40 0 8MB
UNIVERSIDADE DE SAO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SAO CARLOS AREA DE ENOENHARIA DE ESTRUTURAS
CONCRETO ARMADO APLICACOES DE MODELOS DE BIELAS E TIRANTES
ENG.
REGINALDO CARNEIRO DA SILVA
ORIENTADOR : PROF.
DR. JOS£ SAMUEL GIONGO
Disserta~~o
apresentada
genharia de
~o
de
~o
para
a Escola de En-
Carlos, da Universidade
Paulo como parte dos
obten~~o
do titulo de
Engenharia de Estruturas "
COMIssAO EX AMI NADORA :
Pro~.
Dr. Yosiaki Nagato CUFRJ-COPPE) Dr. LibAnio Miranda Pinheiro CUSP-EESC)
Pro~.
Dr.
Pro~.
Jos~
Samuel Giongo CUSP-EESC)
SUPLENTES : Pro~.
Dr. Laercio Ferreira e Silva CUSP-EESC)
Pro~.
Ora. Ana Lucia H. C. El Debs CUSP-EESC)
~o
Carlos
Novembro de 1991
requisites " Mestre em
AGRADECIMENTOS
Ao
Dr.
Prof.
Jose
Gi on go,
Samuel
or i
pel a
enta9~o
dedicada e competente. pelo convivio profissional e pessoal.
Ao
Prof.
importante durante a
Libanio
elabora~a:o
Dr.
Miranda
Pinheiro,
pela
bibliografica, incentive e sugest..oes
contribui~a:o
Ao Prof. exame de
Dr.
do t..rabalho. Joa:o Bento de Hanai, pelas sugesloes no
qualifica~a:o.
A Sra.
Sylvia
Helena
M.
Vi 11 ani,
rapi dez
e
colabora~ao
e
pel a
excelente qualidade dos desenhos.
A Sra.
Maria
Nadir
Minatel,
pela
revisao das referencias bibliograficas. As Sras.
pela
coopera~ao
Aos Debs
e
Rosi A.
J.
Rodrigues e
Marta R.
C.
Faria,
e impressa:o final do lexto.
Professores
Norberlo
Toshiaki
Coslardi.
Takeya,
pela
Mounir
contribui~ao
Khalil
na
El
f'orma~ao
prof'issional. Aos
demais
professores
f'uncionarios
e
do
Departamento de Estruturas da EESC-USP. A Universidade Federal condi~oes
Ao amigos da
de
Vi~osa.
de esludo e pesquisa em nivel de Prof.
Ernani
Mendes
Nobre
e
que me propiciou p6s-gradua~ao.
demai s
col egas
e
p6s-gradua~ao.
A CAPES
pelo auXilio f'inanceiro prest..ado.
da concessao de bolsa de esludos.
alraves
A Leticia e Matheus, esposa e :filho. Aos meus pais.
RESUMO
Este tr abal ho aborda os fundamentos do model o de
bielas e tirantes, a
do calculo e exemplos de
sistematiza~ao
dimensionamento de elementos estruturais em concreto armado. Relaciona-se
comport.ament.o
0
est.rut.ural
dos
elementos com as modelos simplizicados propostos par varies aut.ores.
Cementa -se
tambem
sabre
o
detal hamento
das
armaduras, compatibilizando-o aos modelos utilizados. Para as vigas usuais analisa-se a criteria proposto pelo C6digo Modelo do " Comit.e Euro-Int.ernational du Beton " CCEB),
editado
em
tangenciais
tens~es
com
1990,
A
rela9~o
oriundas
do
das
verizica9~o
cisalhamento
ao
e
dimensionamento das armaduras transversals. Modelos descontinuas
sao
propostos
como
vigas-parede,
consoles e descontinuidades Nos
exemplos
para
geom~tricas
mostra-se
a
algumas
liga9~es
regioes
viga-pilar,
em vigas.
aplica9~0
de
alguns
modelos propostos aos elementos estruturais abordados.
dos Para
as vigas usuais, em geral, o criteria do CEB mostrou-se mais econ6mico,
com
rela9~0
ao
consume
de
armadura,
do
que
o
proposto pelo Anexo da NBR 7197, editado em 1989, que altera da NBR 6118.
prescri9~es
Para o projeto de elementos estruturais com descontinuas,
pode-se
utilizar
a
modelagem
regi~es
para
o
dimensionamento das armaduras e a verizica9ao das tensees no concreto.
Todavia,
veri£ica9~0
exatidao, bielas e
das
devido regi~es
ressalt.a-se
que,
ainda
nao
tens~es
a
incerteza
com
nodais dos modelos.
em pode
rela9~0
alguns ser
casos,
a
zeita
com
A geomet.ria
das
ABSTRACT
This strut-and-tie
work
treats
the
fundamentals
models,
the
design
of
the
systematization
and
examples for reinforc8d concr8te structural members. The structural behaviour of the members is compared with the simplified models proposed by several authors. reinforcement layout is also commented,
The
adapting it to the
models. For the common beams,
it is analysed the criterion
proposed by the Model Code of' "
Comit~
Euro-International du
Beton "CCEB), edited in 1990, f'or t.he verif'icat.ion of' shear stresses and the transverse re!nf'orcement calculation. Models are proposed f'or like in
deep
beams ,
some desconti nuous regions
beam-column
connect! ons,
cor bel s
and
geometrical discontinuities in beams. In the examples, it. is shown the aplication of' some proposed models to the treated structural members. common
beams,
generally,
the
calculation
by
For the the
CEB
criterion resulted more economical, compared with the amount of' reinf'orcement. given by NBR 7197-Addendum, edited in 1989. For the struct.ural members design with discontinuous regions,
the models can be used in order
reinf'orcement. However,
it.
area can
be
and
to
verif'y
emphasized
the
that.,
to calculat-e the
concrete in
some
st.resses. cases,
t.he
verif'icat.ion of' stresses cannot be made with accuracy,
due
to the doubt. relat.ed to the geometry of' t.he struts and the nodal regions of the models.
SUMARIO
1 - I NTRODUCAO 1 . 1 - CONSIDERACOES INICIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1- 1
1.2 -
HISTORICO
1- 3
1. 3
-
OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1- 4
1. 4
-
ETAPAS DO TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1- 4
2 - FUNDAMENTOS DO MODELO 2.1
-
INTRODU~AO
2. 2
-
DEFI NIC~O GEOME:TRICA DO MODELO . . . . . . . . . . .
2- 2
2. 3
-
REGI OES B
D ........................... .
2- 4
2. 4
-
ANALISE
ESTRUTURAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2- 7
2. 5
-
PROCESSO DO CAMINHO DE CARGA . . . . . . . . . . . . .
2-
2. 6
-
ROT! NA DE PROJETO . . . . . . . . . . . . . . . : . . . . . . . .
2-11
2. 7
-
OTI MIZAC~O
2-12
2. 8
-
DIMENSIONAMENTO DAS
........ . E
::::0.....
DO MODELO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BIELAS~
TIRANTES E NOS
1
....
a
2-14
2. 8. 1-DIMENSIONAMENTO DAS BIELAS . . . . . . . . .
2-16
2. 8. 2-PARAMETROS DE
2-17
RES! ST£:NCIA DAS BIELAS
2. 8. 3-DI MENSIONAMENTO DOS TIRANTES . . . . . . .
2-20
2. 8. 4-DI MENS! ONAMENTO DOS NoS . . . . . . . . . . . .
2-21
2.8. 9-PARAMETROS DE REG! e:SES NODAl S
RESISTeNCIA DAS .................... .
2-27
2. 8. 6-COMENT.ARI OS SOBRE OS PARAMETROS DE RESI STt::NCI A
.................... .
2-30
3 - APLICACAO AS YIGAS USUAIS 3.1 -
CONSIDERA~OES
GERAIS
3- 1
3. 2 - TI POS DE RUPTURA ........................ .
3- 8
3. 3 -
REFINAMENTO DOS MODELOS ................. .
3-10
3. 3. 1-EFEI TO DE ARCO .................... .
3-10
3. 3. 2-EFEI TO DE LEQUE ................... .
3-13
3. 3. 3-MODELOS PARA VIGAS USUAIS E DE TRANS! viea-pa.rede.
2 - 6
e
~
~r'" es
planes
objetivo
Elementos
n~o
que de
ortogonais diferentes.
indi viduais
diferentes
podem ser
Apesar de,
deve
ser
lrata.-los
e
a
ob+.enc:;ao
dos
submetidos a· configurac:;eies anal i sados
em geral.
bidimensionais serem considerados, a planes
pode-se
pl anas •
simplificar
retangulares
tr i di mensi onai s
s~o
apenas modelos
intera~ao
levada
em
em pl anos
de modelos em
conta
atraves
de
condic:;5es de contorno apropriadas.
2.5 -
PROCESSO DO CAMINHO DE CARGA
Modelos
de
e
bielas
sistematicamente desenvolvidos
tirantes
atraves
podem
do fl uxo
ser
de car gas
dentro da estrutura pelo processo do caminho de carga. Deve-se. externo
da
pr i mei r amente.
regiao
a
ser
assegur ar
modelada
determinac;:ao de todos os esforc;:os caminhamento
das
cargas
no
que o
esteja
satis:feito
atuantes
interior
da
equi 1 i brio pela
no cont.orno.
estrutura
0
ocorre
atraves de campos de tensao de trac;:ao e cornpressao que serao representados
no
modele
por
tirant.es
e
bielas.
respect.i vament.e. Para regi5es com ac:;ao
distribuida no cont.orno. esta
deve ser substi lui da por forc;:as concentradas equi val entes, de tal modo que as cargas de urn lado da estrutura. depois de percorrerem urn determinado caminho de carga outre lade cargas que as equilibrem.
encontrem do
Estes caminhos de carga
devem ser alinhados e nao podem se interceptar.
Alem disso.
duas cargas oposlas devem ser interligadas por caminhos de carga
os
nesses
mais
curt.os
caminhos
de
poss1veis. carga
As
curvat.uras
representam
exislentes
concenlrac;:5es
de
lens5es. Ap6s desenhar car gas
externas
todos os cami nhos de carga entre as
deve-se
substi tui-los 2 -
8
por
1 i nhas
de
urn
poligono. estas
Atraves da analise das cargas
linhas
em
representadas
por
e
bielas linhas
e~ernas.
tirantes.
sendo
interrompidas e
os
divide-se as
bielas
tirantes.
por
linhas continuas. Depois disso. bielas e tirantes adicionais devem ser acrescentados para equilibria dos n6s. apresenta
urn exemplo simples de
caminho de carga .
caso.
