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Norma Portuguesa
NP EN ISO 9606-1 2017
Prova de qualificação de soldadores Soldadura por fusão Parte 1: Aços (ISO 9606-1:2012, Cor 1:2012 e Cor 2:2013) Épreuve de qualification des soudeurs Soudage par fusion Partie 1: Aciers (ISO 9606-1:2012, Cor 1:2012 et Cor 2:2013) Qualification testing of welders Fusion welding Part 1: Steels (ISO 9606-1:2012 including Cor 1:2012)
ICS 03.100.30; 25.160.10
HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação n.º 57/2017, de 2017-03-24
ELABORAÇÃO CT 19 (ISQ)
CORRESPONDÊNCIA Versão portuguesa da EN ISO 9606-1:2013
EDIÇÃO 2017-04-17 CÓDIGO DE PREÇO X011
IPQ reprodução proibida
Rua António Gião, 2 2829-513 CAPARICA
PORTUGAL
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Preâmbulo nacional À Norma Europeia EN ISO 9606-1:2013 foi dado o estatuto de Norma Portuguesa em 2014-01-27 (Termo de Adoção nº 56/2014 de 2014-01-27. A presente Norma foi preparada pela Comissão Técnica de Normalização CT 19 “Soldadura”, cuja coordenação é assegurada pelo Organismo de Normalização Setorial, Instituto de Soldadura e Qualidade (ONS/ISQ). A presente Norma NP EN é consolidada com as seguintes versões ISO 9606-1:2012, versão corrigida de 2012-07-15, Corrigendum 1:2012-09-15 e a Corrigendum 2:2013-07-15. A ISO 9606, sob o título geral Qualification testing of welders – Fusion welding, compreende as Partes seguintes: – Part 1: Steels; – Part 2: Aluminium and aluminium alloys; – Part 3: Copper and copper alloys; – Part 4: Nickel and nickel alloys; – Part 5: Titanium and titanium alloys, zirconium and zirconium alloys. Os pedidos de interpretação oficial de qualquer aspeto da presente Parte da ISO 9606 deverão ser dirigidos para o Secretariado da ISO/TC 44/SC11 através do Organismo Nacional de Normalização (IPQ, no caso de Portugal). Uma lista completa destes Organismos pode ser encontrada em www.iso.org .
NORMA EUROPEIA
EN ISO 9606-1
EUROPÄISCHE NORM NORME EUROPÉENNE outubro 2013
EUROPEAN STANDARD ICS: 03.100.30; 25.160.10
Substitui a EN 287-1:2011 Versão portuguesa
Prova de qualificação de soldadores Soldadura por fusão Parte 1: Aços (ISO 9606-1:2012, Cor 1:2012 e Cor 2:2013) ) Prüfung von Schweiβern Épreuve de qualification des Qualification testing of welders Schmelzschweiβen soudeurs Fusion welding Teil 1: Stähle Soudage par fusion Part 1: Steels (ISO 9606-1:2012 + Cor 1:2012) Partie 1: Aciers (ISO 9606-1:2012 including (ISO 9606-1:2012, Cor 1:2012 et Cor 1:2012) Cor 2:2013)
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN ISO 9606-1:2013, e tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade. Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2013-08-08. Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação. Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN. A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça, Turquia.
CEN Comité Europeu de Normalização Europäisches Komitee für Normung Comité Européen de Normalisation European Committee for Standardization Secretariado Central: Avenida Marnix 17, B-1000 Bruxelas
2013 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN Ref. nº EN ISO 9606-1:2013 Pt
NP EN ISO 9606-1 2017 p. 4 de 42
Sumário
Página
Preâmbulo nacional ..................................................................................................................................
2
Preâmbulo .................................................................................................................................................
6
Nota de endosso.........................................................................................................................................
6
Introdução .................................................................................................................................................
7
1 Objetivo e campo de aplicação .............................................................................................................
8
2 Referências normativas .........................................................................................................................
8
3 Termos e definições ...............................................................................................................................
9
4 Números de referência, símbolos e termos abreviados ......................................................................
11
4.1 Generalidades .......................................................................................................................................
11
4.2 Números de referência dos processos de soldadura .............................................................................
11
4.3 Símbolos e termos abreviados ..............................................................................................................
11
5 Variáveis essenciais e domínio da validade da qualificação ..............................................................
