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INSTITUTO SUPERIOR POLITECNICO METROPOLITANO DE ANGOLA
ADÉLIA RAMOS PINTO ZAGE
PROSPECÇÃO GEOLÓGICA DE DIAMANTES EM DEPÓSITO SECUNDÁRIOS NO SECTOR MINEIRO XXX
LUANDA 2022 1
ADÉLIA RAMOS PINTO ZAGE
PROSPECÇÃO GEOLÓGICA DE DIAMANTES EM DEPÓSITO SECUNDÁRIOS NO PROJECTOR MINEIRO XXX
Projeto de pesquisa apresentado ao Instituto Politécnico Metropolitano de Angola como requisito parcial para a conclusão da Licenciatura em Geologia e Minas sob orientação do prof Cláudio Tuca
LUANDA 2022 2
PROSPECÇÃO GEOLÓGICA DE DIAMANTES EM DEPÓSITO SECUNDÁRIOS NO SECTOR MINEIRO XXX
Projeto de pesquisa apresentado ao Instituto Politécnico Metropolitano de Angola como requisito parcial para a conclusão da Licenciatura em Geologia e Minas sob orientação do Professor Cláudio Tuca
Aprovado ao ∕
∕
Coordenação do curso de Geologia e Minas
Considerações:____________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ _________________________________
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Resumo O presente trabalho teve foco na prospecção geologica de diamantes em depositos secundários, avaliando assim técnicas de prospecção utilizada na concessão do projecto mineiro X, de forma a sugerir técnicas mais viáveis para implementar em depósitos secundários que resultam da alteração e erosão de kimberlitos seguidos de transporte e deposição dos mineiras nele contido. A geologia dos diamantes em depositos secundários estão relacionados com a formação calonda, que foi uma região definida nas lundas e considerado o primeiro colector de diamantes e em seguida temos o grupo kalahari que concide com os principais ciclos de erosão responsável pelos desgastes e apresenta 3 formações entre elas temos, kamina, grés polimorfos e as areias do kalahari, Angola é o quarto maior páis produtor de diamantes por este motivo foram analizados também os aspectos produtivos especificamente realização de cálculos de reservas e avaliação de teor depósitos para que
o nosso deposito em estudo seja classificado como
economicamente viável.
Palavras chaves: Diamante, depósito, prospecção
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Abstract
The present work focused on the geological prospection of diamonds in secondary deposits, evaluating prospecting techniques used in the concession of the mining project X, in order to suggest more viable techniques to implement in secondary deposits that result from the alteration and erosion of kimberlites followed by transport and deposition of the miners contained classified as economically viable.
Keys words: Diamond, Deposit, Prospection
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Sumário Resumo Abstract 1 - TEMA GERAL ........................................................................................................... 1 1.1 PROBLEMÁTICA ..................................................................................................... 1 2 - OBJETIVOS ................................................................................................................ 2 3-HIPOTESE .................................................................................................................... 3 4 - JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 4 5- REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................... 5 1- Diamante .................................................................................................................. 5 1.1- Diamantes em Angola ........................................................................................ 6 1.2- Depositos diamantiferos em Angola .................................................................. 6 2- Geologia dos diamantes em depositos secundarios em Angola ............................... 7 2.1- Grupo Kwango – Formação Calonda .................................................................... 8 2.1.1- Composição da Formação Calonda .................................................................... 8 2.2- Grupo Kalahari ...................................................................................................... 8 3- Prospecção e pesquisa de Diamantes em Angola..................................................... 9 6 - Metodologia.............................................................................................................. 10 7-CRONOGRAMA ........................................................................................................ 11 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 12
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1 - TEMA GERAL
PROSPECÇÃO GEOLÓGICA DE DIAMANTES EM DEPÓSITO SECUNDÁRIOS NO SECTOR MINEIRO XXX
1.1 PROBLEMÁTICA
Sendo que a prospecção diamantifera em depositos secundários era processada de forma artezanal e pouca porpoção semi insdustrializada dada ascassez de equipamentos para a execução de processos automatizados e a precaridade tecnológica vigente no tempo colonial(Jacinto,2019) Que tipo de vantagem pode oferecer a sua execução nos dias de hoje no projecto mineiro?
