro.” João 19:19: E também Pilatos escreveu um título, e o pôs no alto da cruz; e no título estava escrito: “JESUS O NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.”
O grego era a língua universal daqueles dias, o latim era a língua intelectual e o hebraico era a língua local. O alcance do evangelho está profetizado nos três idiomas. Não era algo exclusivista e nacional. Era o poder de Deus para a salvação de todos aqueles que nele creem. Os gentios estavam na lista do propósito de Deus; era também um anúncio de seu poder internacional e da veracidade de seu futuro domínio. Ele vai governar o mundo literalmente. João 19:20: E muitos dos judeus leram este título; porque o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, em grego e em latim. 58
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Alguns mestres dos atuais líderes espirituais não queriam que Jesus fosse reconhecido como rei. Posso ouvir a mesma desculpa de sempre: “Sacerdote está bem, profeta ficaria bem. Mas rei, isto já é mais trabalhoso, a corrupção é grande e ele não teria poder para vencê-la...”. João 19:21: Então os príncipes dos sacerdotes dos judeus diziam a Pilatos: “Não escrevas: O rei dos judeus; mas sim o que ele disse: Sou rei dos judeus.”
João 19:22: Respondeu Pilatos: “O que escrevi, escrevi.”
Por isso ele voltará para tomar o que lhe pertence, e muitos de nós estamos perdendo a oportunidade de treinar este domínio em favor da salvação de milhares de almas (Lc 16:9). 59 59
A placa como foi colocada era um reconhecimento oficial de Roma, na pessoa de Pilatos. Herodes, o grande, não ousaria colocar aquela placa na manjedoura, pois os reis que vieram de longe já sabiam; por isso eles perguntaram a Herodes onde estava o rei dos judeus. Herodes não aceitaria que lhe dessem aquela placa. Pilatos pensou: “Está morto, deixem-no que morra como rei”. Para Pilatos, Roma não se importaria com aquela placa de reconhecimento se ele estava morto.
ANR
O comentarista nos diz que “a placa como foi colocada era um reconhecimento oficial de Roma, na pessoa de Pilatos. Herodes, o grande, não ousaria colocar aquela placa na manjedoura, pois os reis que vieram de longe já sabiam; por isso eles perguntaram a Herodes onde estava o rei dos judeus. Herodes não aceitaria que lhe dessem aquela placa. Pilatos pensou: “Está morto, deixem-no que morra como rei”. Para Pilatos, Roma não se importaria com aquela placa de reconhecimento se ele estava morto. Mas ele reinou alguns minutos oficialmente na terra”, logo em seguida à sua ressurreição; mas ele voltará para tomar o poder que lhe foi dado no Céu e na Terra! “Sua morte não retira a realeza de Cristo. Seu poder real será reivindicado na terra. Esta placa é uma profecia. Os sacerdotes queriam colocar as palavras na sua boca para condená-lo. Mas Roma lhe deu a túnica, a coroa e o título.” Mas, pensemos melhor: O que era mais veraz? Se Pilatos escrevesse ou se ele mesmo, o Verbo de Deus, o dissesse?
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CAPÍTULO 7 ELEJAMOS AS NOSSAS OLIVEIRAS, AS NOSSAS FIGUEIRAS E AS NOSSAS VIDEIRAS
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PENSE NISSO Hoje, o Brasil tem plantado, pelas mãos de professores ateus disseminados nas escolas de bem, espinheiros que são bem nutridos com as ideologias ateístas, antissemitas e anticristãs. As nossas figueiras, oliveiras e videiras crescem raquíticas para não darem fruto. A qualidade da escolaridade brasileira é vista claramente nas redes sociais, incluindo os “universitários”; de 100 postagens, 5 são bem escritas.
ANR
Amós foi o profeta de grande influência política. Ele influenciou a sua geração contra as atrocidades de Jeroboão. Mas há uma característica em Amós que me chama a atenção: Ele era plantador de figueiras bravas. Os plantadores de figueiras têm visão. Embora ele não entendesse por que plantava figueiras, não deixava de plantá-las! Quem planta figueiras pode até não saber que um dia Zaqueu o agradecerá, pois através delas ele alcançaria o Cristo. Como exportador de figueiras bravas, isto é, sicômoros, Amós sabia investir em pessoas. Estamos orando para que Deus levante plantadores de figueiras, de oliveiras e de videiras. Como plantamos figueiras, oliveiras e videiras? Dando educação adequada aos nossos filhos em casa, na escola, nas universidades e nas associações que educam de alguma forma. Hoje, o Brasil tem plantado, pelas mãos de professores ateus disseminados nas escolas de bem, espinheiros que são bem nutridos com as ideologias ateístas, antissemitas e anticristãs. As nossas figueiras, oliveiras e videiras crescem raquíticas para não darem fruto. A qualidade da escolaridade brasileira é vista claramente nas redes sociais, incluindo os “universitários”; de 100 postagens, 5 são bem escritas, 95 revelam o que fizeram com as nossas figueiras, oliveiras e videiras nos últimos 28 anos. Homens que plantam videiras são invejados, e podem sofrer, mas não se vendem. Acabe quis comprar a vinha de Nabote (1 Rs 1:1-16), mas ele não quis vendê-la. A vinha de Nabote era uma
grande herança; era uma herança de seus pais. A vinha estava ao pé da sua casa. Quando Deus levantar plantadores de vinhas, de figueiras e de oliveiras, tais plantadores deverão ter a mesma fidelidade de Nabote. Aqueles que plantam vinhas, vides e figueiras devem estar de olho na sua plantação. Cremos que nestes últimos dias Deus levantará homens produtores de azeite de acordo com as oliveiras, produtores de alegria como as videiras e produtores de novos discípulos de acordo com as figueiras. Deus levantará homens que se comprometam com a sua cidade e com a sua fé, como Neemias: 1) Homens que se preocupem com as portas das casas das famílias (Ne 1:3b; 3:1-32). 2) Homens que chorem, lamentem e atuem diante de seus governantes por causa da miséria de sua Cidade (Ne 1:3). 3) Homens que se preocupem com as injustiças que os nobres estabelecem sobre os pobres (Ne 5:9). 4) Homens que tenham autoridade para implantar organização e eficiência na sua Cidade (Ne 4:1-6). 5) Homens que queiram ver a sua Cidade afastada da escravidão da violência, das drogas e dos mercadores de vidas (Ne 13:16). 6) Homens que não se sintam ameaçados pelas promessas malignas externas (Ne 1:3). 7) Homens que tenham carta de seus governantes para atuar (Ne 1:3). 8) Homens que saibam usar as verbas governamentais nos seus municípios (Ne 4:7). 9) Homens que se oponham à opressão dos governantes que abusam de seu poder (Ne 5:15). 10) Homens que influenciem a todos, nobres, magistrados e o restante do povo para edificar a sua Cidade (Ne 5:19). 11) Homens que se preocupem com a segurança de sua Cidade (Ne 4:22). 12) Homens que denunciem a injustiça (Ne 13:29). 62
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13) Homens que defendam a família como a grande célula–mãe da sociedade e permitam que o povo tenha alegria e prazer (Ne 7:5; 8:10-12), compartilhando com o povo a glória de sua Cidade. 14) Homens que conheçam o valor das portas e dos muros de sua Cidade (Ne 13:20).