14
5.1 Generalidades .......................................................................................................................................
14
5.2 Processos de soldadura .........................................................................................................................
14
5.3 Tipo de produto ....................................................................................................................................
15
5.4 Tipo de soldadura .................................................................................................................................
16
5.5 Agrupamento dos materiais de adição ..................................................................................................
16
5.6 Tipo de material de adição ...................................................................................................................
17
5.7 Dimensões ............................................................................................................................................
18
5.8 Posições de soldadura ...........................................................................................................................
21
5.9 Detalhes da soldadura ...........................................................................................................................
23
6 Exames e ensaios ....................................................................................................................................
23
6.1 Exames .................................................................................................................................................
23
6.2 Corpos de prova ....................................................................................................................................
24
6.3 Condições de soldadura ........................................................................................................................
26
6.4 Métodos de ensaio ................................................................................................................................
26
6.5 Corpo de prova e provetes ....................................................................................................................
27
6.6 Relatório dos ensaios ............................................................................................................................
31
7 Critérios de aceitação para os corpos de prova ..................................................................................
31
8 Repetição dos ensaios ............................................................................................................................
32
9 Período de validade ...............................................................................................................................
32
9.1 Qualificação inicial ...............................................................................................................................
32
9.2 Confirmação da validade ......................................................................................................................
32
NP EN ISO 9606-1 2017 p. 5 de 42 9.3 Revalidação da qualificação do soldador. ............................................................................................
32
9.4 Revogação da qualificação ...................................................................................................................
32
10 Certificado da prova da qualificação do soldador ...........................................................................
33
11 Designação ...........................................................................................................................................
33
Anexo A (informativo) Certificado da prova de qualificação de soldador ..........................................
35
Anexo B (informativo) Conhecimentos profissionais .............................................................................
36
Anexo C (informativo) Opção de corpo de prova FW/BW ...................................................................
39
Anexo ZA (informativo) Secções desta Norma Europeia relativas a requisites essenciais ou outras disposições da Diretiva da EU 97/23/CE ................................................................................................
40
Bibliografia ...............................................................................................................................................
41
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Preâmbulo A presente Norma (EN ISO 9606-1:2013) foi elaborada pelo Comité Técnico ISO/TC 44 “Welding and allied processes” e foi adotada pelo Comité Técnico CEN/TC 121 “Welding”, cujo secretariado é assegurado pelo DIN. A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto idêntico, seja por adoção, o mais tardar em abril de 2014, e as normas nacionais divergentes devem ser anuladas, o mais tardar em outubro de 2015. Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses direitos. A presente Norma substitui a EN 287-1:2011. A presente Norma foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pela Associação Europeia de Comércio Livre e vem apoiar os requisitos essenciais da(s) Diretiva(s) da UE. Para a relação com Diretiva(s) da UE, consultar o Anexo informativo ZA que constitui parte integrante da presente Norma. De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países Alemanha, Antiga República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça, Turquia.
Nota de endosso O texto da Norma ISO 9606-1:2012, incluindo a sua correção Cor 1:2012 foi aprovado pelo CEN como EN ISO 9606-1:2013, sem qualquer modificação.
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Introdução A capacidade de um soldador para cumprir instruções, verbais ou escritas, e a verificação das capacidades pessoais são fatores importantes para assegurar a qualidade do produto soldado. A verificação da capacidade de um soldador, de acordo com esta Norma depende das técnicas de soldadura e das condições utilizadas, para as quais são respeitadas regras uniformes e são utilizados corpos de prova padrão. O princípio desta Norma é que uma prova de qualificação qualifica o soldador não só para as condições utilizadas na prova, mas também para todas as outras condições que são consideradas como mais fáceis para soldar de acordo com esta Norma. Presume-se que o soldador recebeu formação e/ou tem experiência industrial no domínio de validade da qualificação. A prova de qualificação pode ser utilizada para qualificar um procedimento de soldadura e um soldador, desde que, todos os requisitos relevantes, p. ex. a dimensão do corpo de prova, sejam satisfeitos (ver ISO 15614-1 [11]). Todas as novas qualificações devem estar de acordo com cada Parte desta Norma, a partir da data da respetiva emissão. No final do período de validade, as qualificações de soldador existentes de acordo com o requisito de uma norma nacional poderão ser revalidadas de acordo com esta Norma. Isto, desde que o intuito técnico desta Norma seja satisfeito. É necessário que o novo domínio da qualificação seja interpretado em conformidade com os requisitos da presente Norma.