No
o
aplica~~o
tirante R
sU
A Fig.
2.5
do processo do e
a
biela R
cc3
a.pa.racem pa.ra. equilibra.r as forc;:a.s a.lua.nlas nos n6s 3 a 1. respecti vamente.
F
F e)
)-""' a)
b)
F
c)
F
I I
I I
I
I
I
I
~ \
I
\
I
I
F
F
2. 5
-
R
---- BlELAS
I
f- _::_::_ --\
I
\
TIRANTES
\
Rsh
J.
\
I I
l
31
\
f--""·
I I I
I
3
F
d)
I
)
Fie.
F
F
\
't F
Exem.plo de apl. ica9l:i.o do processo do cam.inho de carea em. uma viea-parede: a0a estrutura e suas a95es no contorno; b:>o cam.i.nhamento das a9oes externas; c:>as l. i.nhas do pol. teono; dJo madel.o; e:>o equil.(brio dos nos.
A modelagem para uma viga-parede continua de v~os
submet..ida
a
uma
a~~o
2
uni~ormement..e
-
g
dois
dist..ribuida
e
apresentada na Fig. 2.6.
Em alguns casas. as
atuantes no contorno nao
a~oes
J Jq
t t t t J J t
e)
a)
3
b)
I I I I
c)
)
I
I
I
I
I
~
I
I
I
I I I
I \
l
) \
\
\
I
I
I
I
\
\
I
I I I I
I I I
I
\
\
I
----
l ----l. 1 I \
2 \
\
\
I I I
\
\
I
\
\3
a0a estrutura e suas
a~oes
no contorno;
caminhamento das
a~oes
externas;
c~as e~o
l inhas do pol ieono; ~o modelo; equilibria dos nds. 2 - 10
BIELAS TIRANTES
I
2.6- Hodelaeem para uma viea-parede continua b~o
f
I
I I
I I I I 2 1 )---- \
d)
Fie.
I I I I
/
o---
sao
total mente
descritos mesmo
anteriormente.
valor
estrutura
equilibradas
e
ap6s
sentido um
pelos
Permanecem contrario)
"giro"
ainda
que da
atrav~s
dEl'
caminhos
carga
resultantesCde
entram mesma.
e
saem
da
Fig.
A
2.7
exempli fica.
\
//
\
I
\
r----( I
I
I
I
I I
Fi8.
//
I I
2.7- Processo do caminho de carea para estruturas com careas que entram e saem ap6s estruturaCRef. Segundo
0
que par a
paralelament..e
CEB
a
considerac;:CSes alt..amente
os t i r antes.
prat..icas
de
e
mai s
os quais
extr emi dades
as
ta••
.. vo~
pe~a
2J.
t..r aj et..6r i as de t..ensCSes el ast..i cas bi el as
'UifiO.
dos
det..alhament..o.
tensionadasCpr6ximas
aos
concentradas), as bielas principals e
orient..ac;:~o
pel as
i mpor t..ant..e par a
as
pod em ser
di spostos
elementos
seguindo
Em
regiCSes
apoios
ou
nodais i'orc;:as
os t..irantes do modele
devem normalment..e se encont..rar em Angulos em torno de 60
0
e
0
nunca menor que 46 .
2.6 -
ROTINA DE PROJETO
Para o projet..o de elemen·tos est..rut..urais
at..ra~s
dos
modelos, pode-se seguir o seguinte roteiro : -divide-se a est..rut..ura em regiCSes B e D; -isola-se a
regi~o
D;
-determina-se os esi'orc;:os solicit..ant..es no cont..orno; 2
-
11
-processo do caminho de carga; -dimensionamento dos tirantes; -verifica~~o
das tensees : bielas e n6s;
-tipo e comprimentos de ancoragem; -detalhamento.
2.7 -
OTIMIZACAO DO MODELO'
modelagem
A
fornece
liberdade de escolha estr ut ur as mai s
que
projetista
ao
uma
certa
pode ser utilizada para se obter
segur as e
econ6mi cas.
Nos casos em que se
dispoem de diferentes modelos
para uma mesma estrutura.
projetista
se
adequada. que
pode A
se
perguntar
exige bastante
experiencia.
[ 1987)
1
das
armaduras
bielas de concreto. melhor.
F
c.
uma tarefa dificil Entretanto.
segundo
mui to
s~o
e
deforma~oes.
mais
tentam Como os
deformaveis
que
as
o modelo com tirantes mais curtos e
mi.
o
= minimo
na biela ou tirante i;
deforma~ao
mt.
equa~ao
para
compor~amen~o
ap6s
concre~o
pode
bielas
especifica media do membro i.
e obtida do principia da energia de
~iran~es
das
for~as
mais
comprimento do membro i;
i
minima
e
i
for~a
i
l
Esta
a
Este criterio pode ser formulado como segue: l
on de
!oi
"percebe-se que as car gas
•
utilizar o caminho de minimas tirantes
escolha
de modelos 6timos e
obten~ao
SCHLAI CH ET ALL!
a
o
a
fissura~ao.
geralmen~e
sao
usualmen~e
elas~ico-linear
de
bielas
e
cont.ribui~ao
das
bielas
de
A
ser
deforma~ao
omi~ida
mui~o
porque as deformac;:C:Ses
menores
que
aquelas
dos
t i rantes ". A Fig.
model o cur~os
2.8
adequado
apresen~a
para a
urn exemplo
viga-parede
ilus~rat.ivo.
possui
onde o
tirantes
mais
atuante
pode
que o out.ro modele. Em
conduzir
alguns a
in~eressan~e
casos,
modelos en~~o
um
fazer a
0
carregamen~o
tant.o
complicados.
superposi~ao
2 - ·12
?ode
ser
de dois modelos mais
llllllllllllllllllllll
II
II
(a)
I I
I
-
}>-------~
/
I
I
I
I
\
\
I
\
---t-------r-h=
t
\
\
t
Exemplo
I I
1 -~ -
e rrodo
de
dois
'.Jiea-parede,em possui
I I I I
I I
-~1
t
T
\
I
1
I I I I
z
\
I I
I
1-
\
I
I I I
(b
I
I I
I
I
llllllllllllllllllllll
model.os
q-ue
tirantes
para
o
modelo
mais
curtos
-uma
mesma
adequado q-ue
o
model.o
.
simples.
desde
requisi tos DUvidas ser
o
angulos
par
cada
resolvido
com
entre as
da
bielas
e
parcel as
analise
rela~~o
da
satisfa~a
individualmente.
atrav~s
Um exemplo de
combinado
rela~~o
modele
ensaios ja realizados e modelos.
modelo razoaveis
podem surgir.
absorvidas pode
de
que
tirantes. das
Este
de
for~as
problema
resultados
de dois modelos simples
t
I /
'i·",...-~
I
+
+
I
'
'
I '
I
I "L--
! I
+
Fie.2.9- Superposi9do de dois model.os para consol.os com a9do apl.icada ao l.oneo da alt-ura.
2
-
13
de
de rigidez prevista dos
superposi~~o
' ',
aos
e
~nfase
mostrado na Fig. 2.9 , que sera comentado com mais
no capitulo 6.
e
Uma obser vac;ao compl ementar regi~es
D aparecem repetidamente em
diferen~es
uma
es~ru~uras,
uma viga-parede
laje
com
da
cabos
outra.
A
que alguns
estru~uras
Figura
con~inua
2.10
de
comple~amen~e
apresenta
duas
a extremidade de uma
e
ancorados
pro~endidos
t i pos
que
sao
modeladas
identicamente. PLACA DE ANCORAGEM
I
I I
I I
I
)... I
\\
I
I
I I I I I
I I I I
I
I
I I I I
1
\
I
I
-\
'
\
(a)
(b) CABO
Fi~.
2.10
Exemp'Los
de
duas
estruturas
com
mode'Los
idtJnt icos: a:>vi~a-parede
continua;
b:>extremidade
de
'Laje
protendidos ancorados CRef.
2.8 -
dimensionamen~o
na de:f i ni c;:~o da
somen~e
f'orc;as A
en~re
eles
resis~~ncia
~iran~es
f).
das
~ambem
a~raves
Is~o
proje~is~a
af'e~a
da
bielas
dimensionamen~o
~ambem
ques~~es
devera ser 2
-
14
consis~e
absor ver
as
~ransf'er~ncia
das regiees do
pelos
de~alhamen~o
de~alhe
o f'luxo de f'orc;:as. por
a
veri:ficac;:~o
do
n~o
par a
assegurar
supor~adas
ocorre porque o
modif'icado
~iran~es
necessaria
sec;:~o
neles ancorados depende
para o n6. seja
das bielas e
Deve-se
a~uan~es
das f'orc;:as
n6
cabos
DIMENSIONAMENTO DAS BIELAS.. TIRANTES E N6S
0
n6.
com
n6s
e
dos
escolhido
do n6 def'inido pelo
Caso o
de~alhamen~o
cons~ru~ivas,
revis~o.
o
do seu
2. 8.1 - DIMENSIONAMENTO DAS BI£LAS
As bielas sao, de
t.ensao
de
evident.ement..e,
no modele,
compressao
de uma
da
est.rut.ura,
teremos cobrir
a
part.i r
bielas ou t..odos
os
de
tens~es
de
b)distribui~ao
tensCies
em
rea~oes.
e
diferentes. de
configura~oes
Para
t.ensoes
de
t..ipicas:
2. 11-a);
radialCFig.
cur vi 1 i neas
linhas
com
2. 11-b);
afunilamento da sec;:aoCFig. c)dist.ribui~ao
concent.radas
dist.ribui~ao
t.r~s
Dependendo
se dislribuem alraves
~ompress~o
de
compressao • podemos enumerar
a)distribui~~o
Trat..a-se,
da realidade.
a~oes
de
campos
concreto.
compress~o
de
~ampos
de campos
no
idealiza~ao
da forma como as tens5es de
discret.iza~oes
de tensoes paralelaCFig.
t
2.11-c).
t
b
uuuu
+++ ++++++
+
I I I I I
t
I I
I
l
~ w
0)
Fie.
2.tt
-
t
b)
t
0
+
cl
0
distribui~ao
2J.
de tensoes radial
~
uma idealizac;:ao
de um campo de t.ensao com curvat.ura desprezivel. de
dist..ribui~ao
onde
for~as
maneira tra~oes
+
Confieura95es tipicas de campos de tensdo de compressdo CRef.