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15) Homens que estejam interessados nos interesses de seu povo (Ne 13:16,19).
Assim, para que esse tipo de homens possa influenciar a sua cidade, o seu estado e a sua nação, nós, com o poder de nosso voto, precisamos colocar esses homens no poder. Este é o poder do cidadão cristão: Levantar as Oliveiras, as Figueiras e as Videiras que não se amedrontam diante dos espinheiros!
16) Homens que não tenham abusado do poder sobre as coisas públicas (Ne 13:7). 17) Homens que se interessem pelo pagamento em dia do assalariado (Ne 13:10). 18) Homens que exaltem o nome de Deus sobre a sua Cidade, diante dos seus magistrados (Ne 12:13).
Assim, para que esse tipo de homens possa influenciar a sua cidade, o seu estado e a sua nação, nós, com o poder de nosso voto, precisamos colocar esses homens no poder. Este é o poder do cidadão cristão: Levantar as Oliveiras, as Figueiras e as Videiras que não se amedrontam diante dos espinheiros! O cidadão cristão já sabe que o seu poder inclui céu e terra. E assim viveremos a realidade profetizada pelo grande governante Salomão:
Esta realidade foi tão visível nos dias de Neemias que o povo saiu com as gorduras de seu governo (Ne 8:10-12). Ninguém melhor do que o cidadão cristão para conhecer os que podem ser eleitos nesta terra, pois ele já está eleito para a vida eterna. 63 63
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“Quando o ímpio governa, o povo padece, mas quando justo governa, o povo se alegra.”
Somente pela graça podemos ser enviados, pois com ela vai a provisão. Quem é enviado pela graça sai com riquezas e provisões. Na hora da reedificação, Judá é a primeira a ser abençoada. Quem foi chamado para adorar deve ser o primeiro a ser abençoado. Neemias 2:5: respondi ao rei: “Se parece bem ao rei, e se o teu servo achou graça diante da tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, e eu a reedificarei”.
É de grande importância que todo líder fixe um prazo para a realização de seus projetos, comprometendo-se. Mesmo que este líder não atinja os seus objetivos no final do prazo, ele terá percorrido um longo e positivo caminho, podendo estabelecer um novo prazo para concluir a sua obra. Prazos são importantes, e os homens informais não agradam as autoridades. Autoridades trabalham com prazo. Josué trabalhou com prazo. Quando percebeu que sua obra não havia terminado, pediu mais prazo, e Deus lhe deu prazo: o Universo inteiro parou para que concluísse a sua obra. Somente os grandes líderes honram prazos. Neemias 2:6: Então, o rei, estando a rainha assentada ao seu lado, me disse: “Quanto tempo durará a tua viagem, e quando regressarás?” Foi do agrado do rei enviar-me e, fixando um prazo, me permitiu partir.
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CAPÍTULO 8 CARTAS PARA NEEMIAS
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PENSE NISSO Ele precisava de uma carta do rei para atravessar o grande e misterioso rio Eufrates (Ap 9:13,14) e chegar ao seu destino: Judá. Ele precisava de uma autorização junto aos governadores para atravessar as fronteiras e ir mais adiante. Presidente, Deus lhe deu uma carta espiritual (autorização nas regiões celestiais) para que pudesse passar pelo vale territorial do principado que atua sobre o Brasil desde antes do ano 1500.
