Trombone Escala [PDF]

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Zitiervorschau

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Gratidão a Deus pela oportunidade que nos deu de produzir este material na intenção de ajudar a todos aqueles que querem aprender um pouco mais sobre o Trombone, Eufônio e Tuba.

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José Lucas Goulart iniciou os seus estudos musicais ainda muito novo. Seu pai era músico na Igreja a qual frequentavam, por essa razão o seu convívio com a música remonta ao tempo de sua vida intrauterina. Aos sete anos de idade começou a frequentar o grupo de estudos musicais na Igreja. Seu primeiro instrumento foi o violino, mas o encanto por esse instrumento durou pouco. À medida em que crescia, outra paixão nascia. Aos doze anos de idade começou a estudar trombone de pistos, pois na Igreja não era permitido o trombone de varas. Aos quinze anos de idade começou a estudar o trombone de varas na Escola de Música Baden Power no Rio de Janeiro, escola em que frequentou apenas seis meses. A partir de então surgiu uma grande e definitiva paixão. No segundo semestre do ano seguinte, começou a estudar na Escola de Música Villa Lobos também no Rio de Janeiro, com o professor Jessé Sadoc. Em 2018, graças a mentoria do Professor Jessé Sadoc, começou a se preparar para os vestibulares de música, alguns no Rio de Janeiro e outro em Curitiba, de onde é natural.

Em 2019 teve o privilégio de ingressar no Curso de Licenciatura em Música da Escola de Música e Belas Artes da Universidade Estadual do Paraná. A partir de então sua vida tem sido dedicada exclusivamente à música e ao seu aperfeiçoamento no trombone, tanto de pisto como de vara.

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Sobre o que é este E-book

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Neste livro falaremos sobre as diferenças nas digitações entre Trombones, Eufônios e Tubas de diferentes afinações e sobre as maneiras que seus executores devem pensar para ler uma partitura. Vamos

aprender um

pouco

das

diferenças

entre

os

instrumentos de metais transpositores e os não transpositores. Vamos falar também sobre o porquê um instrumento em Sib lê uma partitura transposta, e porque um outro instrumento também em Sib lê uma partitura em natural sem nenhum transporte. Falaremos sobre o que diferencia um trombone de pistos, ou um eufônio ou uma tuba em Dó para outro em Sib. Comentaremos também sem muitos detalhes, algumas das diferenças entre a maneira de ler uma partitura entre um trompete em Dó e outro em Sib ou de outra afinação. Mas antes de entendermos sobre as diferentes digitações entre os Trombones, Eufônios e Tubas em Dó, Sib e Mib, precisamos entender o que são instrumentos transpositores e não transpositores. Vamos analisar quais pertencem a uma categoria e quais pertencem a outra, para que não haja alguma possível confusão entre eles, pois suas características são muito semelhantes e é muito fácil de se confundir. Mas fique tranquilo vamos juntos entender como tudo isso funciona para não deixar nenhuma confusão te tomar. E só assim então vamos poder entender as diferentes digitações entre os instrumentos citados acima.

Instrumentos Transpositores e Não Transpositores Com o passar dos séculos muitos instrumentos musicais foram alterados e melhorados em seus formatos, desings, afinação, tamanhos e muitas outros fatores que foram mudando com o passar do tempo. Além também da maneira do músico ler uma partitura ou até de tocar as notas, seja por digitação, apertando cordas etc. E com isso, hoje existem os instrumentos transpositores que precisam fazer um transporte de notas (leem dó, mas tocam ré, leem Sol, mas tocam Lá etc.) ou leem uma partitura já transposta (uma música é em Dó maior, mas a partitura para ele está em Ré maior), e os não transpositores que consistem em instrumentos que tocam as notas reais que estão escritas na partitura, sem nenhuma alteração.

Exemplos de instrumentos de transpositores: • Clarinete em Bb • Saxofone em Eb • Trompetes em Bb / D / F / Eb / G • Trompas Bb / F Esses são alguns dos instrumentos transpositores que existem, porém existem outros ainda.

Exemplos de instrumentos de NÃO transpositores: • Violino • Trombone • Eufônio (Bombardino)

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• Tuba (Bombardão)

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Vamos falar especificamente sobre os instrumentos de metais, os de cordas, teclas, palhetas e outros não se adequam a este assunto.

Como podemos então diferenciar a maneira de tocar de um instrumento transpositor para um que não seja transpositor? Vamos entender juntos... Diferenças

entre

instrumentos

transpositores

e

não

transpositores Para entender isso vamos usar 2 exemplos comparativos. Para ver sobre instrumentos transpositores vamos ver um trompete em Dó e outro em Sib e para instrumentos NÃO transpositores vamos ver uma tuba em Dó e outra em Sib (lembrando que a regra é a mesma para eufônios e trombones). Vamos ver agora o exemplo do Trompete em Dó. Obviamente, apesar de ser um trompete, como ele é em Dó, logo não faz transposição nenhuma, sempre irá tocar as notas como estão na partitura, sem mudar acidentes nem nada do tipo. Mas agora vamos analisar um trompete em Sib. Esse já um pouco diferente. Todo instrumento que é transpositor tem uma afinação diferente de dó, então, quando for tocada a nota dó, no afinador irá soar a nota da afinação do instrumento. Vamos entender...