A
ttttttttt
ttttttttf
\\\ittftt
de t.ensCies pode ser encont.rado em regiCies D,
concentradas sao introduzidas
suave.
Est.e tipo
Nest.e campo de
tensao,
t..ransversais. 2 -
16
e
propagadas
de
nao se desenvol vem
A dislrlbui~~o
de lens~es paralela ocorre quando as
tensoes se distribuem uniformemenle. campo de
e
~ens~o
desenvolve
A
~ipico
~ra~~es
da
de
ocorre quando
se~~o
dessas
di!us~o
a~raves
da
!or~as
de
provoca
~ensoes
abaixo
triaxial
eviden~emen~e
n~o
em linhas curvilineas com
~ens~es
inlroduzidas e propagadas A
B e
regi~o
Esle
~ransversais.
dis~ribui~~o
a!unilamen~o
de uma
perlurba~ao.
sem
curva~uras
lrac;:oes
s~o
acenluadas. biaxial
compress~o
e
fore;: a
concen~radas
ou
~ransversais
COMPRESSAO BIAXIAL
al
FI55URADO, COM ARMADURA TRANSVERSAL (taxa meconica W l CONCRETO 51 MPLES NAO FISSJ:!
RADO
b)
P= b/a 12 c)
34
567
~ II 1 D
~~~bt -+
/\
1---4 I I
89
ij-+
0,6 b
1
',.,-{!
....r.-.nrlb
-+-
b
j--+
Dim.ensiona.mento do cam.po de
ten.sl:J.o em. Z. i nh.a.s
curvil.ineas com. afunil.a.mento da a0diaeramas necessdrias
o*eeom.etria do cam.po de tensdo; c:>m.odel.o
de
biel.as
e
t irantes
arm.adura transversal. CRef.
2 - 16
t:>.
e
esbo~o
da
consideraveis.
tra~ao
Esta
transversal.
longitudinal.
compre~~ao
e
longitudinais
a
resist~ncia
iniciar
tra~ao
pode uma
provocar
ruptura ~
do concreto
combinada
com
a
f.issuras
prematura.
Como
a
muito baixa • normalmente
se reforc;a este campo de tensao na dire~ao transversal.
armadura mei o
transversal di agr amas
de
necessaria
pode
ser
si mpl i f i cadosC Fig.
atraves de resultados experimentais ou
determinada 2.12-a),
nos campos de compressao depende. estado pelas
mul tiaxial fissuras
tenseles
de
armaduras
e
favoravel principalmente ~
transversais.
exist~ncia
envol vendo
transversal.
ocorre
em
o
de
ruptura
resist~ncia
do
a
concreto o
normalmente
nao
veri f' i cados
e
CEB
tra~ao
com
confinamento ou
armadura
porque podem conduzir
tensoes
a
inferiores
a
biela
as
sua
possui
urn
pode-se supor
que a
nao
29% da
na
n6s
sao da
eixo
n6
em
uma
singular
for~a
biela.
f'or~a
seus ao
ocorrerem em ambas as ext.remidades, deve resistir de 30% a 40% da
se
bielas
nas
transversal
armadura
for~a
tensoes
veri f' i cadas
ext.remi clades. a
dire~oes
transversals e as fissuras
( 1990] c5.
precisam ser
di spese-se
Quando
excede
as
compressao.
Segundo
biela.
ambas
tensao
par elas provocadas sao prejudiciais,
a
causadas
de um volume consideravel de
campo
As tensoes de
do seu
transversal
o caso de regieles confinadas.
este produzido pela concreto
se
perturbac;eles
compressao
A
do concreto
substancialmente, das
e
obtidos
~.1~-c)
resist~ncia
importante assinalar que a
por
de urn novo modele de
b.ielas e llranles denlro do campo de tensao(fig.
t
A
a
transversal
No
caso
total
desses
n6s
armadura transversal
na biela.
sao aqueles nos quais concorrem apenas
das
N6s singulares
for~as
de
compressao
Ci tern 2. 8. 4) .
2.8.2 - PARAMETROS DE RESIST£NCIA DAS BIELAS A
resist~ncia
resistencia
a
a compressao das bielas e menor que a
compressao
dos
principalmente devido aos efeitos de 2 - 17
banzos tra~ao
comprimidos, da armadura que
as atravessa.
& SCHLAICH
SCHAFER
sugerem
resist~ncia
valores simplificados da
os
seguint-es
das bielas :
0, 98 f' cd. par a um est ado de
tens~o
uniaxial
e
sem
pert..urba.y~o;
0,68 f
para campos de cd' paralelas as tenseles de compressao;
0,61
f cd'
para
campos
de
compress~o
com
fissuras
compressao
com
fissuras
i ncl i nadas.
on de Os
1 cd
valores
adapt-ada a norma brasileira)
Cnota~ao
= acima
indicam
que
a
resist~ncia
das
bielas
e
considerada como sendo 0,8 vezes a des banzos comprimidos. No c6digo-modelo CEB-FIPC1990J projeto
de
uma
regiao
sob
6
a
compress~o
resist.~ncia
uniaxial
pode
de ser
det,erminada atraves de um diagrama simpliiicado de tensCSes uniformes para o
concret-o,
bielas
comprimidos.
a
banzos
ao longo de
1:-oda a
Considera-se
a
al 1:-ura,
1:-ens~o
de
media
igual a : I
o.es [
f' cd< :
para zonas
n~o
1
-
ck
260
Iissuradas, ou I
f
ed2
= 0, 60 [ 1
ck 260
]
pel a
necessidade
IissurasCFig. Estes
de
cd
resist,~ncia
para zonas fissuradas onde a ser reduzida pelo eieit-o de
.f
t,ra~~o
a
compress~o
t-ransversal da armadura e
1:-r ansmi ti r
at-raves
Ior~as
sao
desde
validos,
que
a
deiorma~~o
compressao maxima no concreto considerada seja cu
=
das
2.13).
valores
e•
pede
I
0,004 - 0,002
ck
100 2
-
18
(I
ck
em M?a)
de
reduaida f
resist~ncia
2.13- Exempto de
cdZ
A norma canadense CAN3-A23.3-M84[1984J resistencia das bielas valores dados pela 'f
• = cd
0'
onde c
~
1
7
6~.
CRej.
sugere
express~o
para
:
cd
o.e+
170. c
a
de'forma~~o
=
&
1
de
tra~ao
m~dia
perpendicular
~
biela
dada por Cc
c
sendo e
1
a
s
Angulo ex
+
s
o. 002)
+
e
tg
de'forma~~o
2
Ot Sl
media no
com a mesma CFig.
9
atravessando a
a~o
2.14).
Se um tirante atravessa uma biela. causada
pel a
compressao
do
concreto
so'fre
Cc
2
=
-0.002).
def'orma~ao
dire~ao
de
sua
perpendicular
ocorrem paralelamente armadura.
e
1
da
biela.
maior
enquanto na tra~ao.
deve
reduz
armadura
concreto
biela num
Na
tornar-se
dire~ao
de
supese-se
maior
-
19
o
compressao
tra~ao
que
enquanto
pede ser conservalivamente calculada com c
2
de
biela
ocorre na
as
f'issuras
Com o objetivo de escoar a
torna-se menor.
entre a armadura e a biela.
da
da armadura deve sof'rer
def'orma~ao
a biela ( a biela ).
de
de'forma~ao
resistencia
a
def'orma~ao
dire~ao
A maier
a
s
0
Angulo
Ot
s
A def'ormac;:ao e
= f' yk /E s .
•
s
t
2.14
Dejorma9ao
bieLa
atravessada
por
devem
ser
tirante(Ref. 7).
2.8.3 - DIMENSIONAMENTO DOS TIRANTES as
Usual mente.
f'orc;:as
nos
absorvidas pela armadura cujo eixo t.irant.e no modele. diret.ament.e
t.irant.es
deve coincidir com o do
A area de armadura necessaria e
at.raves
da f'orc;:a no t.irant.e no E.
L.
obt.ida
Olt.imo e
da resist.encia ao escoament.o do ac;:o: R A
(2.1)
st.
s
armadura
A
calculada
cert.o t.recho para limit.ar a
deve
ser
abert.ura e
dist.ribuida a
em
dist.ribuic;:~o
um das
f'issuras. Event.ualment.e. em alguns casas podem surgir t.irant.es de concret.o.
modelos s6 podera ser
0 equilibria em alguns
obt.ido se f'orc;:as de t.rac;:ao f'orem supost.as em locais onde. por
razeies
exempl o.
prat.icas.
t.em-se
nao
se
an cor a gens •
pede
colocar
dobras •
1 aj es
armadura. sem
Como
est.r i bas
e
bielas nao armadas. A
resist.encia
ut.ilizada.
a
enf'at.izando
t.rac;:~o
a
do concret.o deve ent.ao ser
possibilidade
ocorrE!oncia
da
dest.e t.irant.e no concret.o. apesar de ser dificil desenvolver urn
criteria
negligencia
de
projet.o
est. a
subst.it.uindo-a
par
adequado.
resist.encia out. res
t.ermos.
2 - 20
A maioria t.rac;:~o
como
das
do par
normas
concreto. exemplo.
aderemcia. Simplificadamente, modelos.
pode-se
para
considerar
utiliza9~0
de
resist~ncia
a
for~as,
concreto para equilibria de ruptura fragil ou local.
efeito
a
tra~ao
nos do
apenas quando se espera
Neste caso,
mesmo no concreto nao
fissurado. for9as de coa9ao Cpor exemplo. devido
a
varia9ao
de temperatura) e micro fissuras devem ser consideradas.
2.8.4- DIMENSIONAMENTO DOS NOS
Um n6 pode ser definido como um volume de concreto que
envolve
combina~ao
as
com
exlernasCa~~es
interse9~es
das
de ancoragem e/ou
for~as
concentradas ou
rea~~es
Os n6s do modele sao uma
realidade.
for~as.
real,
comprimento
este e
comprirnidas.
for~as
em
de compressao
de apoio).
idealiza~ao
No modele o n6 representa uma
di re~ao das armada
bielas
simplificada da
mudan~a
brusca na
enquanto em uma estrutura de concreto desvio
largura.
normalmente
ocorre
Evidentemente.
em
em
n6s
um
onde
certo ha
um
tirante ancorado. que consiste de varias barras de armadura uniformemente
distribuidas.
este desvio pode ser
efetuado
adequadamente. Segundo SCHAFER & SCHLAICH [1988] 2 • os n6s continuos sao
aqueles
comprimentos
em
que
razoaveis.