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Ninguém entra em um governo sem empreender uma luta contra o mundo espiritual invisível a fim de edificar uma obra, sem saber que entre o quilômetro zero do seu destino e o alvo do seu desafio há forças espirituais da maldade que tratarão de impedi-lo na sua constante luta para alcançar o êxito. Todos os líderes políticos, religiosos e profissionais precisam de cartas. Quando um governante eleito se levantar para edificar o seu projeto deve ter em mente que a sua primeira luta é espiritual e todos que desprezam essa batalha invisível saem envergonhados de seu posto. Neemias estava em Susã, capital da Pérsia (um dos domínios dos principados que impediam a oração de Daniel, Dn 10:12-15), e precisava de uma carta do rei para atravessar o grande e misterioso rio Eufrates (Ap 9:13,14) e chegar ao seu destino: Judá. Ele precisava de uma autorização junto aos governadores para atravessar as fronteiras e ir mais adiante. Presidente, Deus lhe deu uma carta espiritual (autorização nas regiões celestiais) para que pudesse passar pelo vale territorial do principado que atua sobre o Brasil desde antes do ano 1500. E os sete poderes que atuam sobre o Brasil são: Mostro aqui a visão completa dos poderes de Satanás, quando lemos a respeito dos dez chifres e das sete cabeças da visão de João no Apocalipse. E o governo atual deve está atento aos acontecimentos hodiernos. Os países que hão de contribuir com a nova construção de um governo mundial serão os mesmos que formarão os dez blocos de nações que governarão sobre as demais e de onde sairá o Anticristo, o governador e presidente de
todo o mundo. Todo o mundo será reorganizado em dez supernações. Como foi propagado anteriormente de forma precipitada, a Comunidade Europeia de nações não representa os dez dedos da estátua da visão dada a Nabucodonosor, registrada no livro do profeta Daniel. O plano de reorganizar as nações do mundo em 10 supernações será o cumprimento. Alguns concordam que haverá uma reorganização em dez blocos de nações, com dois dedos polegares fortes, um no Ocidente e outro no Oriente; hoje vemos que os EUA estão incluídos na Zona de Livre Comércio da América do Norte, chamada NAFTA, proposta pelo ex-presidente Bush, e que foi aprovada no Congresso e no Senado e, hoje, já é uma realidade. Ela engloba o Canadá, os EUA e o México, mas quer outras nações para engrossar o caldo. Outros blocos de nações estão sendo formados em vários continentes, que incluem nações do mundo inteiro. A América Latina (com o MERCOSUL, liderado pelo Brasil e Argentina) está formando o seu bloco, e o bloco forte do Oriente é encabeçado pela China, mas estão sendo formados outros blocos ainda não revelados. Apocalipse 12:1-3 diz que a Besta (que representa o Anticristo, o presidente mundial) terá sete cabeças e dez chifres. Os estudiosos sempre tiveram dificuldades em explicar essa profecia. No entanto, considere que o plano para a criação da Nova Ordem Mundial do Anticristo está sendo encabeçado por duas forças, uma Ocidental e outra Oriental. Mas, quando isso acontecer, os dez dedos da estátua, de cujos pés os EUA, Brasil e México disputam a posição de polegar, a Comunidade Europeia poderá brigar com a China e uma pequena nação ainda desconhecida, por outro polegar; mas um fato é certo: esses blocos já são uma realidade bem visível na Terra. Um grande evento se dará sobre a terra. A Igreja-organismo (não a igreja-organização) será retirada de forma sobrenatural da terra, mas ainda testemunhará muitos desses acontecimentos que são chamados princípios das dores, e que não passarão de sinais preliminares que foram previstos antes do acontecimento profético. Daí em diante, o cenário político será dividido entre os filhos de Abraão e as nações da terra. E os filhos de Abraão não são somente os israelitas e judeus, mas os árabes, os chineses, os japoneses, a nova Etiópia e muitos outros dos filhos de Quetura (Gn 25:1-3). Nações renascerão nesses últimos dias e nesse novo tempo em que será introduzida a Ordem Mundial, sem contar que ainda ouviremos falar de uma Nova Roma Revivida e de 66
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PENSE NISSO Quem trabalha nessa área luta constantemente contra o principado hospitalar, que está por trás de todo sistema mundial. Ele mantinha Bartimeu nas ruas; ele fazia a sincronia entre a mulher com fluxo de sangue e a filha de Jairo. Ele mantém os pobres nas portas das igrejas. Eles estão sempre desafiando o poder de Deus e o poder governamental de todas as nações.
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pequenas outras nações que assustarão a humanidade, pois será chegada a hora dos pequenos chifres proféticos, segundo a visão apocalíptica, que falam blasfêmia, mas por pouco tempo. O Dragão, seus chifres e suas cabeças: O Dragão é Satanás. Ele terá à sua disposição dez cabeças que correspondem, ao mesmo tempo, aos dez blocos de nações desses últimos dias, que também correspondem aos dez dedos da estátua vista por Nabucodonosor, o grande rei da Babilônia. Esses sete poderes atuam em todas as nações até hoje, inclusive no Brasil; eles são: 1. O principado da Enfermidade, o espírito farmacológico: Esse poder atua internacionalmente nos hospitais, nas clínicas e antros. Ali a serpente constantemente come pó, isto é, opera a morte física. 2. O poder de Belzebu, outro principado que trabalha com o espírito de enfermidade, é entregar as pessoas nas mãos do principado hospitalar, tempo de todas as enfermidades. Os hospitais dependem sumamente do espírito farmacológico. Quem trabalha nessa área luta constantemente contra o principado hospitalar, que está por trás de todo sistema mundial. Ele mantinha Bartimeu nas ruas; ele fazia a sincronia entre a mulher com fluxo de sangue e a filha de Jairo. Ele mantém os pobres nas portas das igrejas. Eles estão sempre desafiando o poder de Deus e o poder governamental de todas as nações. Por isso, Jesus disse: Ide pelas ruas e valados, “curai enfermos. Entrem nos domínios de Belzebu e dos espíritos de enfermidades e curem em meu nome!” Esses dois principados atuam sempre juntos, de dois em dois, imitando as coisas de Deus. E Jesus disse: “Ide, de dois em dois”.