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2 - OBJETIVOS
2.1 - Geral O presente trabalho tem como objectivo geral Localizar novos depositivos diamantíferos 2.2 - Específicos • Apresentar as técnicas de prospecção utilizadas na concecção de projeto mineiro XXX •
Realizar o calculo de Reserva
•
Avaliar o Teor de depósito
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3-HIPOTESE
Os depositos secundarios constituem uma area onde houve acuçulo de sedimentos dentre cascalhosm areia ou lama os quais foram depositados por um sistema fluvial ou margens de drenagens. A extração meneral nos depositos secundarios pode ocorrer a céu aberto e pode ser executado em modelo de lavra ou em graus variáveis de mecanização. Para os projectos mineiros ele oferece baixo custo de rendimento, possui alto valor economico a fim de encontrar depositos economicamente interessantes, garantindo assim o baixo custo operacional da Mina.
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4 - JUSTIFICATIVA
Os
factores de análise ecoconico-operacional são fundamentais para avaliar
exequiliblidade de um projecto mineiro (Xavier,2017).
a
A prospecção de depósitos
secundários pode tornar-se muito útil quando utilizada e executada corretamente. Para isso existe a necessidade de conhecer muito bem os fenómenos que dão origem à concentração desses depósitos aluvionares, bem como do conhecimento e da experiência da equipa. Para a execução dessa mesma técnica não são utilizados muitos equipamentos, evitando assim grande custo operacionais para o projeto mineiro, Baixa produtividade dos equipamentos, Baixo rendimento das minas.
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5- REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo (Sergio 2012), Planear qualquer prospecção diamantífera é uma tarefa de elevada responsabilidade. A prospecção mineira a executar requer uma boa preparação e uma organização capaz. É necessário, um vasto conjunto de materiais, equipamentos e técnicos especialistas, para além das condições necessárias para execução do trabalho. No decorrer dos vários estudos de análise de concentrações diamantíferas, qualquer prospecção deve refletir as várias fases, até serem identificadas as possíveis localizações de concentrações primárias e secundárias, obtendo- se assim, as informações necessárias de resultados para posterior decisão. No entanto, sabemos que a erosão dos depósitos primários de diamantes tem início logo após a atividade vulcânica, após a intrusão kimberlítica, depositando-se os diamantes em diversos ambientes sedimentares. Os ambientes conhecidos onde existem depósitos diamantíferos secundários estão ligados a ambientes fluviais de leques aluvionares, de rios entrelaçados, de rios meandrizados e depósitos que resultam da interacção destes sistemas. Mas os ambientes dos rios glaciares e dos canais subglaciares apresentam elevado potencial para a acumulação de minerais pesados. Assim, num patamar de prospecção, as características dos depósitos secundários são relativamente importantes, podendo valorizar e muito, o potencial exploratório. 1- Diamante O diamante é um mineral constituído exclusivamente por carbono, com os seus átomos dispostos numa malha cúbica. Apresenta um hábito que pode variar entre o octaédrico, mais comum, o dodecaédrico, tetraédrico e, muito raramente, o cúbico. Exibe clivagem perfeita, fratura conchoidal, brilho adamantino característico, dureza de 10 na escala de Mohs e é geralmente incolor ou com colorações atenuadas de amarelo ou cinzento. Segundo Gouveia (1993), O diamante possui elevado valor comercial e científico. O seu valor comercial poderá ter tido origem na sua raridade e em diversos mitos e lendas que associavam este mineral a um estatuto de talismã e um exemplo de pureza com o consequente valor religioso associado. Foi a partir do século XV que se acredita que o diamante passou a ser valorizado como gema.