I
I
desvio
0
I
I
I
Estes
de n6s
for~as
!&-
normalmente
feito nao
\
I
\
\ \
~=
0,5b
\
\
A
Fie.
2.15- Exemplos de n6s
continuos(A~
2 -
21
e
sineulares(B~.
em s~o
criticos.
des de
adequada
que
para
a
seja
pr ovi denci ada
armadura.
0
n6
uma
A da
Figura
aqueles
em
ancoragem
2.15
urn
exemplo de n6 continuo. n6s
Os
concent-radas
singulares
sa:o
aplicadas
localizadamente. tens~es
Estes
e
n6s
o
desvio
de
sao cri ticos
que
e
devem
e
forc;:as
e fei t,o
forc;as
0 n6 B da Figura 2.15
verificadas.
n6 si ngu1 ar.
sa:o
ter
suas
urn exemplo de
Tai s nos or i gi nam-se principal mente de ac;:eses
concentradas.
rea~oes
de
apoi o
for~as
e
concentradas
introduzidas pela armaduraCplacas de ancoragem, singulares tambem podem aparecer em
la9os).
concentrac;:~es
de
N6s
t.ens~es
devidas a descont-inuidades geomet.ricas. Em geral. os n6s devem ser dimensionados de t-al modo que
t.odas
as
forc;as
maneira segura.
A
sejam
ancoradas
e
equilibradas
geomet.ria da regia:o nodal
e
a
disposic;:a:o
da armadura devem ser consistentes com o modele. projet.o da est.rut.ura Segundo
o
compressa:o nos
e
no qual
o
baseado. e com as forc;as aplicadas. CEB/90.
n6s
de
"normalmente
preci sam ser
as
veri f i cadas.
t,ensC:Ses soment.e
de onde
forc;as concent.radas sa:o aplicadas a superf'icie do element.o est.rutural.
como,
por exemplo.
abaixo de placas de apoio e
de ancoragem e acima de apoios. no
n6
dent-ro
da
est.rut.ura
Uma verificac;a:o das t.enseses
pode
tornar-se
necessaria
em
descont.i nui dades geometr i cas". Alguns exaust-ivament.e
t.ipos em
de
regie5es
diferent-es
nodais
est.rut.uras.
se
repet.em
conduzindo
a
procediment.os simplificados para o seu dimensionamento: a) forc;as
Com o obj et.i vo de aj us tar
aplicadas.
deve-se
dist-ribuir
a
geomet-r i a a
armadura
sobre uma cert.a al 'Lura.
Est.a al 'Lura deve
func;a:o
campos
das
larguras
dos
de
ser
t.ensa:o e
do n6 as ancorada
definida
do
valor
em das
forc;as concorrent.es no n6. b)
Veri f i cac;a:o das
t-ens~es
de compressa:o no n6 de
acordo como it.em 2.8.5. c) Verificac;a:o da ancoragem segura dos t-iranles. . 2 - 22
Os
comprimentos
de
ancoragem
barras dobradas devem
das
ser
barras
obtidos
e
raio
atraves
minimo
da
NBR
da.s
6118.
Supoe-se que o compr i ment.o de ancor agem comec;:a na
sec;ao on de as tr aj etor i as de tensoes de compr essao de uma biela
encontrem a
Z.17-b).
A barra
barra
ancorada
e
sejam
desviadasCFig.
ancorada deve se eslendert no minima, alem
e
do comprimento total do campo de compressao que par ela.
Se o comprimento da barra na
regi~o
desviado
do n6
que o comprimento de ancoragem exigido pela norma. ancorada pede ser introduzir
uma
est.endida
parcela
de
al~m
dentro
do
menor
a barra
da regiao do n6 e for~a
sua
e
assim
n6
por
at.ras do mesmoCFigura 2.17-b).
compress~o
0
CEB/90
apresent.a
t.ipicos
quat.ro exemplos
de
regioes nodais: a)
ocorrem apoios
NOS SOMENTE COM
sob
forc;:as
int.ermediarios
FOR~AS
concent.radasCFig. de vi gas
apoios onde cabos prot.endidos
2.16-a).
cont.inuasCFig.
s~o
t.ais n6s
DE COMPRESSAO
acima
de
2. 16-b).
em
ancoradosCFig.
2. 16-c) e
em vert.ices reent.rant.es comprimidosCFig. 2.16-d). A
regi~o
do n6 pede ser supost.a limit.ada por um poligono
necessariament.e em Angulos ret.os com a
direc;:~o
das bielas.
ftRcl (a
l
(b)
(c)
Fi~.
c.t6- Nos somente com jor9as de compressaoCRef. 6J 2 -
23
n~o
As lensoes ao 1 ongo da superfi ci e do n6 podem ser suposlas uniformemenle dislribuidas. regH~es
Para as suficienle
verificar
Enlrelanlo.
se
a
nodais das Figs.
a
somente
al lura
a
dos
0
tens~o
o
n6s
1 i mi lada
al lura das bielas R
fissura ou pel a
2.16-a e
R
e
cZ
=
ct
c5
2.16-b e
R /(a . b). ct
1
por
• como no caso
a tensao aco na direr;ao
de banzos compr i mi dos de vi gas .
ortogonal a placa de apoio tambem deve ser veri£icada. os
n6s das Figs.
2.16-c e
uma
2.16-d.
as
tense>es
Para
em ambas
as
£aces ortogonais devem ser veri£icadas.
b)N6S COM
tais
n6s
bielas.
ANCORAGEM
ocorrem quando
por exemplo.
concentradas
que
SOMENTE
BARRAS PARALELAS
tirante encontra
urn
em apoios extremes e
sao
aplicadas
ext..remidades de vigas-parede. mostrado na Fig.
DE
2.17-a.
a
duas
ou
abaixo de
consoles
ou
mais
£or~as
pr6ximas
as
esquema tipico deste n6 e
0
Para a regiao nodal da Fig.
2.17-b.
deve-se prolongada alem do apoio. armadura com pre£erencialmente distribui-la em varias camadas numa altura h
di.sl
la~os
e ancora-la atraves de
& SCHAFER
SCHLAICH
algumas expresse>es para a
=
h.
dt.el
R 0
C:l
=
a
ou ganchos horizontais.
[1999J
veri£ica~ao
R
1
X
eo
b
CZ
=
a
2
=
b
Z
:1
di.s l
. cotg 8) . sen e=a ~
.. (
R 0
cz
=
sen
e. a :1 .
h
c1
.
a
0
0
cz
= h
di.st
a
e
:1
2
-
e)
.cotg
24
l
. co t g e ) sen e
~
:1
ct
. cotg
di.st a
1+
C:l
dt.sl
apresentam
e. a z . b
Sen h
a =C a +h
0
das tense>es
R
cz X
[1991]~
•
C n camadas)
n.¢ + 2.c + Cn-1).s
C1
9
2
sen 8
sen e.b
Em apoios extremes de vigas parede, deve-se obrigatoriamente veri f i car a tensao o CEB/90CFig. armadura
2.17-b).
n~o
quando h .
cz
dt.st
.
tensCSes
de
criticas.
ti rant e
espat;:adas,
R
stv
devem
As com
abr ac;:ar
compress~o
barras
da
diAmetros as
barras
longi tudinais.
/
Rc
,/I. y
Fi~.
2.19- Nds com tirantes em dire95es
2 - 26
orto~onaisCRef.
6.).
2.8.5 - PARAHETROS DE RESISTENCIA DAS REGIOES NODAIS fatores
Os exist~ncia
como ela
que
afetam
resisl~ncia
essa
sao
de armadura lracionada nas zonas nodais e
e
dislribuida
e
ancorada,
assim como o
a
o modo
nivel
de
confinamenlo existente. SCHAFER
SCHLAI CH[ 1 988)
&
tens~es
limites para as
2
suger i ram
os
segui nles
de compressao medias no contorno dos
n6s :
o. 935
f
cd
para
t
n6s
onde s6 se encontram bielas
comprimidas. criando estado
de
tensao
biaxial ou lr i axial; 0. 68 f
cd
• par a
6
Segundo o CM-CEB[1990J • a
lens~o
superf"icie ou set;:ao de urn n6 singular seguinles valores de
t:
resisl~ncia
para
ccU.
para
ancoradasCFigs. onde :
f"
uniaxial
ccU.
e
mas
f"
cd2
sao dados
lamb~m
media em qualquer
nao deve exceder
s6
bielas
chegam
lracionadas
barr as
de
sao
2.17, 2.18 e 2.19).
no i lem 2. 8. 2
podem ser
os
2.16);
onde
n6s
ancor ada.
do concreto :
onde
n6s
compress~oCFig.
t: cd2
e
n6s on de a ar madur a
para
apl i cades aos
compress~o
n6s em est. ado
mulliaxial de lens5es. A lensao 1 i mit-e f" ccU. lambem pode ser se
0
angulo
inf"erior
a
entre 56°
e
liranles
OS
se
a
e
armadura
especial na regiao do n6Cist-o
e,
apl i cada a
bielas
e
out-r os n6s
principais
delalhada
com
nao
e
cuidado
dispost-a em varias camadas
com lirantes lransversais). Para o caso de f"ort;:a aplicada como moslrado na Fig. lensao limite pode ser majorada pelo f"alor
2 - 27
2.20,
a
/
a
/
a
-
dimens~es
i 2
on de a
e a
i
b
e
i
2
b
da area carregadaCFig. 2.20);
det.erminados
2
at.raves
das
limi t.ac;:CSes
de
dispersao de tensoesCFig. a.BO). (a)
(b)
~
-
·r-1 I
l
(c
· - · ....--
I
I T I
~ I
Fie.
da
I
2. 20
Area carreeada:
-
armadu.ra
;
c:> coso
de
a0modelo
fort;a
estrutural;
horizontal
no
b~esbo~o
apoio;
d:>dimens5es eeomLIHricas CRef. 6:>.