3. O principado da Religião: Os poderes que envolvem a religião no mundo são de causar admiração e espanto. Nenhum poder dos sete montes ou principados é maior do que esse poder. Ele se esfacela, se une, se desagrega, mas continua forte e dominante. Suas diversas doutrinas e filosofias têm na porta o amor, o bom samaritano, mas logo na garganta vemos o seu objetivo: o poder. A dominação religiosa, que é operada pelo “espírito de Balaão”, um profeta que a princípio foi bom, mas no fim se tornou mau; a respeito dele João também fala em Apocalipse. Eles estão por trás dos falsos obreiros religiosos, eles tentam entrar nos Conselhos de Ministros, Conselhos de Pastores, Convenções, Concílios, Conclaves, Ordens, etc. As portas que se abrem para o domínio do espírito de Balaão são simples: rebelião, desejo de vingança e disputa territorial religiosa. Muitos tipos de instituições assim não têm a Cristo como Senhor, são apenas de fachada, mas os seus objetivos políticos são uma realidade. A maioria deles começa com facções e desejos de vingança. O espírito de Balaão opera nos falsos ministros de Deus, nas falsas igrejas, e até no meio das verdadeiras denominações em pessoas que ali se infiltram buscando cargo e poder. Instituições desse tipo raramente se reúnem para ouvir e estudar a Palavra de Deus, para suprir aquilo que falta na vida espiritual dos seus associados ou membros. O espírito de Balaão quer honra sem santidade, quer poder sem humildade, quer glória humana sem louvor a Deus, riqueza fácil, pedras que se transformam em pães, mas é uma rápida e invisível presa de “Ninrode”, o Espírito do Anticristo. Quando lemos Apocalipse, temos ali a Mulher montada sobre a besta. O desejo de Satanás é transformar essa mulher como sinal para a sua geração, vestida de sol, em uma “mulher vestida de púrpura e de escarlate, e adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; e tem nas mãos um cálice de ouro, cheio das abominações, e da imundícia da prostituição; e na sua fronte está escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra”. 4. Junto a ela, presidente, sempre estará o principado da Politicagem: A vida política, que é operada pelo espírito de Ninrode, foi o primeiro grande rebelde da história, mas o espírito que estava sobre ele ainda existe, gerando rebelião, corrupção e impunidade, abusando da negligência dos “religiosos” (e o espírito do Anticristo). Sem religião não há política. Se a política tirar a religião de foco, é enfraquecida regional, nacional e internacionalmente. A vinda do Anticristo, o presidente mundial, será com a ajuda da Religião. Seu poder será religioso e político. A liderança religiosa se servirá utopicamente do poder político e vice-versa. Assim, os dois sem68
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PENSE NISSO O principado da Sedução: Esta é a outra cabeça do Dragão, o deus do presidente mundial, e é muito atuante nos dias de hoje. O seu templo são os meios de comunicação e as redes sociais. A vida de comunicação, que é operada pelo espírito de Jezabel, é um cálice de vinho estonteante que é oferecido a todas as nações e instituições, apregoando o prazer, o hedonismo, e a vitalidade sem regras, sem leis, sem cabrestos.
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pre trabalharam. Assim foi que a Igreja primitiva perdeu o seu poder, dando entrada no seu seio ao poder de Ninrode, o poder político. A posição da igreja deveria ser vista sempre no vaticínio profético e social. Esse era o seu papel, mas se corrompeu e deu o seu poder ao espírito do Anticristo. Essa é outra cabeça do dragão, contra quem a mulher vestida de sol estará em luta constante. 5. O principado da Sedução: Esta é a outra cabeça do Dragão, o deus do presidente mundial, e é muito atuante nos dias de hoje. O seu templo são os meios de comunicação e as redes sociais. A vida de comunicação, que é operada pelo espírito de Jezabel, é um cálice de vinho estonteante que é oferecido a todas as nações e instituições, apregoando o prazer, o hedonismo, e a vitalidade sem regras, sem leis, sem cabrestos. Essa cabeça imita as atitudes de prostituição da mulher de Apocalipse 17. Ela opera pelo controle político imposto pela corrupção de todos os tipos, e seu templo é a vida social da cidade, nos clubes sociais, teatros e o mundo dos famosos. Ela usa as associações secretas e abertas, das quais também se utilizam os comerciantes, os políticos e as autoridades notáveis religiosas de todas as camadas sociais, para operar. O espírito de controle é um espírito que se aproveita de feitos desonrosos de seus inimigos para dominá-los sem movê-los de seu poder aparente, mas, na verdade, são dominados pelo espírito de Jezabel. “Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos” (Ap 2:4). Jezabel não existia mais, mas ele falava que “a mulher Jezabel” era o mesmo espírito de controle sensual (dos dias de Elias) que ali operava. Ela opera através da sensualidade política, mas seu objetivo é o controle.