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1 Objetivo e campo de aplicação Esta Parte da ISO 9606 especifica os requisitos para a prova de qualificação de soldadores para soldadura por fusão dos aços. A Norma fornece um conjunto de regras técnicas para uma prova de qualificação do soldador sistemática e permite que tais qualificações sejam uniformemente aceites, independentemente do tipo de produto, local e examinador ou organismo de inspeção. Na qualificação de soldadores é dada ênfase na capacidade de o soldador manipular manualmente o elétrodo, a tocha de soldadura ou o maçarico de soldadura, para produzir uma soldadura de qualidade aceitável. Os processos de soldadura referidos nesta Parte da ISO 9606 incluem aqueles processos de soldadura por fusão que são designados como manuais ou parcialmente mecanizados. Esta Parte não abrange os processos de soldadura totalmente mecanizados e automáticos. NOTA: Para tais processos ver ISO 14732 [10].
2 Referências normativas A presente Norma inclui, por referência, datada ou não disposições relativas a outras normas. Para referências datadas, as emendas ou revisões subsequentes de qualquer destas normas só se aplicam à presente Norma se nela incorporadas por emenda ou revisão. Para as referências não datadas, aplica-se a última edição da norma referida (incluindo as emendas). ISO 857-1
Welding and allied processes – Vocabulary – Part 1: Metal welding processes
ISO 3834-2
Quality requirements for fusion welding of metallic materials – Part 2: Comprehensive quality requirements
ISO 3834-3
Quality requirements for fusion welding of metallic materials – Part 3: Standard quality requirements
ISO 4063
Welding and allied processes – Nomenclature of processes and reference numbers
ISO 5173
Destructive tests on welds in metallic materials – Bend tests
ISO 5817
Welding – Fusion-welded joints in steel, nickel, titanium and their alloys (beam welding excluded) – Quality levels for imperfections
ISO 6947
Welding and allied processes – Welding positions
ISO 9017
Destructive tests on welds in metallic materials – Fracture test
ISO/TR 15608
Welding – Guidelines for a metallic material grouping system
ISO 15609-1
Specification and qualification of welding procedures for metallic materials – Welding procedure specification – Part 1: Arc welding
ISO 15609-2
Specification and qualification of welding procedures for metallic materials – Welding procedure specification – Part 2: Gas welding
ISO 17636 (todas as partes) Non-destructive testing of welds – Radiographic testing ISO 17637
Non-destructive testing of welds – Visual testing of fusion-welded joints
ISO/TR 25901:2007
Welding and related processes – Vocabulary
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3 Termos e definições Para os fins desta Parte da ISO 9606 aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 soldador Pessoa que segura e manipula manualmente o porta elétrodo, a tocha de soldadura ou o maçarico. [ISO/TR 25901:2007, 2.428] 3.2 fabricante*) Pessoa ou organização responsável pela produção da soldadura. [ISO 15607:2003, [12] 3.23] 3.3 examinador Pessoa designada para verificar a conformidade com a norma aplicável. NOTA: Em certos casos pode ser requerido um examinador independente, externo.
[ISO/TR 25901:2007, 2.119] 3.4 organismo de inspeção Organismo designado para verificar a conformidade com a norma aplicável. NOTA: Em certos casos pode ser requerido um organismo de inspeção independente, externo.
[ISO/TR 25901:2007, 2.120] 3.5 junta de suporte Material colocado numa preparação de junta, no lado oposto à execução da soldadura, com a finalidade de suportar o metal fundido. 3.6 gás de purga Gás colocado numa preparação de junta, no lado oposto à execução da soldadura, com a finalidade principal de prevenir a oxidação. 3.7 fluxo de proteção Fluxo colocado numa preparação de junta, no lado oposto à execução da soldadura, com a finalidade de prevenir a oxidação. NOTA: Na soldadura por arco submerso, o fluxo de proteção poderá reduzir o risco do banho de fusão colapsar.
3.8 anel consumível Material de adição que é colocado na raiz da junta, antes da soldadura, para ser completamente fundido na raiz.