A
trac;:~o
estimada pela
st
2.20-c)
seguinte
= ""4
b
~ore;: a
a
a
i
t.ens~o
i
F
v
i
Fh
horizontal atuante
pede
atua
ser
no
apoio
estimada
pela
~6rmula
F 0'
e
=
Para limites
b
1
uma
Se
2.20-a pede ser
~6rmula
R
CFig.
transversal no caso da Fig.
a
a
i
v
.a
2
compress~o
~im
de
local o CEB/90 sugere outros valores
impedir
a
ruptura
per
~endilhamento
ou
esmagamento do concreto . No concreto comprimido localmente, sua de!ormac;:ao lateral
e impedida pela massa envolvente de
2 - 28
concreto
nao
lateral.
carregado,
o
que
proporci ona
Este confinamento aumenta
confi namento
resist~ncia
a
que pode
ser estimada atraves dos valores abaixo:
f
•
em
= f
I
ck
A
2
A
1
on de:
A1 - area carregada; area
A
2
qual
as
da
sec;ao
tenseles
de
envolvente
capacidade
no
conduzindo
desenvolvem,
se
a distribuic;ao £inal uniformeCFig. em
concreto
2.21);
limite
concreto
do
sob
compressao local. A Fig.
2.21
mostra que a area e£etiva A
deve ser
2
geometricamente similar
a
area carregada A • com d .t
2
::!!.!
2 a 4
d. 1
EFETIVA A2
~AREA
TOTAL
Al
2.21
-Area efetiva envolvente A CRef. 2
6:>.
A norma canadense CAN3-A23.3-M84[1984J 7 • exceto onde ha
armadura
limites para a
provendo
con£inamento.
resist~ncia
0.85 fed.
sugere
os
seguintes
das regi5es nodais
em zonas delimitadas por
bielas e
de aplicac;ao de carga ou reac;ao; 2
-
29
areas
0,75
~
0,60
~
cd
cd
, em zonas onde
ha
um tirante ancorado;
, em zonas ancorando mais de um tirante.
Indica-se que a armadura deve ser distribuida numa Area pelo menos
a
igual
que
for~a
deve
ela
por
ser
resistida
dividida pelas tensBes dadas aeima. MACGREGOR[1988J veri~ica9~0
da
0,85
8
tambem
resist~ncia
f"
para
cd
apresenta
valores
para
a
dos n6s : n6s
ligados
bielas
por
areas
e
carregadas; 0,65 f" 0,50
cd
~
cd
,
para n6s ancorando um unico tirante; par a
n6s
ancor ando ti r antes
em mai s
de
uma di rec;~o.
2. 9. 6 -
COMENTARIOS SOBRE OS PAR.a.METROS DE RESISTe:NCIA A
diverg!§oncia
observada
entre
OS
val ores
apresentados pelos dois autores e pelas duas normas citadas merece
registro.
Alem
disso,
podem surgir duvidas com
dentro
relac;~o
de
uma
mesma
norma,
ao valor a ser adotado para
determinado caso. Recomenda-se apresentados,
os
ent~o.
valores
utilizar,
empiricos
pelo CEB/90.
2 - 30
dentre
propostos
aqueles
recentemente
3 - APLICACAO .6.8 VIGAS USUAIS
3.1 -
CONSIDERAC0ES GERAIS
aplica~~o
A
si mpl esmen~e
apoi adas
ou
carregamen~o
concen~rado
ou
nes~e
abordada
capi~ulo.
Vigas-parede e vigas com analisadas nos As
regiBes
con~1
incluindo as
usuais
s~o
geome~ricas
a
for~aCrea~Bes
Fig.
de apoio e
ser~o
basicamente.
cons~ituidas.
por
descon~inuas aplica~~o
concen~radas)
como mostra
tirantes.
vigas.
for~as
3. 1-a.
modelos
Os
usualmente
de
bielas
denominados
apoiada.
submetida
treli~a
e
superior
a
e
modelos
apresent.a um modele de Nessa
e
respec~ivamen~e.
CregiBes 0) ocorrem nas proximidades dos pontes de de
a
~ransi~~o.
de
B ). Todavia. regiBes
con~inuasCregiBes
das
dis~ribuido
vigas
descon~inuidades
as vigas
subme~i
nuas.
uniformemen~e
4 e 6.
capi~ulos
vigas
~iran~es
de modelos de bielas e
de
uma
fict.icia.
a~~o
que
treli~a.
·para uma
t.reli~a
A
simplesment.e
uniformement.e
subs~i~ui
a
armadura longitudinal
de
dist.ribuida.
viga real.
o banzo
o banzo inferior
t.ra~~o.
compr i midas sao as zonas sit. uadas ent.r e
s§o 3.1-b
Fig.
viga
a zona comprimida de concreto.
represent.a a
em
as diagonais
duas f i ssur as e
as
diagonais t.racionadas. os estribos ou as barras dobradas.
No
modele da Fig. banzos da 0 fissura~ao
3.1-b, as diagonais t.racionadas. que ligam os
t.reli~a.
sao const.it.uidas por est.ribos
funcionamen~o
como
treli~a
ver~icais.
ocorre devido
a
int.ensa
da viga nas proximidades do estado limite ultimo
convencional.
Como as diagonais comprimidas sao delimitadas
pelas fissuras.
o Angulo
e
de
3
-
inclina~ao
1
das bielas
e
dado
pela
inclinac;:~o
das
f'issuras.
A inclinac;:ao
tracionadas sera representada pelo Angulo a
das
diagonais
sendo a=90
0
para estribos verticaisCFig. 3.1-b). 0 modele de trelic;:a foi Morsch, para a
determinac;:~o
originalmente proposto por
das armaduras necessarias para a
resislencia as forc;:as cortanles. Esle modele. hoje designado por
"analogi a
cl assi ca
da
foi·
tr eli c;:a",
baseado
nas
seguintes hip6teses: -a trelic;:a
e
isoslatica e possui banzosCtracionado e
comprimido) paralelos•
-as bielas diagonais comprimidas
t~m
uma inclinac;:ao
8=45° em relac;:~o ao eixo longitudinal da pec;:a> -inclinac;:ao da armadura transversal( 45°~ aS 90° ). Na trelic;:a classica de Morsch, as forc;:as nas bielas
8
Ia I
8
t
t
Tirontes Bielas
IbI
Fie.
3.1 -
Hodeto de
treli~a
para uma viea.
3 - 2
diagonais e nas diagonais tracionadas sao maiores, absolute,
a
cortante
atinge
em valor
medida que se aproxima dos apoios, onde a for9a
tr aci onadoC R )
maximo.
As
nos
banzos,
ec
de acordo com a
teoria
Contudo, menor que M/z e R
sl
11
ensaios
flexao.
Por
e
no modele R
ec
esta
um pouco
realizadosCLEONHARDT
&
,~. i ca cond uz a l,re1 i t;:a c 1 d.SS
.1. mosl,raram que a
) ,
da
um pouco maior. exceto em alguns pontes.
Numerosos G [ 1977 J v M""NNI
for9as
e compr i mi doC R ) , cr esc em dos a poi os par a o
st
meio do v:a:o.
valor
0
.1.
uma armadura transversal urn pouco exagerada. pois a tensao
e
medida nesta armadura
menor
que a
calculada.
Principais
fatores que influem na diferen9a entre os valores calculados teoricamente e aqueles observados experimentalmente:
e
-o banzo comprimido
inclinado.
0
que possibilita a
direta de uma parcela da forc;a cortante;
absorc;~o
-as fissurasCe,
portanlo,
e
.
3
-
12
pel.o
efei. to
de
(b)
(a)
----- compressiio I
a
1
(c)
r7.
"'
:.
(d)
T I
Fie.
3. 7
Hode~o
-
e
deta~hamento
para
'UI1'Ia
erande ca.rea.
concentrada pr6xima ao apoioCAdapt.
t5
16:>.
e
3.3.2 -
Refs.
EFEITO DE LEQUE
Es~e ezei~o
ocorre nos
ex~ernas Ca~5es concen~radas
as cargas
s~o ~ransmi~idas
pon~os
e
de
aplica9~0
rea~5es).
a par~ir dos quais
es~ribos
aos
de t.ens5es radiais de compress~o.
de !or9as
a~raves
de campos
Est.as bielas comprimidas
3. 8). A "leque"CFig. de especie uma !ormam radiais quant.idade necessaria de bielas radiais para uma dada !or9a
concent.rada cada
depende
da
parcel a
dest.a
!or9a
absorvi da
por
es~ribo.
3. 3. 3 -
MODELOS PARA VIGAS USUAIS E DE TRANSIes elast.icas devidas a a~ao
t.ipo de most.r a
a
sao apresentadas na Fig.
di st.r i bui c;:ao
de
vert.icais no meio do vao. ensaios
Fie.
~
tense>es A
4.8-c.
IoI
lb I
4.8-Viea-parede
superior(Adapt.
Ref.
com
her i zont.ai s
con~igura~ao
desenhada na Fig.
~do
8J.
4 - 8
4.8-a.
A Fig. nas
~issurada
uniformemente
est.e 4.8-b
se~e>es
obtida em
distribuida
0 model o
a9~0
4.9-a, em que a duas
partes
bielas
em e
modele,
por
quatro
partes.
tirantes
Para
precisa-se
do'
Angulo
()
9
SCHLAICH & SCHAFER [1999)
se
obter
definir
ou
4. Q-b,
=
e
Assim, o Angulo
2.
=
para l/h
bra~o
do
c6di go de urn
ut.iliza~ao
nas
f'or~as
de
~
alavanca
o
z.
at..e 0,34.l para
varia de 69° para l/h ::5: 1 ate 55°
resistir A
R
for~a
stv
igual
Rcl
\
"C2/
' a
-
+ 4. 9-Hodel.os
0, 7.l e uma do apoio. A
rea~ao
n6s
1
e
2
deve
t
lg+ql4
:I
2}------\ 11"\
0,6 -
a
L
R /
distribuida
40% da
lg+qlf ~
h
a
=
a biela ent.re os = 0,25.Rc2CFig. 4.9).
lg+ql {
lI
recomenda
CEB-F'IP
de alavanca z
bra~o
no t.irant.e Rst armadura transversal
rejinado
A¢~o
mostram que o bra~o de alavanca
model o
for~a
Fi~.
as
a.
2.
0
Ia l
F'i g.
geometricamente
z varia linearmente de 0,6.l para l/h ::5: 1 l/h
da
concentradas
No modele refina.do da. Fig.
atraves
o
uniformement.e distribuida e dividida em
substituida
e
equi valent.es. di vidida
ut.i 1 i zado neste caso pode ser
'\
'
Rst
t para
\
I
(b)
vieas-pa.rede
superior:a:)
model.o
com. at;el.o
unijorm.em.ente
sim.pl.ijicado.
b:)
m.odel.o
CRef.8~.