6. Ela (o espírito de controle Jezabel) trabalha em conjunto com o espírito de Diana, o mesmo espírito contra quem Paulo lutou nos seus dias. O principado da Sensualidade corporal: O templo do espírito de Diana é dividido com o templo do espírito de Jezabel, isto é, os canais de comunicação em massa, incluindo rádio, televisão, telefonia fixa ou celular, Internet. Através desses templos ela estabelece o seu culto: dissoluções, desvio da moralidade, confusões, comércio de fofocas, más notícias, falsas notícias, blasfêmias de todos os gêneros e o sexo ilusório e frustrante da bestialidade e pornografia. A vida de sensualidade, que é operada pelo espírito de Diana, usa todo tipo de perversão das leis e dos bons costumes, tratando de pervertê-las para estabelecer o governo mundial único, isto é: destruindo a moralidade e a unidade familiar, e todas as instituições que promovem a legalidade, a moralidade e institucionalidade da paz e da felicidade, como a família, escolas, poderes legislativos, judiciário. Esta cabeça trata de implantar o relativismo, o liberalismo, cultuando o humanismo, afastando todas as instituições de Deus, e Deus das instituições, aquelas que promovem a ordem. Ela implanta a perversão do homem e da mulher, na perversão da educação infantil e infanto-juvenil, da educação secundária e superior, dos meios de comunicação, da falsa moralidade, da destruição da família através das novelas, etc. 7. O principado das Finanças e da Economia: A vida financeira e econômica que é operada por Mamon, o deus das riquezas, é dirigida por essa cabeça. O único meio da mulher vestida de sol triunfar sobre essa cabeça é estabelecendo dentro de seu lar a fidelidade a Deus através de suas primícias. A única forma de sair debaixo dos poderosos domínios de Mamon é apregoando a ressurreição de Cristo. Mamon opera o desequilíbrio entre as finanças e a economia. Se ele triunfar uma vez, domina a sua presa para sempre, a não ser que esta abra seu coração para servir a Deus. Ele promove o amor às riquezas, e sabe que Deus tem leis para isso, pois onde o homem põe o seu coração, ali estarão as suas riquezas! Por isso, Mamon exerce o seu domínio a partir do sentimento humano, pois da mesma forma que o homem trata as suas riquezas, trata os seus sentimentos. É aqui que Mamon domina os homens. E esta é a mais importante luta de uma mulher vestida de sol, triunfar contra essa cabeça avarenta que quer derrubá-la de sua posição de glória, deixando-a pobre e miserável. Apocalipse 12:3: Viu-se outro sinal no Céu: eis um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as suas cabeças, sete diademas (Ap 13:1; Dn 7:7; Ap 19:12). 70
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Agora, o governante eleito por Deus e pelo povo tem grande desafio. Os sete poderes de Satanás estavam tomando posse de cada instituição para destruir os filhos varonis do povo de Deus. Mas já se compreendeu que não basta crescer, não basta multiplicar-se. Necessitamos ter os nossos Josés no poder legislativo, no poder executivo e no poder judiciário da Cidade, assim como José, como Débora, como Neemias, como Elias, como Eliseu, como Ester, como Daniel e como Arimateia. Assim, Neemias, nos dias de seu serviço ao rei medo-persa, pediu com sabedoria uma licença para atender o seu povo em Jerusalém. Todo governo é um pedido de licença à vida; aqueles que querem se perpetuar no poder morrem envergonhados: Neemias 2:7: E disse ao rei: “Se ao rei parece bem, que se me deem cartas para os governadores das províncias do outro lado do rio Eufrates, para que com a sua franquia me permitam passar para Judá”.
Neemias 2:8: “E outra carta para Asafe (“cobrador”), guarda do bosque do rei, para que me dê madeira para construir as portas da 71 71
O principado das Finanças e da Economia: A vida financeira e econômica que é operada por Mamon, o deus das riquezas, é dirigida por essa cabeça. O único meio da mulher vestida de sol triunfar sobre essa cabeça é estabelecendo dentro de seu lar a fidelidade a Deus através de suas primícias. A única forma de sair debaixo dos poderosos domínios de Mamon é apregoando a ressurreição de Cristo. Mamon opera o desequilíbrio entre as finanças e a economia.
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Neemias levava uma carta para os governadores estabelecidos na terra e que, espiritualmente, simbolizam as regiões celestiais e os poderes de impedimento legais, burocráticos e protocolares. Mas ele também precisava de uma carta de autorização para o recebimento dos recursos necessários para cumprir a sua missão. Deus sempre nos concede duas cartas para o nosso projeto. Recebemos poder e autoridade: “É-me dado todo poder no céu e na terra” (Mt 28:18). Quando nos dispomos em obedecer aquele que nos chama para cumprir a nossa missão, todas as coisas concorrem para o nosso bem:
PENSE NISSO
cidadela do Templo, para as muralhas da cidade, e para a casa na qual me alojarei”. E o rei mas concedeu, porque a mão do meu Deus estava sobre mim.
O Senhor, nosso Deus, não só nos dá cartas para serem apresentadas aos governadores do mundo físico e espiritual, como, também, envia os capitães dos exércitos e seus cavaleiros para a nossa escolta nos quatro ventos (Sl 91:9-12). Todo governador deve aprender imediatamente após o momento em que assume o poder que a nossa luta não é contra a carne e o sangue, e sim contra principados e potestades, nas regiões de impedimento, que são as regiões celestes: Neemias 2:9: Então, fui aos governadores das províncias do outro lado do rio Eufrates, e lhes entreguei as cartas do rei; além disso, o rei enviou comigo uma escolta de capitães do exército e soldados da cavalaria.
Como acontece com todo tipo de liderança em seus grandes desafios, Neemias jamais imaginava que a sua maior luta seria travada contra (1) os principados (impedimentos internacionais) e (2) potestades (recursos nacionais), bem como a falta de recursos materiais; esta ainda seria deflagrada contra (3) os inimigos regionais da terra (Tobias e Sambalate, os grandes inimigos de Neemias). Aqueles que estão infiltrados no meio do seu povo, os inimigos da fonte; eles são os primeiros a se apresentar na posse de um governante. Neemias 2:10: Quando se inteiraram Sambalate (“força”), o horonita, e Tobias (“Jeová é bom”), o servo dos amonitas (“tribal”), desgostou-lhes ao extremo que alguém viesse a procurar o bem-estar dos filhos de Israel. (Ver Ne 6:1.)