*)
A presente norma não adota o termo “produtor” para “manufacturer”, utilizado no direito Europeu, em especial na Diretiva Segurança Geral dos Produtos (Diretiva 2001/95/CE) e na Diretiva Responsabilidade decorrente dos produtos defeituosos (Dir 85/374/CEE). Este facto ocorre para manter coerência com a opção do legislador no domínio dos recipientes sob pressão, como constante da versão portuguesa da PED (bem como dos instrumentos legais da respetiva transposição para a ordem jurídica nacional) e também por ser o termo consagrada na indústria nacional ligada à soldadura / metalomecânica. Contudo, será prudente considerar que, face à legislação Europeia acima mencionada e ao moderno conceito de Ciclo de Vida do Produto, o termo “fabricante” poderá veicular uma ideia errada relativamente aos diversos intervenientes envolvidos na colocação de produtos no mercado. Assim, sugere-se vivamente a consulta da Notícia da Comissão “The “Blue Guide” on the implementation of EU product rules 2016” [C(2016) 1958 final, de 2016-04-05] para esclarecimentos relativos a esta questão (nota nacional).
NP EN ISO 9606-1 2017 p. 10 de 42 3.9 camada Estrato de metal fundido constituído por um ou mais passes. [ISO/TR 25901:2007, 2.209] 3.10 passe de raiz cordão de raiz O(s) passe(s) da primeira camada depositada na raiz. [ISO/TR 25901:2007, 2.310] 3.11 passe de enchimento O(s) passe(s) depositado(s) após o(s) passe(s) de raiz e antes do(s) passe(s) de capa. [ISO/TR 25901:2007, 2.132] 3.12 passe de capa O(s) passe(s) visível(eis) na(s) face(s) da soldadura após o término da soldadura. [ISO/TR 25901:2007, 2.57] 3.13 espessura depositada Espessura do metal fundido excluindo qualquer reforço. 3.14 soldadura à esquerda Técnica da soldadura a gás na qual a vareta de enchimento é movimentada à frente do maçarico , em relação à direção da soldadura (da direita para a esquerda). [ISO/TR 25901:2007, 2.210] 3.15 soldadura à direita Técnica de soldadura a gás na qual a vareta de enchimento é movimentada atrás do maçarico em relação à direção da soldadura (da esquerda para a direita). [ISO/TR 25901:2007, 2.302] 3.16 picagem Junta de uma ou mais partes tubulares ligadas à tubagem principal ou a uma casca. 3.17 soldadura de ângulo Soldadura de forma triangular, em preparação reta, para execução de uma junta em T, de canto ou sobreposta. [ISO/TR 25901:2007, 2.131] 3.18 verificação Confirmação, por meio da obtenção da evidência objetiva, de que os requisitos especificados foram cumpridos. [ISO 9000:2005, [5] 3.8.4]
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4 Números de referência, símbolos e termos abreviados 4.1 Generalidades As seguintes abreviaturas e números de referência devem ser utilizados para preencher o certificado da prova de qualificação de soldador (ver Anexo A). 4.2 Números de referência dos processos de soldadura A presente Parte da ISO 9606 abrange os seguintes processos de soldadura manuais ou semiautomáticos (os números de referência dos processos de soldadura para representação simbólica estão listados na ISO 4063): 111
soldadura manual por arco com elétrodo revestido
114
soldadura por arco com fio elétrodo tubular auto protegido
121
soldadura por arco submerso com fio elétrodo sólido (parcialmente mecanizada)
125
soldadura por arco submerso com fio elétrodo tubular
131
soldadura MIG (soldadura por arco com fio elétrodo sólido, sob proteção de gás inerte)
135
soldadura MAG (soldadura por arco com fio elétrodo sólido, sob proteção de gás ativo)
136
soldadura MAG com fio elétrodo tubular fluxado (soldadura por arco com fio elétrodo tubular fluxado, sob proteção de gás ativo)
138
soldadura MAG com fio elétrodo tubular com pó metálico (soldadura por arco com fio elétrodo tubular com pó metálico, sob proteção de gás ativo)
141
soldadura TIG com material de adição sólido (fio/vareta) (soldadura por arco com elétrodo de tungsténio e fio/vareta de adição sólido, sob proteção de gás inerte)
142
soldadura TIG autogénea
143
soldadura TIG com material de adição tubular (fio/vareta) (soldadura por arco com elétrodo de tungsténio e material de adição tubular (fio/vareta), sob proteção de gás inerte)
145
soldadura TIG utilizando um gás redutor e um material de adição sólido (fio/vareta) (soldadura por arco com elétrodo de tungsténio e material de adição tubular (fio/vareta), sob proteção de gás inerte com adição de gás redutor)
15
soldadura por plasma
311
soldadura oxiacetilénica
Ver a ISO/TR 25901 e a ISO 857-1 para a definição da soldadura manual e da soldadura parcialmente mecanizada. NOTA: Os princípios da presente Parte da ISO 9606 podem ser aplicados a outros processos de soldadura por fusão.