4. 3. 2-ACAO UNIFORMEMENTE DISTRIBUIDA INFERIOR
As
ti po
de
trajet6rias de tense5es elasticas devidas a este a~2io
s2io
apresentadas
na
configura~ao
f'issurada obtida em ensaios
4.10-b.
inclina~ao
Pela
das fissuras,
4 - 9
Fig.
e
4.10-a.
A
mostrada na Fig.
observa-se claramente
(a)
Fie.
(b)
4.10-Viea-parede
com
a9ao
uniformemente
distribuida
injerior(Ref.8). a.;::~o
que a par~ir
aplicada na !ace in!erior deve ser "suspensa".
dai a
a.;::~o
levada
~
diretamen~e
aos apoios
A
a~rav~s
do
efei ~o de arco. 0 4.11-a,
model o
em que a
resul~antes,
a.;::ao •
ou o
u~i
1 i zado
nes~e
case pede ser
distribuida •
a.;::~o
modele
represen~ada
refinado da
dividida em quatro
Fig.
da
Fig.
por
duas
4.11-b,
Analogamente,
par~es.
o
0
onde
a
angulo
e
ou o bra.;::o de alavanca z
de!inem geometricamente o modele.
Para es~e modele o angulo
e
ate 66° para ~h = 2. modele
simplificado
necessar 1 a ~odo
Evidentemen~e.
da
Fig.
s
1
mesmo que se u~ilize o
4.11-a,
para "suspender" a
a
armadura
ver~ical
a.;::ao deve ser di s~r i bui da em
o comprimento da viga parede.
Ia I
Fif!.
tamb~m varia de 68° para l/h
4.
(b)
t t -Mode los
distribui da refinadoCRef.
para
inferior:
vif!a-parede
a:>
m.odelo
8~.
4
-
10
com.
at;Cl.o
sim.pl ificado,
un.iformem.ente b~
m.odelo
4.3.3-FORCA CONCENTRADA As trajet6rias de tensoes elasticas devidas concentrada sao apresentadas na Fig. tensoes
compressao
de
aproximadamente aplica~ao tra~ao
da
da
paralelas
for~a
aos
llnhas
apoios.
As
se desenvol vern paralelamente
viga-parede.
A
Fig.
4.12-b
que
linhas
em
unem
tensoes
a
o
ponlo
de
principais
de
extremidade inferior
mostra
a
configura9ao
fissurada obtida em ensaios, segundo MACGREGOR [1988]
C'a)
Fie.
distribui~ao
e mostrada
(a
Fie.
.
na
Fig.
8~
de tensoes horizontals no meio do vao 4.13-a
l
para vigas-parede com
rela~ao
(b)
4.13-Distribui~ao
para jor9a
8
(b)
4.12-Viea-parede com.. jor9a concentrada
t.b~
4 - 11
l/h < t.
> 1 e na Fig. 4. 13-b par a
l/h
de
lenseses
sur gem
l/h
< 1.
No segundo caso
significalivas
pr6ximo
extremidade superior da viga parede devido a introduc;ao da
carga. SCHLAICH & SCHAFER [19891
9
sugerem a utiliza9~o de
modelos diferentes dependendo da relac;ao l/h, A Fig.
4.14-a
apresenta um modele simplificado para l/h > 1. Entretanto, o modele refinado da Fig.
4.14-b explica o
aparecimento das
fissuras inclinadas na Fig. 4.12-b. Fd $\
I \
\ \
h (a
\
\
I
h
(b I
\ \
~
t Fi~.
4.14-Hodel.os para
vi~as-parede
com -l/h;:: t
a.)
model.o
simpl.ificado,b)model.o refinado.
4.15 mostra modelos para 0,5 < -l/h < 1 CFig.
A Fig. 4.15-a) e l/h
~
0,5 CFig.
de alavanca z
o
bra~o
=
1 ate 0,44.l para l/h
4.15-b).
No modele da Fig.
varia linearmente de 0,23.-l para l/h
2
=
0,5.
Para o modele da Fig.
I
I
h h
Fie. a.)
I
I\
}
\
~ I I I I
=tZz (a
1·
(b)
I
I I
J----\\ \ \
~
}
4.15-Hodelos para vieas-parede com l/h < t
0,5 < l/h < t.
4.15-a
b)l/h
~
0,5.
4 - 12
4.15-b
pode-se
adolar
z
= 0, 48. l.
2
e
apresenlados o Angulo 0,9 al4 41
4.4 -
0
para l/h
=
Para
todos
quatJ~o
os
model os
varia linearmenle de 68° para l/h ~
2.
MODELOS PARA VIGAS-PAREDE CONTrNUAS
4.4.1-A~AO
UNIFORMEMENTE DISTRIBUlDA SUPERIOR dislribuic;:ao
A
a
semel hanle
aparece CFig.
de
uma
4.16).
vi gas
de de
urn
lensoes uni co
concentrac;:a:o
no vao.
dos
Sobr e
v:lios
os
e
a poi os
compressa:o
tensoes de
de
As zonas de lrac;:ao sobre os apoios eslendem-se
sobre uma grande part..e da altura da 1 evado em conla regUi:o
mei 0
nodal
na
di st..r i bui c;::ao
acima
do
apoio
da
viga,
o
armadura
inlermediario
crilica exigindo a verificac;::ao das
que de
deve
ser
t·l exao.
e
uma
A
regiao
lens~es.
h
Fie.
4. t6-Trajet6rias
de
tensCJes
para
vi~a-pa.rede
com a9do uniformemente distribuida superiorCRef.
Urn modelo adequado e &
SCHAFER
[ 1989)
9
most..r am
most..rado na Fig. que
os
continua
t7J.
4.17.
val ores
de
SCHLAICH
z
2
var i am
linearment..e de 0,40.l para l/h 51,25 ate 0,35.l para l/h 2.
Os
valores
de
z
1.
e
e
a
serem
4 - 13
utilizados
sao
=
aqueles
comentados no item 4.3.1.
I
I
I I
I
I
I
~r Fi~.
4. !7-Hodelo
superi.orCRef.
I
I
I
J----~
~9 £_
\ \
l
I
I
I
I
J-----\
\ \ \
1·
t.m. if orm.emen t e
para
di..stribW.da
9.)
4. 4. 2-ACAO UNIFORMEMENTE DISfRIBUIDA INFERIOR
Analogamente. a v~os
distribui9~0
de
tens~es
no meio dos
e semelhante aquela de vigas simplesmente apoiadasCFig.
4.18).
A
regi~o
nodal acima do apoio intermediArio tambem
critica. como no item 4.4.1 devido a concentra9ao de
e
tens~es
de compressao.
h
Fi~.
4. t8-Trajet6ri.as
de
tens~es
distri.buida i.njeri.orCRef. t7.).
4 -
14
para
a9C1o
uniformemente
0
modelo
ut.ilizado.
apresent.ado
Os valores de z
Al ~m di SSO,
OS
val ores
Fig.
na
podem ser aqueles
2
de
e
e
Z
1
SaO
pede
4.19
ser-
do item 4.4.1.
anal egos
aquel es
do
i tern 4. 3. 2.
\
\
\
\
4.19-Hode~o
un if orm.em.en t e
para
distribulda
inferior.
4.4.3-FORCA CONCENTRADA NO MEIO DO VAO t..r aj et.6r i
As
concent.radas as
t.ens~es
s~o
de
as
de
t.enseles
most.radas na Fig.
t.rat;:~o
4.20.
devidas Tamb~m
as
t'ort;:as
nest.e caso,
sabre os apoios se dist.ribuem ao longo
de , prat.icament.e, t.oda a altura da viga-parede.
4.20-Trajet6rias concentradas no meio do
simplificadoCFig. Em ambos
OS
v~oCRef.
modelos
Dois
tens5es
de
devidas
a
8~.
apresent.ados:o
s~o
4.21-a) e o modelo refinadoCFig.
modelos
0
e
angulo
4
-
modelo 4.21-b).
pode ser calculado com
18
e =
arctg C1,8.h/D.
Deve-se tomar cuidado ao utilizar o modelo
simplificado. Urn leitor menos atento poderia dispor armadura de flexao sobre os apoios apenas na extremidade superior, pois o modelo, erroneamente, induz a isto CFig.
\
I \ \
\
\
\
I
I
I
I
\
\
\
\
I
\ I
\
I
(a)
4.
Fi~.
vao:a~
4.5 -
4.20).
(b)
para
ct-Hode~os
mode~o
for(:aS
simp~ificado,
b~
concentradas mode~o
na
metade
reji.nadoCRef.
do
8).
MODELOS PARA VIGAS-PAREDE COM BALANCOS
A Fig.
4. 22 apresenta modelos para o caso de
concentrada atuando na extremidade do tipo de
balan~o.
Dependendo do
que atua no vao interno adjacente ao
a~ao
for~a
balan~o,
escolhe-se modelos diferentes.
I
I
I
I
I
I
1'\
\
\
I
\
f
I I
\
\
I
\
I I
7
\
,j
\
I
I
I
v
I
I
I
I
t:
I II
\
I
I
I
I
I
I
I
I \
\ I
I
I
I
I
I
I
I
I
r-------1
t (a)
Fi~.
(b)
4.cc-Hode~os
extremidade do
para
vi~as-parede
balan~o.
4
-
16
com jor9a concentrada na
Segundo
&
LEONHARDT
[ 1978 J
MoNNIG
17
o
,
val or
do
>
2.a
bra9o de alavanca z pode ser adotado como 1,2.a para h
e z = 0,8.h para a funcy~o
em
tenseies
da
A
Ado tar
sv
s.n
= 0,83
2
smax = 0, 6. d
em /m {
7 -
9
¢ 5 e / 20
=
22,2 em
7.3.2 - DIMENSIONAMENTO PELO ANEXO DA NBR 7197 7.3.2.1 -
T
T
T
DA TENSA:O NO CONCRETO
VERIFICA~A:O
vdmax
=
vd
d
x
...
=
0,30.f
T
vdred
B)Armadura transversal:
c
=
lp
Td
=
1,15.Tvd -
r
1
sv s.n
=
f
max
7.3.2.3-
A)
Redu~ao
5
1,15x0,991 - 0,636
b
d ydv
=
v -n-
=
"100
0 14·__!'_ • n
o.5.d { 30 em
ESFOR~O
do
=
Tc
0.39 435
b
svmi.n
s.n
s
.;-;----ck
T
A
A
.