Os três dias no governo: Um princípio espiritual muito forte envolve esses “três dias”. Com certeza, o Senhor Jesus Cristo leu esse texto. Abraão viu a terra em três dias (Gn 22:1-3). Davi soube escolher as opções proféticas apresentadas por Deus pelo profeta: três dias. Jesus, Neemias, Abraão e Davi nos ensinam a enfrentar de uma vez os três primeiros dias que edificam, que salvam, que transformam, que nos fazem triunfar. Qualquer um sabe quando o nosso rosto manifesta o firme propósito de desprezar a afronta para alcançar o prêmio proposto. Neemias 2:11: E quando cheguei a Jerusalém, permaneci ali três dias. 72
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Deus trabalha no turno da noite, enquanto dormimos. A importância do silêncio do líder. Neemias levantou-se na madrugada e, com ele, poucos homens. Ele entrou na cidade de Jerusalém devastada, vencida pela miséria, cujos muros estavam destruídos, nada diferente de nossa nação brasileira; assim, montado em um jumento, para não chamar a atenção de ninguém, Neemias fotografou o estado precário da sua cidade. Vemos aqui o plugue profético do Espírito Salvador da Cidade na vida de Neemias! Em três dias, terminou a sua observação, tendo entrado na cidade da mesma forma que Jesus, na sua entrada triunfal (Mt 21:2): Neemias 2:12: E me levantei à noite, eu e poucos homens comigo; e não informei a ninguém acerca do que Deus me inspirara a fazer por Jerusalém; e nenhum animal estava comigo, exceto o que eu montava.
Neemias 2:13: Saí de noite pela porta do Vale, e me dirigi à fonte do Dragão, até à porta do Muladar (“Monturo”), e estive observando atenciosamente as muralhas de Jerusalém, que estavam derribadas, e as portas, que estavam destruídas pelo fogo. 73 73
Como acontece com todo tipo de liderança em seus grandes desafios, Neemias jamais imaginava que a sua maior luta seria travada contra (1) os principados (impedimentos internacionais) e (2) potestades (recursos nacionais), bem como a falta de recursos materiais; esta ainda seria deflagrada contra (3) os inimigos regionais da terra (Tobias e Sambalate, os grandes inimigos de Neemias).
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Pelo lixo de uma cidade sabemos como está a sua situação econômica. Neemias começou por baixo, pela porta do Vale e pela porta do Lixão. O verdadeiro líder precisa contemplar as suas verdadeiras necessidades. Ele observou toda a muralha e as suas doze portas principais. Observando as portas queimadas a fogo, ele notou as suas pedras derrubadas e caídas. Elas ainda estavam ali. Percebeu também as pedras que estavam em meio ao pó. Algo muito grande iria acontecer.
PENSE NISSO
(1) Quando as portas não tiverem espaço para a humildade, algo de errado está acontecendo naquele lugar. Na porta da Fonte ou no Açude do rei deve sempre haver espaço para a humildade passar. A porta da Fonte dava acesso ao tanque de Siloé. (2) Por causa da miséria encontrada no lugar e do pequeno espaço que restava, devido às pedras caídas, a situação era desastrosa. (3) Neemias teve dificuldades para passar com seu animal. Muitas vezes, o orgulho e a vergonha pela simplicidade do lugar onde estamos geram limitações e impedimentos para a inspeção da misericórdia em nossa vida. É duro quando queremos restaurar, mas o orgulho impede a restauração. Neemias 2:14: E passei depois pela porta da Fonte e pelo açude do rei, mas como não havia espaço para eu passar com a minha cavalgadura,
Todo Governador deve pedir um levantamento geral sobre todas as instituições e legados deixados pelo seu antecessor. Neemias terminou onde ele havia começado; deu uma volta completa sobre aquelas ruínas. Teve uma visão total do problema, do seu grande desafio. Ele tinha uma carta para a madeira, para a provisão, e precisava saber com exatidão a quantidade de material necessário e o tempo previsto para a realização da obra. Neemias trabalha à noite. Os líderes bem-sucedidos trabalham quando todos dormem. Neemias 2:15: subi à noite pela torrente (“de Cedron”), sem deixar de observar os muros; logo dei a volta e entrei pela porta do Vale, e regressei sobre os meus passos.
Neemias contemplou a realidade da situação e teve uma visão total do problema ao dar a volta na cidade. Mas Neemias guardou em seu coração toda a visão e as estratégias que Deus lhe tinha dado. Todo governante deve saber que o líder silencioso é mais temido do que o líder falador. Abraão, Jacó, Moisés, Samuel, Elias, Eliseu, Maria, a mãe de Jesus, e Maria, irmã de Marta, tinham essas qualidades. Neemias 2:16: Os oficiais não souberam aonde eu fora, nem o que fizera, pois nada fizera saber aos judeus, nem aos sacerdotes, nem aos nobres, nem aos oficiais, nem aos demais responsáveis.
Simbolicamente, vemos aqui por que Jesus chamou os seus doze discípulos, representando, cada um deles, uma das portas de Jerusalém. Isto vemos estabelecido na Nova Jerusalém Celestial (Ap 21:12,19). Cada 74
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porta equivalia a uma das doze tribos de Israel. Isso significava que cada uma das doze tribos estava queimada a fogo. Ao levantar cada uma das portas com suas fechaduras e trancas, ele estava estabelecendo a nação novamente. As portas da cidade estavam queimadas, o que significava o declínio dos valores morais, civis e espirituais de toda a nação. As doze portas estavam em ruínas, queimadas, e todo acesso à cidade não estava sendo vistoriado. Todo tipo de mal entrava e saía daquele lugar que havia sido uma das grandes maravilhas do mundo. Os muros estavam destruídos, demonstrando a fragilidade daquele povo e a total falta de segurança. Neemias 2:17: Então, disse-lhes: “Vós estais vendo a triste situação em que estamos; eis que Jerusalém está em ruínas e as suas portas destruídas pelo fogo. Vinde, e reedifiquemos a muralha de Jerusalém, e já não seremos mais objeto de escárnio”.