4.3 Símbolos e termos abreviados 4.3.1 Para corpos de prova a
espessura da garganta, de projeto
BW
soldadura topo a topo
D
diâmetro exterior do tubo
NP EN ISO 9606-1 2017 p. 12 de 42 FW
soldadura de ângulo
l1
comprimento do corpo de prova
l2
meia largura do corpo de prova
lf
comprimento a examinar
P
chapa
s
espessura de metal depositado ou a espessura do material fundido em soldaduras topo a topo
t
espessura do material do corpo de prova (espessura da chapa ou da parede)
s1
espessura de metal depositado do corpo de prova para o processo de soldadura 1
s2
espessura de metal depositado do corpo de prova para o processo de soldadura 2
T
tubo1)
z
cateto de uma soldadura de ângulo
4.3.2 Para materiais de adição nm
sem material de adição
O símbolo para o tipo de revestimento ou de núcleo dos fios tubulares é baseado nos tipos indicados em várias Normas internacionais de materiais de adição. 03
revestimento rutilo básico
10
revestimento celulósico
11
revestimento celulósico
12
revestimento rutilo
13
revestimento rutilo
14
revestimento rutilo + pó de ferro
15
revestimento básico
16
revestimento básico
18
revestimento básico + pó de ferro
19
revestimento de “limenite”
20
revestimento de óxido de ferro
24
revestimento rutilo + pó de ferro
27
revestimento de pó de ferro + óxido de ferro
28
revestimento básico + pó de ferro
45
revestimento básico
48
revestimento básico
1)
O termo “tubo”, isolado ou em combinação, é utilizado para significar “tubo”, “tubagem” ou “secção oca”.
NP EN ISO 9606-1 2017 p. 13 de 42 A
revestimento ácido
B
revestimento ou núcleo de fluxo – básico
C
revestimento celulósico
R
revestimento ou núcleo de fluxo – rutilo, escória de solidificação lenta
RA
revestimento rutilo – ácido
RB
revestimento rutilo – básico
RC
revestimento rutilo – celulósico
RR
revestimento rutilo – espesso
M
fio elétrodo tubular – com metal ou pó metálico
P
fio elétrodo tubular – rutilo, escória de solidificação rápida
S
fio elétrodo sólido / vareta sólida
V
fio elétrodo tubular – rutilo ou básico/fluorado
W
fio elétrodo tubular – básico/fluorado, escória de solidificação lenta
Y
fio elétrodo tubular – básico/fluorado, escória de solidificação rápida
Z
fio elétrodo tubular – outros tipos
4.3.3 Para outros detalhes da soldadura fb
fluxo de proteção da raiz/penetração
bs
soldadura de ambos lados
ci
anel consumível
lw
soldadura à esquerda
mb
junta de suporte
gb
gás de purga
ml
soldadura multicamada
nb
soldadura sem junta de suporte
rw
soldadura à direita
sl
soldadura monocamada
ss
soldadura por um só lado
4.3.4 Para ensaios de dobragem A
alongamento mínimo após fratura no ensaio de tração, requerido pela especificação do material
d
diâmetro do mandril ou do rolo interno
ts
espessura do provete do ensaio de dobragem
NP EN ISO 9606-1 2017 p. 14 de 42 4.3.5 Tipos de soldadura por arco MAG soldadura MAG 2) MIG
soldadura MIG 3)
TIG
soldadura TIG 4)
5 Variáveis essenciais e domínio da validade da qualificação 5.1 Generalidades A qualificação dos soldadores é baseada em variáveis essenciais. Para cada variável essencial é definido um domínio da validade da qualificação. Se o soldador tiver de soldar fora do domínio da validade da qualificação é requerida uma nova prova de qualificação. As variáveis essenciais são:
processo(s) de soldadura;
tipo de produto (chapa ou tubo);
tipo de soldadura (soldadura topo a topo ou soldadura de ângulo);
grupo do material de adição;
tipo do material de adição;
dimensões (espessura do material e diâmetro exterior do tubo);
posição de soldadura;
detalhes da soldadura (junta de suporte, gás de purga, fluxo de proteção, anel consumível, soldadura por um só lado, soldadura por ambos os lados, soldadura monocamada, soldadura multicamada, soldadura à esquerda, soldadura à direita).