Se um trompete tem a sua afinação em Sib, quando o instrumentista tocar a nota Dó, no afinador irá aparecer a nota Sib. Caso o trompete fosse em Mib, a nota Dó iria soar um Mib no afinador, se a afinação fosse em Fá, a nota Dó soaria um Fá e assim por diante. Nesse caso, o músico tem duas opções para conseguir ler a partitura. Poderia ler uma partitura em Dó (na sua tonalidade real), sem nenhuma alteração, e o próprio músico faria as mudanças necessárias mentalmente. Acrescentaria ou tiraria acidentes dependendo da tonalidade da música e faria uma transposição das notas, ou seja, leria um Dó e tocaria um Ré (caso fosse um trompete em Sib), leria um Fá e tocaria Sol etc. Isso é chamado de transposição. Ou também, poderia optar por uma partitura já transposta (ou transportada), ou seja, todas as alterações necessárias já estariam na partitura, facilitando a vida do músico, e ele tocaria tudo como está escrito. Por exemplo, se uma música é em Dó maior e o instrumentista tem um trompete em Sib, caso ele fosse ler em uma partitura transposta, a sua partitura estaria em Ré maior, com 2 sustenidos, e todas as notas estariam escritas 1 tom acima, ou seja, na partitura em Dó teria uma nota Ré, mas na partitura transposta aquela mesma nota seria uma nota Mi e o músico tocaria a nota Mi. Agora vamos falar dos instrumentos não transpositores, e para isso pegamos o exemplo de uma tuba em Dó e outra em Sib.

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Desde já que fique claro, qualquer tuba, trombone ou eufônio, independente

da

sua

tonalidade,

NÃO

são

instrumentos

transpositores. Vamos entender... Quanto a tuba é em Dó a regra é a mesma do trompete em Dó, sempre se toca a nota real que está na partitura original sem nenhuma mudança e a digitação “normal”. Agora quanto a tuba em Sib é quase a mesma coisa, porém as notas ficam em posições diferentes. Vamos lá... Em uma tuba em Dó, para tocar a nota Dó você não deve apertar pisto nenhum, para a nota Ré você deve apertar os pistos 1 e 3, Mi 1 e 2 etc. Já a tuba em Sib também irá tocar as notas reais da partitura, sem nenhuma alteração ou transporte, porém, a nota Dó é tocada com os pistos 1 e 3, a nota Ré com os pistos 1 e 2 e a nota Mi apenas o pisto 2 etc. Sendo assim vejamos. Dois tubistas tocando juntos, um deles com uma tuba em Dó e o outro com uma tuba em Sib, ambos lendo a mesma partitura, e aparece a nota Ré, o tubista da tuba em Dó irá apertar os pistos 1 e 3 e soará a nota ré normalmente, já o tubista da tuba em Sib tuba apertar os pistos 1 e 2, e também soará a nota Ré normalmente. A mesma regra vale para o trombone e o eufônio. Ou seja, os instrumentos não transpositores, mas de afinações diferentes de dó, sempre irão ler uma partitura na tonalidade real da música (em Dó), porém cada um irá digitar posições diferentes no instrumento.

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Para que possamos entender isso melhor, logo abaixo teremos uma breve explicação sobre as posições que existem nos instrumentos de pistos e/ou rotores, e logo depois temos algumas tabelas explicando detalhadamente as posições e digitações de cada instrumento em cada afinação (Dó, Sib e Mib). Lembrando que a regra é a mesma para Trombones e Eufônios, ou seja, as regras das comparações entre um tuba em Dó e Sib, são as mesmas para trombone e eufônios em Dó e Sib, lembrando que também existem tubas em Mib e Fá. Veja a explicação a seguir e entenda. Trombone/Euphonium/Tuba: Posições 7 Posições usadas nas digitações de instrumentos de pistos; 1ª Posição – 0 pisto 2ª Posição – 2 pisto 3ª Posição – 1 pisto 4ª Posição – 12 pistos 5ª Posição – 23 pistos 6ª Posição – 13 pistos 7ª Posição – 123 pistos Sequência padrão da escala cromática em instrumentos de pistos: 123, 13, 23, 12, 1, 2, 0, 123, 13, 23, 12, 1, 2, 0, 23, 12, 1, 2, 0, 12, 1, 2, 0, 1, 2, 0, 23, 12, 1, 2, 0... Essa é a sequência de digitação padrão dos instrumentos citados acima, a única diferença entre eles é a nota encontrada em cada posição de acordo com a afinação do Instrumento.

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No final deste PDF teremos 3 tabelas mostrando uma escala cromática a partir da nota dó em instrumentos com 3 afinações diferentes, Dó, Sib e Mib.

Sequência das posições dos instrumentos em Dó, Sib e Mib. 1.