0.14
19,5 em
20
2
a=
0,97
em m
• adotar
¢ 5 c/ 14
cortante:
cortante
= 36
2
=
2 1,40 cm /m
a
distAncia h/2
=
20 em da face do
apoio: V dred
0,39 MPa
CORTANTE NO APOIO EXTREMO
esfor~o
Esfor~o
=
=
20 "100
=
kN
----~>
F'R cw
condic;:ao nao verificada
= 30° : F'Sc =6867,4 kN e F'R =5964,4 kN w ew
Como FScw
< FRcw ------->
adota-se
e = 30°
B) ARMADURA TRANSVERSAL
Neste caso , a
verificac;:ao
~
feita para o esforc;:o
eortante maximo na regiao eonsiderada. A
vd > f .z.eotg e yd
SV
s A
2933.7 2 > 43,48x1.2353xcotg 30° = 31.54 em /m
SV
s
Utilizando estribos de quatro ramos A
=
SV
s.n C)LIMITA~AO
A
sv
DA ABERTURA DA FISSURA DE CISALHAMENTO
-s -
f
ctm
f
A
ctm
sv
s
2
7,99 em /m
b .sen a
> 0,20
= 1,40 = 1.40
f
"'
ctm
[
fck
10
[
24
yk
r· r·
10
> 0, 20x2, 51
f
X
= 2,51
MPa
60xsen 90° 100 X 600
7 - 14
= 6.02
2
em /m
7.2.1.5-
MAXIMO
ESPA~AMENTO
2
~- F Rew
>
Como F Sew A
S'w'
Adotar
s.n
=
-->
s
=
max
20 em
2
7,99 em /m { ¢10 e/ 10
7.4.2.2- MOMENTO FLETOR NO APOIO MAIS SOLICITADO
A) BIELA DIAGONAL
FScw
;::
3210,6
= 6421,2
sen 30°
KN
= 4, 13 --> (1 X = 0, 23 --> x = 37, 95 em z = d - 0,4.x = 165- 0,4 x 37,95 = 149,92 em k
C
FR
ew
=
= 7233,3
0,542x2,4/1,4x60x149,92xeos 30°
-Condi~~o
FScw < FRew·
verifiea~~o:
de
kN
B) ARMADURA TRANSVERSAL Verifiea-se para a
regi~o
z. eot..g
A
sv
)
s
resist..~neia
que dist..a z.eot..g
e
vd f'
e
da
armadura
yd
.z.eot..g
t.ransversal
do eixo do apoio:
= 149,82. eot..g 30°=259,5 em
A
- ssv - >
a
-> Vd =3039,5 kN
e
3039,5 43,48x1,4982xeot..g 30
2
= 26,94 em /m
C)LIMITACAO DA ABERTURA DA FISSURA DE CISALHAMENTO A
> 6.02 em2 /m
SV
s
D)ESPA~AMENTO
s
max
=
MAXIMO 20 em A
Adot..ar
SV
s.n
=
7,12 em2 /m { ¢ 10
7 - 15
c/
11
7.4.3 - DIMENSIONAMENTO PELO ANEXO DA NBR 71Q7 7.4.3.1 - VERIFICACAO DA TENSAO NO CONCRETO
=
T
"'d
T
v dmax b
=
vu
"'
0,30.!
Como T
vd
vu
condi~~o
verificada.
7.4.3.2- ESFORCO CORTANTE NO VAO do
AJRedu~ao
redu~ao
A es:for~o !or~a ~
corlanle:
es!or~o
pode
corlanle devido concenlrada
muilo
de
ser
a
a~ao
52,7
!eila
apenas
na
parcela
do
uni!ormemenle distribuida e
---->
kN
como
esla
redu~ao
pequena. foi desprezada nos calculos.
B)Armadura transversal: =
T
~k =0,15.~
>p.
c
"
A
sv
s.n A
=
svmi.n
s.n
= 0,735 MPa
c
Td = 1,15.T..,d -
f"
..,
b
Td ydv
= 1,15x2,96- 0,735 = 2,67 MPa
Tc
-n
"100 =
b
= 0,14" ....::.__ n
2,67 435
60 ~
2
"100 = 9,21
2 em /m = 0,14 60 4 = 2,10
Adolar ¢ 10 c/ 8, 5
7.4.3.3-
ESFOR~O
CORTANTE NO APOIO MAIS SOLICITADO
AJArmadura transversal:
7 - 16
a
em m
A
SV
=
s n
Td
f
Asvmt.n s.n
0,735
=
2,99 MPa
T
b
2 .., "100 ~ 2 ' 99 . 60 "100 ~ 10.31 em
n
ydv
= 1,15x3,24-
-
c
435
--;r
sao
mostrados
m
2
= 8,40 em /m
Adotar ¢ 1 0
c/
7, 5
7.4.4 - COMENTARIOS
resultados
Os
obtidos
no
quadro
abaixo:
APOIO MAIS
Asv s
SOLICITAIX>
A svmt.n(cm . 2 )
2
Ccm /m)
s
solicita~~o.
26,94
41,24
6,02
8,40
31,54
36,84
6,02
8,40
como trata-se de uma viga com grande
mais
evidente
a
economia
obtida
EXEMPLO
4
Viga-parede simplesmente apoiada submetida uniformemente distribuidas indicadas na Fig. de 15 em. 7. 5.1 -
Dados : Concreto C-15 e
a~o
~s
a~~es
7.4 e espessura
CA-50A.
COHENTA.RIOS INICIAIS
Nesta viga-parede atuam dois tipos faz-se
pelo
do CEB/90.
Crit~rio
7.5 -
fica
2 Cern /m)
. 2 Asvmt.n(cm ) s m
Neste exemplo,
ANEXO
m
Asv -s
VA.O
CEB/90
a
superposit;:ao
de
7 - 17
dois
de
a~~es;
model as
assim
para
0
lOkN/m
270
FiB.
7.4- ViBa-parede do exempLo 4
dimensionamento.
Para
a
a«;ao
uniformemente distribuida
face superior de 10 kN/m utiliza-se o modelo da Fig. para a a«;ao aplicada na face inferior de 35 kN/m, da Fig. Fig.
7.5-b.
7.5-d.
A rela«;ao
ate
e =
nos
doi s
55
68
para l/h
=
model os.
substituidas
As
nos
equivalentesCFig.
=
l/h
e =
e 4.3.2 tem-se: 0
~
A superposi«;ao dos dois modelos 0
para l/h 2.
Assi m,
a«;C:Ses modelos
=
405/270 ~
1
na
7.5-a e o modelo
mostrada na
1.5; dos itens 4.3.1
• variando linearmente
e
61 • 5
=
0
par a
l/h
=
uni for memente di str i bui das por
for«;as
1 •5 sao
concentradas
7.5).
7. 5. 2 - ESFORCOS NAS BARRAS
Para o conhecer
os
superposto.
dimensionamento e
esfor«;os Atrav~s
nas
veri f i ca«;ao,
barras
da
treli«;a
R R R
su. st2 cc~
cc2
= 15,4 + 53.9 = 69,3 kN = 99.3 kN
=
do
modelo
do equilibria dos n6s para cada modelo
individualmente, obtem-se estes esfor«;osCFig. R
necessi ta-se
32,3 + 112.9 = 145,2 kN
= 28.4 kN
7 - 18
7.5-c):
28,35 kN
28,35 kN
I
I
I I
I
lol I I
I
I
I
P--------~
\
2b
2o
\
\ \
I
\
I
(b)
\
\ \
!Je
\
\
\
\ \lb \
,~a
+99,23kN
~
99,23kN 2e.~s
kN
2S,35kN
99,23
kN
99,23 kN I
~CC2
32,3 kN
(c)
112,9 kN
~ 0 lb
i l i o lo
t
15,4kN
1
53,9kN
\,
y
99,3kN
28,4 kN
\
I Rcc}/
(d)
I
\
I
\
\ \
I
\
Rsh
Fi~.
7.5 -
Superposi~~o
de dois modelos para a
vi~a
parede
do exem.pl.o 4.
7.5.3 - DIMENSIONAMENTO DOS TIRANTES R
Armadura principal:
v~o
s
suspens~o:
Armadura de o
A
f
st~
yd
=
69,3 43,48
dis~ribuida
=
1 • 60 emz
ao longo de
~odo
da viga parede. A
e,eusp
49 43,48
=
= 1 ,13
2
cm /m {
¢ 6
c/
20
7.5.4 - DISTRIBUICAO E ANCORAGEM DA ARMADURA PRINCIPAL A dis~ribuida
armadura em uma
valor) : 0,12.h
=
1 ongi ~ udi nal
al~ura
0,12x270
principal
deve
ser
igual a 0,12.h ou 0,12.l Co menor
=
32 em.
7 -
19
Para a ancoragem, 180°.
A forc;:a a ser
uliliza-se ganchos horizonlais a
ancorada
0,8. R
vale
su
e
a
armadura
penetra 13,5 em no apoio. T
bu
Perimelro
=
= 2,04 MPa = 0,204 kN/em 2
0,42.W cd
neeess~rio
0,8.R
=
: u
1
be
.
T
=
sti bu
0,8x69,3 _ 20 • 1 em .1 3 , 5x0, 204 -
Deve-se ulilizar uma armadura com area superior
a
ealeulada,
para diminuir as tensoes de aderencia na ancoragem.
¢ 10 em quatro camadas de duas barras. A Fig. 7.6
Adotar 8
apresenla em delalhe a dislribuic;:ao da armadura principal.
Fi8.
7.6 -
da distribui¢do da armadura principa! e
Deta~he
do nd do apoio esquerdo.
7.5.5 - VERIFICACAO DAS TENSOES Regi~o
f
cd2
o
ci
= =
nodal com ancoragem de urn liranle: 0, 564. f 127,6
15x15
= 0, 60
cd
=
kN/cm
0, 57 k N/cm
2
2
I
cdz
para
a
f
cdz
-->condi9ao nao verificada.
aumentar a largura da viga para b = 20 em
0,91 kN/cm
2
condi9ao verificada.
Como na realidade ocorre urn eieilo de leque no n6 4, dificil
torna-se
Simplificadamenle, perpendicular
a
das
pode-se considerar R
ao conlorno da
regiao
ccs
nodal
tensCSes.
aluando num eixo e
decompor
neste eixo: R 0'
0'
+R
cc4
a
C4
c4
ccs
=
4
X
.cos 11,4° b
0, 54 kN/cm2
condi9ao veriiicada.
7 - 35
R
CC4
I
..... ............... "' ~.....
f
v
' .....
i',
~......
..... ,.
l
Rd
'~ //
/;
.1
.....
I'~
7,~
' ...... , ...... ...... /
,"'
/
/
...