O(s) grupo(s) e subgrupo(s) do(s) material(ais) de base, de acordo com a ISO/TR 15608 que são utilizados na prova devem ser registados no certificado da prova de qualificação de soldador. 5.2 Processos de soldadura Os processos de soldadura são definidos na ISO 857-1 e listados em 4.2. Normalmente cada prova de qualificação qualifica apenas um processo de soldadura. Uma alteração do processo de soldadura requer uma nova prova de qualificação. As exceções são as seguintes:
alteração de fio elétrodo sólido S (135) para fio elétrodo tubular com pó metálico (138) ou vice-versa, não requer uma nova prova de qualificação (ver Quadro 5);
alteração de fio elétrodo sólido S (121) para fio elétrodo tubular (125) ou vice-versa, não requer uma nova prova de qualificação (ver Quadro 5);
2)
Ver NP EN ISO 4063:2011, 13, 135, 136 e 138 (nota nacional).
3)
Ver NP EN ISO 4063:2011, 13, 131 a 133 (nota nacional).
4)
Ver NP EN ISO 4063:2011, 14 (nota nacional).
NP EN ISO 9606-1 2017 p. 15 de 42
soldadura com o processo 141, 143 ou 145 qualifica para os processos 141, 142, 143 e 145, mas o processo 142 só qualifica para o processo 142.
qualificação do soldador para o modo de transferência por curto circuito (131, 135 e 138) deve qualificá-lo para outros modos de transferência, mas não vice-versa.
No entanto, é permitido a um soldador qualificar-se em dois ou mais processos de soldadura, soldando um único corpo de prova (junta multi processo) ou realizando duas ou mais provas de qualificação separadas. Os domínios da validade da qualificação relativos à espessura depositada para cada processo de soldadura utilizado e para as juntas multi processo no caso da soldadura topo a topo são dados nos Quadros 1 e 6. Quadro 1 – Domínio da validade das espessuras depositadas em mono e multi processo para soldaduras topo a topo
Processo de soldadura utilizado para o corpo de prova
Domínio da espessura depositada qualificada, de acordo com o Quadro 6 Junta mono processo
Junta multi processo
para o processo de soldadura 1: s = s1 s = s1 + s2 para o processo de soldadura 2: s = s2 1 processo de soldadura 1 (ss nb) 2 processo de soldadura 2 (ss mb)
para o processo de soldadura 1: s1 para o processo de soldadura 2: s2 1 2 3 4
para s = s1 + s2 processo de soldadura 1 apenas para a soldadura da raiz
processo de soldadura 1 processo de soldadura 2 soldado com junta de suporte (mb) soldado sem junta de suporte (nb)
NOTA: Ver 4.3.1 para definições das variáveis.
5.3 Tipo de produto A prova de qualificação deve ser realizada em chapa, tubo ou outra forma de produto adequada. Oos seguintes critérios são aplicáveis: a)
soldaduras de corpos de prova em tubos de diâmetro exterior D > 25mm abrangem as soldaduras em chapa;
NP EN ISO 9606-1 2017 p. 16 de 42 b)
soldaduras de corpos de prova em chapas abrangem soldaduras em tubos fixos de diâmetro exterior D ≥ 500 mm, de acordo com os Quadros 9 e 10.
c)
soldaduras de corpos de prova em chapas abrangem soldaduras em tubos em rotação de diâmetro exterior D ≥ 75 mm para as posições de soldadura PA, PB, PC e PD, de acordo com os Quadros 9 e 10.