Trombone/Eufônio/Tuba em Dó:

7ª Posição (123) – Fá#/Solb

3ª Posição (1) -Fá

6ª Posição (13) – Sol

2ª Posição (2) – Fá#/Solb

5ª Posição (23) – Sol#/Láb

1ª Posição (0) - Sol

4ª Posição (12) – Lá

5ª Posição (23) – Sol#/Láb

3ª Posição (1) – Lá#/Sib

4ª Posição (12) - Lá

2ª Posição (2) – Si

3ª Posição (1) – Lá#/Sib

1ª Posição (0) – Dó

2ª Posição (2) - Si

7ª Posição (123) – Dó#/Réb

1ª Posição (0) - Dó

6ª Posição (13) – Ré 5ª Posição (23) – Ré#/Mib 4ª Posição (12) – Mi 3ª Posição (1) – Fá 2ª Posição (2) – Fá#/Solb 1ª Posição (0) – Sol 5ª Posição (23) – Sol#/Láb

...

4ª Posição (12) – Lá

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3ª Posição (1) – Lá#/Sib 2ª Posição (2) – Si 1ª Posição (0) – Dó 4ª Posição (12) – Dó#/Réb 3ª Posição (1) – Ré 2ª Posição (2) – Ré#Mib 1ª Posição (0) – Mi

2.

Trombone/Eufônio/Tuba em Sib:

7ª Posição (123) – Mi

5ª Posição (23) – Fá#/Solb

6ª Posição (13) – Fá

4ª Posição (12) – Sol

5ª Posição (23) – Fá#/Solb

3ª Posição (1) – Sol#/Láb

4ª Posição (12) – Sol

2ª Posição (2) – Lá

3ª Posição (1) – Sol#/Láb

1ª Posição (0) – Lá#/Sib

2ª Posição (2) – Lá 1ª Posição (0) – Lá#/Sib 7ª Posição (123) – Si 6ª Posição (13) – Dó 5ª Posição (23) – Dó#/Réb 4ª Posição (12) – Ré 3ª Posição (1) – Ré#/Mib

...

2ª Posição (2) – Mi

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1ª Posição (0) – Fá 5ª Posição (23) – Fá#/Solb 4ª Posição (12) – Sol 3ª Posição (1) – Sol#/Láb 2ª Posição (2) – Lá 1ª Posição (0) – Lá#/Sib 4ª Posição (12) – Si 3ª Posição (1) – Dó 2ª Posição (2) – Dó#/Réb 1ª Posição (0) – Ré 3ª Posição (1) – Ré#/Mib 2ª Posição (2) – Mi 1ª Posição (0) – Fá

3.

Trombone/Eufônio/Tuba em Mib:

7ª Posição (123) – Lá

5ª Posição (23) – Si

6ª Posição (13) – Lá#/Sib

4ª Posição (12) – Dó

5ª Posição (23) – Si

3ª Posição (1) – Dó#/Réb

4ª Posição (12) – Dó

2ª Posição (2) - Ré

3ª Posição (1) – Dó#/Réb

1ª Posição (0) – Ré#/Mib

2ª Posição (2) – Ré

...

1ª Posição (0) – Ré#/Mib 7ª Posição (123) – Mi 6ª Posição (13) – Fá 5ª Posição (23) – Fá#/Solb 4ª Posição (12) – Sol 3ª Posição (1) – Sol#/Láb 2ª Posição (2) – Lá 1ª Posição (0) – Lá#/Sib 5ª Posição (23) – Si 4ª Posição (12) – Dó 3ª Posição (1) – Dó#/Réb 2ª Posição (2) – Ré 1ª Posição (0) – Ré#/Mib 4ª Posição (12) – Mi 3ª Posição (1) – Fá 2ª Posição (2) – Fá#/Solb 1ª Posição (0) – Sol 3ª Posição (1) – Sol#/Láb 2ª Posição (2) – Lá 1ª Posição (0) – Lá#/Sib

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Agora temos uma tabela exemplificando uma Escala Cromática na primeira oitava dos instrumentos em questão, a partir da nota Dó 2 para o Trombone e o Eufônio e a nota Dó 1 para a Tuba, mostrando as mesmas notas com suas diferentes digitações/posições nos instrumentos em Dó, Sib e Mib.

Já nessa tabela exemplificamos uma Escala Cromática na segunda oitava dos mesmos instrumentos, a partir da nota Dó 3 para o Trombone e o Eufônio e a nota Dó 2 para a Tuba, mostrando as mesmas notas com suas diferentes digitações/posições nos instrumentos em Dó, Sib e Mib.

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E nesta tabela mostramos uma Escala Cromática nas notas abaixo da primeira oitava dos mesmos instrumentos, abaixo da nota Dó 2 para o Trombone e o Eufônio e da nota Dó 1 para a Tuba, mostrando as mesmas notas com suas diferentes digitações/posições nos instrumentos em Dó, Sib e Mib.

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Todos os direitos reservados a: José Lucas Goulart 41 98496-2952 Curitiba, Pr

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Uma produção de José Lucas Goulart CNPJ 41.432.010/0001-83 Curitiba – PR, agosto de 2.021

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