Neemias 2:18: E logo lhes declarei como a mão do meu Deus estivera comigo, e também lhes comuniquei as palavras que o rei me dirigira. Então, exclamaram: “Levantemo-nos e comecemos a construção”. E fortaleceram as mãos uns dos outros para esta importante tarefa. 75 75
Neemias teve dificuldades para passar com seu animal. Muitas vezes, o orgulho e a vergonha pela simplicidade do lugar onde estamos geram limitações e impedimentos para a inspeção da misericórdia em nossa vida. É duro quando queremos restaurar, mas o orgulho impede a restauração.
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O governante eleito por Deus e pelo povo, ao demonstrar a situação de seu povo, inspira os seus liderados a estabelecerem pactos de reedificação. As nossas mãos devem ser fortalecidas com ânimo, economia e material. Isto é o que o povo quer dizer: “Ponham material em nossas mãos”, “nos liderem”; “nos deem um plano”; “nos deem trabalho”.
PENSE NISSO
Se na arbitrariedade dos atos de Joroboão sabes que podes levantar novo despenseiro, o qual servirá de sinal contra a impiedade. Se no local de teu labor vês a sarça arder entre os gritos angustiantes do teu povo encarregado dos fardos pesados de Faraó, e sabes que a sarça te atrai, e desejas a mesma imunidade. Se sentes sobre ti a mesma opressão que pesa sobre o teu povo e que isto também te importa? Que a fábrica de tijolos sob o trabalho forçado de Faraó deve falir, pois é hora das obras de Deus. Se sabes que o teu sonho não pode mais ser engavetado, e que três meses é muito tempo na sala de espera. Se és um prisioneiro da esperança, então volta à tua fortaleza, e serás fortalecido; pois chegou o teu tempo. Agora é a tua vez e eu te abençoarei em dobro.
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CAPÍTULO 9 A ORAÇÃO DE ESTER Nossa oração diante de Deus deve ser como a oração de Ester diante do rei Assuero. Uma oração de quem tinha interesse radical na salvação de sua nação. Se não tivermos uma atitude correta sob a urgência das circunstâncias atuais e não entrarmos na presença do Rei, não teremos como nos defender dos ataques do Hamã com todas as suas ideologias. Temos que ter humildade e entrar, e relatar toda a nossa angústia; para isso, nós precisamos conhecer os graus e os passos da intercessão: “Ó rei! Se eu tenho alcançado o teu favor”.
A graça é manifesta pela extensão do cetro real que nos aceita. Quem se humilha, exalta-se pela graça do rei: “E se parecer bem ao rei”. A intercessão verdadeira sempre permite que Deus continue a ser Deus. Temos aqui uma simbologia, portanto, devemos aprender a exaltar a divindade contínua do nosso Rei. Deixar Deus à vontade; pois quem deixa Deus à vontade encontra a graça. “Seja-me concedida a minha vida”.
Ester 7:3: “Então, respondeu a rainha Ester, e disse: Ó rei! Se tenho alcançado o teu favor, e se parecer bem ao rei, seja-me concedida a minha vida, eis a minha petição, e o meu povo, eis o meu rogo”.
“Porque fomos vendidos”. Essa foi a grande oportunidade do inimigo. Leis foram promulga77 77
“Porque fomos vendidos”. Essa foi a grande oportunidade do inimigo. Leis foram promulgadas contrárias à vida do povo. Fomos vendidos a troco de nada. Ester, na oração, se identifica com o povo. O intercessor deve se comprometer e se identificar: “e o meu povo”. Quer dizer: “Eu não estou só aqui. Eu tenho a quem prestar honra e reverência, eu tenho a quem prestar contas”.
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Interceder é colocar-se à disposição do rei para vida ou para morte. Entregar-se às mãos do rei. “Eis a minha petição (mostrar-lhe o pedido), e o meu povo (por quem se intercede), eis o meu rogo”. Quem pede recebe:
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das contrárias à vida do povo. Fomos vendidos a troco de nada. Ester, na oração, se identifica com o povo. O intercessor deve se comprometer e se identificar: “e o meu povo”. Quer dizer: “Eu não estou só aqui. Eu tenho a quem prestar honra e reverência, eu tenho a quem prestar contas”. Disse também qual era o fim das leis promulgadas pelos inimigos do povo: “Para sermos destruídos”. Este é o desejo dos legisladores comprometidos com ideais internacionais que se espalharam pelo mundo todo e têm uma base internacional. Querem que sejamos “mortos”. Mas Ester, que foi eleita para essa hora não aceita a morte do seu povo. Ester também avisou que o seu povo está sendo eleito para ser “exterminado”. Mas não se extermina o povo de Deus. Mas ela fazia parte de um grupo que não se curvava às circunstâncias, ainda que o adversário não pudesse compensar a perda do rei. Embora sejamos uma Democracia, o povo crê que o nosso Criador está no comando de tudo e acima de todos. Ester 7:4: “Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, a fim de sermos destruídos, mortos e exterminados; se ainda por servos e por servas nos tivessem vendido, eu teria me calado, ainda que ao adversário não se lhe importa o prejuízo que terá o rei”. (Ver Et 3:9; 4:7.)
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CAPÍTULO 10 O SALMO PARA O DIA DA SUA POSSE Este é um Salmo presidencial; é uma oração que todo presidente deve fazer no dia da sua posse. É feita ao Deus que abençoa os reis, que abençoa os presidentes. Então, a grande bênção de um líder governamental será o resgate da Justiça. Salmo 144:9: Ó Deus, a ti cantarei um cântico novo; com saltério de dez cordas cantarei louvores a ti; (ver Sl 33:2,3)
Ele não será alcançado pela arma perigosa, pois Deus o guardará como guardava a Davi no meio da batalha; os seus inimigos não o viam no meio da guerra. Salmo 144:10: porque é ele quem dá salvação aos reis e resgata a Davi, seu servo, da espada perigosa. (Ver Sl 18:50; 140:7.)