5.4 Tipo de soldadura A prova de qualificação deve ser realizada como uma soldadura topo a topo ou como uma soldadura de ângulo. Os seguintes critérios são aplicáveis: a)
soldaduras topo a topo abrangem soldaduras topo a topo em qualquer tipo de junta, exceto picagens [ver também c)];
b)
soldaduras topo a topo não qualificam soldaduras de ângulo ou vice-versa. Contudo, é admissível qualificar uma soldadura de ângulo em conjunto com uma soldadura topo a topo, isto é, chapa chanfrada de um lado com junta de suporte permanente (deve ser utilizado um corpo de prova com 10 mm de espessura, no mínimo). Ver Anexo C; Para esta prova combinada, todos os requisitos de ensaio especificados nesta Parte da ISO 9606 devem ser satisfeitos e os domínios da validade da qualificação associados devem ser indicados com base nas condições da prova.
c)
soldaduras topo a topo em tubos qualificam picagens com ângulo ≥ 60º e com o mesmo domínio da validade dos Quadros 1 a 12. Para uma soldadura de picagem, o domínio da validade é baseado no diâmetro exterior do tubo da picagem;
d)
para os casos de aplicações em que o tipo de soldadura não pode ser qualificado por meio de uma prova de soldadura topo a topo ou soldadura de ângulo, ou para picagens de ângulo inferior a 60º, deverá ser utilizado um corpo de prova específico para qualificar o soldador, quando especificado (isto é, pela norma do produto);
e)
soldaduras topo a topo poderão qualificar soldaduras de ângulo se um corpo de prova de soldadura de ângulo suplementar (ver Figura 3)*) for soldada com cada processo, grupo de material de adição (FM) e grupo de revestimento de elétrodo/núcleo fio elétrodo, de acordo com os Quadros 3, 4 e 5. O corpo de prova deve ser, pelo menos, de 10 mm de espessura, ou a espessura do corpo de prova da soldadura topo a topo, se a espessura for inferior, e completada utilizando uma única camada na posição PB. Com esta prova suplementar, o soldador deverá ficar qualificado para todas as juntas de ângulo, como indicado nas variáveis da qualificação das soldaduras topo a topo relacionadas com o domínio da validade para as soldaduras de ângulo (isto é, Quadros 7, 8, 9, 10 e 12). As posições PA e PB de soldaduras de ângulo são qualificadas por esta prova.
5.5 Agrupamento dos materiais de adição 5.5.1 Generalidades A prova de qualificação deve ser realizada com material de adição de um dos grupos listados no Quadro 2. A soldadura com materiais de adição fora do agrupamento dos materiais de adição no Quadro 2, requer prova de qualificação em separado. O material de base utilizado numa prova de qualificação deverá ser de material adequado da ISO/TR 15608, grupos de materiais 1 a 11.
*)
A Figura a considerar é a Figura 4 – trata-se de erro do texto base (nota nacional).
NP EN ISO 9606-1 2017 p. 17 de 42 5.5.2 Domínio da validade da qualificação Os grupos dos materiais de adição são definidos no Quadro 2. Quadro 2 – Agrupamento dos materiais de adição Grupo
Materiais de adição para a soldadura de
Exemplos de normas aplicáveis [2]
FM1
Aços não ligados e de grão fino
ISO 2560, ISO 14341,[8] ISO 636,[1] ISO 14171,[6] ISO 17632[14]
FM2
Aços de alta resistência
ISO 18275,[21] ISO 16834,[13] ISO 26304,[25] ISO 18276[22]
FM3
Aços resistentes à fluência Cr < 3,75 %
ISO 3580,[3] ISO 21952,[23] ISO 24598,[24] ISO 17634[16]
FM4
Aços resistentes à fluência 3,75 ≤ Cr ≤ 12 % ISO 3580,[3] ISO 21952,[23] ISO 24598,[24] ISO 17634[16]
FM5
Aços inoxidáveis e refratários
ISO 3581,[4] ISO 14343,[9] ISO 17633[15]
FM6
Níquel e ligas de níquel
ISO 14172,[7] ISO 18274[20]
A soldadura com um material de adição de um grupo qualifica o soldador para a soldadura com todos os outros materiais de adição dentro do mesmo grupo, bem como de outros grupos, listados no Quadro 3, e na soldadura de materiais de base dos grupos 1 a 11. Quadro 3 – Domínio da validade para o material de adição Domínio da validade da qualificação Material de adição
× –
FM1
FM2
FM3
FM4
FM5
FM6
FM1
×
×
–
–
–
–
FM2
×
×
–
–
–
–
FM3
×
×
×
–
–
–
FM4
×
×
×
×
–
–
FM5
–
–
–
–
×
–
FM6
–
–
–
–
×
×
indica os materiais de adição para os quais o soldador está qualificado. indica os materiais de adição para os quais o soldador não está qualificado.