/
/
/
I'
//
/
(""'
~....
' , ' ', /
/
//
~~
Fig.
eeornetrica
Dejini~do
7. 20
das
regi5es
nodais
do
exem.pto 8.
7.9.6 - DETALHAMENTO
0 tirante horizontal do dente hor i zontai s
e
apresentado na Fig. em
=
com 1 b
12, 5 em.
0
~
ancorado par grampos
detal hamento do dente
7.21, ressalvando-se pequenas
adapta~~es
das armaduras calculadas para a viga.
~un~ao
N5-30 6,3-96 N5
""'IO ~~
N4-406,3-7'f
N2-308-118
///
170 17
~
.
// _/ /
I
37
PNl/'...,: N2~
N4
I-:
-
>
s:t=
~ N3
N 1- 2 0 10 -135
17
.. >
/
/
17
~----------------------N 3 - 2 0 8- 1010
17
Fie.
7.21 -
Deta~hamento
do apoio em. dente do exem.plo 8. 7 - 36
~
7.10 -
EXEMPLO
9
Viga
com
7. 22 e
abertura
sec;:ao transversal
de
dimense:ies
20 em
indicadas
60 em.
x
na
F'ig.
Concreto
Dados
C-21 e ac;:o CA-60A.
0
140
L
14o
L 1
140
1 150
Fi~.
7.22-
7.10.1
-
Vi~a
L
270
L
280
1
,I
~
1
470
com abertura do
exemp~o
9.
COMENTARIOS INICIAIS
Segundo resist~ncia
a
NBR
o
6118,
da viga deve ser
ef'eito
dessa
abertura
verif'icado pois,
apesar
na
de a
abertura estar situada a uma distAncia maier que 2h da !ace do
apoio,
ela
~ompress~o.
40 em)
s~o
7.10.2 -
pode
estar
Alem disso,
interceptando
uma
biela
de
as dimense5es da abertura C 20 em x
superiores as permitidas C12 em
x
h/2=25 em).
ESFORCOS NA VIGA
No meio do No
meio
da
v~oCsec;:~o
2-2) : Mk =39,7 kN.m e VK =0. 2
aberturaCsec;:~o
2
1-1)
7
kN. m e
f'le~o
obtidas
Mkt =35,
vk =9.1 kN. 1
0
quadro
abaixo apresenta
as
armaduras
de
pelo dimensionamento normal como viga: Sec;:~o
2-2 1-1
Md
k
54,2 50
8,16 8,84
k (jx xCcm) s 0,13 6.11 0,024 0,12 6,64 0,024
c
7
-
37'
A
s
¢
2.77 4 ¢ 10 2,56 4 ¢ 10
7.10.3 - MODELO UTILIZADO E ESFORCOS NAS BARRAS A Fig.
7.23 apresenta o
modele proposto par No
MITCHELL para este t!po de abertura. fletor
e
o
esforr;:o
for~as
substituidos par
->
x=5, 64 em R
=A
cc 1
R R
cc
St1
Cz
1
.f
cd1
2
s l2
que
atuam
= 69,5 kN,
R
=
sl1
st4
R
stz
9.1 kN , R
st!i
ser;:~o
na
eoneentradas equivalentes.
1
2
=20x5, 64x0, 78C2, 1/1, 4)
CC1
.z
=
2
->
M
d
= Rcc1 ->
R
st2
R
=
= 62,4 = 62,3
kN ,
R
69. 5 k N
62, 4 k N
esfor~os
= 18,2 kN ,
st3
kN e R
= 131,9 kN
=
9 l 1
Atraves do equilibria de n6s. obtem-se os
R
= 131,9 kN.
cc1
~1,9kN
l
l 20 L
1 Fi~.
7.23-
1
Hode~o
uti~izado
para o
exemp~o
9.
7.10.4 - DIMENSIONAMENTO DOS TIRANTES Armadura de A
s1
R stt --f-yd
Armadura de R
A
s2
=
st2
o
z =45 em e z =30 em
-z ) + R
+ R
sl1
eortante
modele,
tra~ao
inferior:
~;: ~ 8 = tra~ao
1 • 60 cm
2 {
2 ¢ 10
abaixo da abertura
62,4
f - - = 43,48 = 1,43 em yd
7 - 38
2
{2
¢
:
10
COOK & memento 1-1
s~o
Armadura de suspens~o ao lade da aberlura
R A
=
s3
sl3
18,2
f - - = 43.48 = yd
0 4 2 em z •
{ 1 es tr i bo ¢ 6 , 3
Eslribos verlicais abaixo da aberlura: R
A
2 9.1 :;: 43,48 :;: 0 • 21 em { 2 eslribos
st4
S4
¢ 6.3
7.10.5 - VERIFICACXO DAS TENSOES
Biela acima da aberlura:f 131,9
= 5. 64x20 = 1 ,16
O'b1
edt
kN/cm
2
=0,78.f
es
modelos
dimensionament.o
maioria dos
prat.i cament.e
das
sub-armadas,
em
bi el as
podem
ser
armaduras.
elementos essas
e
n6s
Deve-se
nao
cr 1 t.i cos.
usados
est.rut.urais,
tensoes
impedindo
i nexeqii1 vel.
salient.ar
normalmente
sao
criticas,
Nesta para
apenas
a o
que,
na
armadas
au
exceto
em
algumas descontinuidades geomet.ricas. Nos
exemplos
apresentados
no
capitulo
anterior,
most.rou-se a definic;ao geometrica do modele em vigas-parede, consoles e vigas com apoio em dent.e.
a
relac;ao
geomet.ria
das
bielas
e
DUvidas persist.em com n6s
em
alguns
tipos
de ligac;e>es viga-pilar e abert.uras em vigas. REGAN
para a
[ 1991 ]
32
cementa
as
definic;ao dos modelos e
di f i cul dades
encontr adas
especialmente a
verificac;ao
das t.ensoes em algumas regi e>es descont.1 nuas. Pelos
modelos
propostos
e
exemplos
apresentados,
not.a-se que e freqiient.e a ut.ilizac;ao de modelos superpost.os. Isto porque o
modele depende do tipo de ac;ao at.uant.e e
malaria dos elementos estrut.urais est.a submet.ido si mul t.anea
de
di ferentes
ac;oes.
Na
mai or i a
a
dos
at.uac;ao
casas,
superposic;ao de modelos pode ser feita sem problemas, que as tense>es sejam verificadas no modele superpost.o. exemplos.
a a
desde Como
citam-se vigas-parede simplesmente apoiadas Cac;ao
uniformemente distribuida superior e inferior) e em balanc;o. Quando
se
superpe>em
dais
model as
geomet.ricamente
incompativeis Cdiferentes inclinac;oes das bielas e 8 -
2
n6s nao
verifica~lo
coincidentes), torna-se dificil a in~ernos
alguns n6s nodais
des
apoios
concenlrada. alua~ao
fei~a
e bielas, mas deve ser e
pontes
de
Como exemplo cila-se
tens~es
das
nas
aplicat;:ao
em
regi~es
de
fort;:a
vi ga -parede submeli da a a~ao
conjunla de fort;:a concenlrada e
uniformemenle
dislribuidaCsuperior ou inferior). uliliza~ao
A lens~es
dislribui~~o
de modelos baseados na
seguran~a
elaslicas, alem de garanlir
Eslado Limi le ultimo,
a~ende
Limiles de
principalmenle fissurat;:ao.
leorema
Utiliza~ao,
do
limite
rela~ao
em
lambem requisi los dos
inferior
da
leoria
da
de ao
Eslados
Alraves do
plasticidade
poder-se-ia, por lentalivas, abler modelos que considerassem a
de
redistribui~ao
fort;:as que ocorre nas proximidades da
ruplura em alguns elementos eslrulurais. mei o
de
adapt-ac;:oes
geomet-r i a
elaslicas.
anal.ises
dimensionament-o
dos
Neste
mais
estados limiles de
8.2 -
na
f'eit,o
~
model os
case,
econ6mico,
utiliza~ao
Ist-o
baseados
obler-se-ia a
por~m
um dos
verif'ica~ao
tornar-se-ia indispensavel.
exemplos
de
dimensionament-o
mostrados no capitulo anterior entre
os
Cr iter i o
valores
calculados
do CEB/90 e
exemplos,
a
area
o
de
foi de
de
observada uma
armadura
minima
ex:igida
pelo CEB/90
dif'eren~a
armadura transversal largura
b ..,
da
sempre
calculada
tra~ao
NOBRE
menor.
des pelo
A area
calculo
0
da
minima pelo Anexo da NBR 7197 depende
viga
da
e
i ncl i
enquanto pelo CEB/90 depende, media a
pelo
Na mai or i a
transversal
~
usuais
transversal
Anexo da NBR 71 97.
armadura
vigas
CEB/90 e inferior aquela dada pelo Anexo da NBR 7197.
das
em
COMPARACAO DE RESULTADOS
Nos
da
por
na~ao
ot
alem destes,
desta da
armadura,
resist~ncia
do concret-o. [ 1 991 ]
solicita~oes
93 ,
a lr aves
de
um
tangenciais devidas ao
vigas de argamassa armada,
analisa e
est udo esfor~o
experimental cortante em
compara os result-ados
oblidos em laborat-6rio com aqueles calculados pelo Criteria do CEB/90 e o Anexo da NBR 7197. GOMES
[ 1 98!3] 34
apresent,a 8 -
3
resultados
de
ensaios
realizados em oito vigas-parede continuas de concreto armado
com
rela~eies
for~as
l/h;;:;1,5 e 2,0 submetidas a uma ou duas
concentradas
vao.
por
resultados
Os
obtidos
experimentalmente sao comparados com aqueles calculados pelo modele de bielas e
tirantes.
A relac;:ao media obtida entre
valores te6ricos/experimentais
e
de 1,034.
que indica que
0
o modelo proposto fornece bons resultados. [1980] ~ 3
GUIMARAES
analisa
experiment.alment.e
vigas-parede simplesmente apoiadas laterais.
uma
Adota-se v~o.
concentradas par obt.idas
As
pelo
modele
l/h=1.6
rela~ao for~as
experimental mente
calculadas
enrijecidas
par
pilares
duas
for~as
que provocam o escoamento
sao
de
e
nove
comparadas
trelic;:a.
com
Obtem-se
aquelas
uma
relac;:ao
media de 1.070 entre valores te6ricos e experimentais. MELO [1984] -parede
36
simplesmente
tambem estuda experimentalmente vigasapoiadas
obtendo
uma
rela