Salmo 144:11: Resgata-me e livra-me da mão dos estrangeiros, cuja boca fala falsidade e cuja destra é destra de perjúrio. (Ver Sl 12:2; 44:20.)
A oração do presidente que se preocupa com as famílias do seu povo: 79 79
Devocionalmente, o salmista preocupa-se com a ação dos estrangeiros que trazem má doutrina, falso conhecimento, liberalismo e libertinagem para o campo da nação; ele pede livramento das falsas previsões dos órgãos nacionais em cujas mãos está a sua defensoria (a sua mão direita).
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Salmo do Amor de Deus quanto ao seu eleito, a quem Deus estabelece como presidente: (1) É uma oração do presidente bem-sucedido de uma nação: Poderes econômicos mentirosos, máfias, tráfico, juízes corruptos e que corrompem. (2) Devocionalmente, o salmista preocupa-se com a ação dos estrangeiros que trazem má doutrina, falso conhecimento, liberalismo e libertinagem para o campo da nação; ele pede livramento das falsas previsões dos órgãos nacionais em cujas mãos está a sua defensoria (a sua mão direita).
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(1) Quando, nacionalmente, ele busca a bênção do respeito à família e a bênção da herança familiar. (2) Quando, moralmente, o presidente se preocupa com a condição social do seu povo, incluindo homens e mulheres sadios emocional, moral e vocacionalmente. Que as filhas sejam tratadas como pilastras lavradas pela educação, pela preparação espiritual e ministerial (como Ester), a fim de serem estabelecidas nos palácios da Nação segundo o propósito que Deus, o seu Criador, tem planejado para cada uma delas. Elas serão lavradas pela excelência da educação para servir em um palácio e não em uma choupana dedicada à imoralidade. (3) Ele busca a bênção para o ministério da educação: Aqui vemos o pedido do estadista a respeito da bênção sobre o ministério da educação (a) fundamental, sobre o (b) ensino médio e sobre o (c) ensino superior (plantas viçosas, pedras angulares, pilastras lavradas de um palácio). As bênçãos alcançam os produtos animais, vegetais e minerais. Salmo 144:12: Que nossos filhos sejam como plantas viçosas que crescem desde a sua juventude; e nossas filhas sejam pedras angulares, como pilastras lavradas para um palácio. (Ver Sl 128:3.)
A oração do presidente clama em favor dos (1) campos da sua nação abençoada: Por uma agropecuária abençoada com toda sorte de produtos de exportação. (2) Por bênçãos para o ministério da economia, com toda sorte de produtos agropecuários, frutos de grandes colheitas. (3) Em favor de “celeiros cheios”, ovelhas produzindo aos milhares. Salmo 144:13: Que os nossos celeiros sejam cheios de toda classe de grãos; e nossos rebanhos se reproduzam por milhares e por dez milhares em nossos campos;
O presidente ora por uma (1) nação abençoada: Cujo produto é de primeira qualidade, onde não haja sequestros, nem fuga de divisas, nem greves alarmantes e nem guerra civil. “Vacas prenhes” representam o abastecimento da nação em todo o tempo: Bens de consumo (produtos ao consumidor); produtos industriais (usados na produção de outros bens); bens de conveniência (adquiridos frequentemente e com um esforço mínimo); bens de impulso (compra por estímulo sensorial imediato); bens de emergência (bens necessários imediatamente); bens de compra (alguma comparação com outros bens); bens de especialidade (comparação extensiva com outros bens e uma longa busca por informações); bens não procurados (cemitérios dignos); bens perecíveis (bens que se deteriora80
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rão rapidamente mesmo sem uso); bens duráveis (bens de múltiplo uso); bens não duráveis (bens que serão consumidos numa única oportunidade); bens de capital (instalações, equipamentos e construções); partes e materiais (bens que são agregados a um produto final); abastecimento e serviços (bens que facilitam a produção); commodities (bens como trigo, ouro, açúcar); produtos intermediários (resultado da fabricação de outro produto), enfim todos os produtos produzidos por uma nação abençoada. Salmo 144:14: que as nossas vacas estejam sempre prenhes; nem haja assaltos, nem fuga, nem gritos de queixa em nossas praças.
Nação bem-aventurada onde essas bênçãos descritas acima acontecem. Todos os acontecimentos de bênção, conforme as palavras do salmista, mostram a bem-aventurança da nação cujo Senhor é o Deus Criador que está acima de todos. Salmo 144:15: Bem-aventurada a nação a quem assim sucede; bem-aventurada a nação cujo Deus é o Senhor Jeová. (Ver Sl 33:12.)
PENSE NISSO A oração do presidente clama em favor dos (1) campos da sua nação abençoada: Por uma agropecuária abençoada com toda sorte de produtos de exportação. (2) Por bênçãos para o ministério da economia, com toda sorte de produtos agropecuários, frutos de grandes colheitas. (3) Em favor de “celeiros cheios”, ovelhas produzindo aos milhares.
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BIBLIOGRAFIA ROCHA, Dr. Alderi Nelson. Conhecendo a Deus. ISH, Miami, Florida. ROCHA, Dr. Alderi Nelson. BRDN, Bíblia Revelada, Versão di Nelson, 2010. Todos os textos são citações da BRDN, sob autorização do editor. Pedidos da BRDN: www.meujesus.com.br; www.familyhosanna. com CONHEÇA NOSSOS LIVROS, ENCICLOPÉDIAS E BÍBLIAS COMENTADAS OU BÍBLIAS-FERRAMENTAS PARA O SEU MINISTÉRIO www.meujesus.com.br - Nacional www.familyhosanna.com - Internaiconal [email protected] - Conferências
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