5.6 Tipo de material de adição Soldar com material de adição qualifica para soldar sem material de adição, mas não vice-versa. NOTA: Para os processos 142 e 311 (sem material de adição), o grupo do material de base utilizado na prova, é o grupo no qual o soldador está qualificado.
Os domínios da validade da qualificação para os materiais de adição são dados nos Quadros 4 e 5.
NP EN ISO 9606-1 2017 p. 18 de 42 Quadro 4 – Domínio da validade para elétrodos revestidosa) Domínio da validade da qualificação Tipo de revestimento utilizado na provab)
Processo de soldadura
A, RA, RB, RC, RR, R 03, 13, 14, 19, 20, 24, 27
B 15, 16, 18, 28, 45, 48
C 10, 11
A, RA, RB, RC, RR, R 03, 13, 14, 19, 20, 24, 27
×
–
–
B 15, 16, 18, 28, 45, 48
×
×
–
C 10, 11
–
–
×
111
× indica os materiais de adição para os quais o soldador está qualificado. – indica os materiais de adição para os quais o soldador não está qualificado. a) b)
Abreviaturas, ver 4.3.2. O tipo de revestimento utilizado na prova de qualificação dos soldadores para a realização do passe de raiz sem junta de suporte (ss nb) é o tipo de revestimento qualificado para a realização do passe de raiz em produção sem junta de suporte.
Quadro 5 – Domínio da validade para os tipos de material de adiçãoa),b) Domínio da validade da qualificação
Tipos de material de adição utilizados no corpo de prova
S
M
B
R, P, V, W, Y, Z
Fio elétrodo sólido / vareta sólida (S)
×
×
–
–
Fio elétrodo tubular com metal, vareta (M)
×
×
–
–
Fio elétrodo tubular com fluxo, vareta (B)
–
–
×
×
–
×
Fio elétrodo tubular com fluxo, vareta (R, P, – – V, W, Y, Z) × indica os materiais de adição para os quais o soldador está qualificado. – indica os materiais de adição para os quais o soldador não está qualificado. a)
Abreviaturas, ver 4.3.2.
b)
O tipo de fio elétrodo tubular utilizado na prova de qualificação dos soldadores para a realização do passe de raiz sem junta de suporte (ss nb) é o tipo de fio elétrodo tubular qualificado para a realização do passe de raiz em produção sem junta de suporte (ss nb).
5.7 Dimensões A prova de qualificação de soldador de juntas topo a topo baseia-se na espessura depositada e no diâmetro exterior do tubo. Os domínios da validade da qualificação estão especificados nos Quadros 6 e 7. Não se pretende que a espessura depositada ou o diâmetro exterior do tubo sejam medidos com precisão; mas deverá ser aplicada a filosofia geral inerente aos valores apresentados nos Quadros 6 e 7. Para as soldaduras de ângulo o domínio da validade da qualificação para a espessura do material é especificado no Quadro 8.
NP EN ISO 9606-1 2017 p. 19 de 42 Para os corpos de prova de diferentes diâmetros exteriores de tubo e de espessuras depositadas, o soldador é qualificado para:
as espessuras depositadas qualificadas e/ou as espessuras de material de base qualificadas, da menor à maior;
os diâmetros qualificados do menor ao maior, (ver os Quadros 6 e 7. Quadro 6 – Domínio da validade da espessura depositada para soldaduras topo a topo Espessura depositada do corpo de prova s
3 ≤ s < 12
s a 3c) ou s a 2sc) o que for maior 3 a 2sd)
s ≥ 12e),f)
3f)
s 25
≥ 0,5D (25 mm min.)
Para secções ocas, não circulares, D é a dimensão do lado menor.
Quadro 8 – Domínio da validade para a espessura do material para soldaduras de ângulo Dimensões em milímetro Espessura do material do corpo de prova t
Domínio da validade
t