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1.1- Diamantes em Angola Os diamantes angolanos são reconhecidos pela sua elevada qualidade e valor comercial. O país possui kimberlitos e depósitos aluvionares diamantíferos já identificados e muitas destas formações aguardam desenvolvimentos no que diz respeito ao seu estudo e eventual exploração mineira. No território Angolano, as regiões mais produtivas de diamantes são as Lundas Norte e Sul situadas a nordeste do país. 1.2- Depositos diamantiferos em Angola Em Angola ocorrem diferentes tipos de depósitos diamantíferos sendo estes divididos, consoante a sua natureza, em depósitos primários e secundários Segundo (Chambel et al, 2013) Os depósitos primários são os kimberlitos, são por isso de origem vulcânica. Estima-se que já foram encontrados milhares depósitos deste género em Angola. Alguns são explorados desde os anos 70 do século passado, como é o caso dos depósitos de Catoca, Camatchia, Camagico, Camútuè e Sangamina. Os depósitos secundários resultam da alteração e erosão dos kimberlitos, seguido do transporte e deposição dos diamantes neles contidos. Os minerais presentes nos kimberlitos são gerados a pressões e temperaturas muito distintas daquelas que se observam à superfície da Terra. Por estas razões genéticas, estes minerais são quimicamente instáveis e são decompostos rapidamente pelos agentes atmosféricos. As águas correntes terão erodido os resíduos finais (argilas e óxidos) destes minerais decompostos. Deste processo apenas sobram os minerais mais resistentes, onde se incluem os diamantes. Segundo (Chambel et al, 2013) Os diamantes podem ainda ser provenientes de outros depósitos mais recentes cujos diamantes tenham sofrido outro ciclo de remobilização e deposição. Nestes inclui-se a atividade dos rios em terraços, planícies de inundação e em leitos de rios. A água corrente terá tido um papel fulcral na criação, desenvolvimento e evolução de depósitos secundários de diamantes. Exemplo disso será o transporte de diamantes efetuado por inundações e linhas de água ao longo de bacias hidrográficas para longe das suas fontes primárias.
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Segundo (Rodrigues et al, 2000) Durante o transporte, os diamantes misturam-se com litologias das mais diversas granulometrias: cascalho, areias e argilas. Quando a água perde velocidade, o material transportado vai sendo depositado, com as partículas mais densas e maiores (cascalho, diamantes, ouro ou outros minerais metálicos) as primeiras a serem depositadas seguindo-se as areias e argilas. A mistura heterogénea inicial é então segregada pela ação da corrente de água e a variação na sua capacidade de transporte de partículas. Ocorre um processo de classificação ou segregação natural uma vez que as partículas são separadas com base no seu tamanho, densidade e forma. Outro fator que afeta os locais de deposição dos diamantes e, consequente, as áreas onde estes ocorrem é a morfologia das margens e os leitos dos rios. Depressões, buracos, fissuras, canais ou barreiras são estruturas que alteram a capacidade de transporte das águas e constituem pontos propícios para a acumulação de diamantes. O lado interno dos meandros, e o alargamento repentino dos rios, atuam como armadilhas constituindo, também, pontos preferenciais para a deposição de diamantes. Os diamantes mais pequenos e mais densos viajam através dos interstícios dos sedimentos no fundo da camada de cascalho tendo, por isso, uma maior probabilidade de deposição perto do limite entre a camada de cascalho e o substrato rochoso. O transporte dos diamantes através dos cursos de água gera também segregação na qualidade dos diamantes, com consequências no seu valor. Os diamantes são frágeis, e ao longo do seu transporte pelos rios, o choque entre partículas pode quebrá-los o que contribui para ocorrência de fraturas nas pedras e a consequente perda de qualidade. 2- Geologia dos diamantes em depositos secundarios em Angola Os depósitos secundários estão relacionados com a Formação Calonda, constituída por um conjunto de depósitos gressosos e conglomeráticos, com intercalações de argilitos, diamantíferos. Os principais jazigos secundários de diamantes em Angola encontram-se localizados a NE, na província da Lunda Norte, é a formação geológica que aloja os diamantes provenientes da erosão dos quimberlitos. A deposição das camadas da Formação Calonda, segundo Monforte (1985), deve ter ocorrido em grandes extensões, cobrindo a maior parte da região da Lunda. Esta formação foi claramente localizada e identificada, nos interflúvios de todos os rios da província da Lunda e também na bacia do Cuango nos rios Uamba, Lucula, Lulo, Cacolo, etc. Esta 7
aflora em relação aos cursos de todos os rios da região, de modo imediato, directo ou nos antigos cursos dos rios. 2.1- Grupo Kwango – Formação Calonda Segundo (Andrade, 1953a, b; 1954) Esta formação foi definida na região das Lundas e mais tarde incluída no grupo Kwango (Monforte et al, 1979; Cahen 1983). Possui espessura média de 40-60 metros. É considerado o primeiro coletor de diamantes, dado que a sua formação coincide com os episódios de diastrofismo continental anteriormente referidos e com a destruição supergénica dos kimberlitos mineralizados. A Formação Calonda coletou os produtos da destruição de kimberlitos e lamproítos (Delville, 1973; Rodrigues, 1993). A formação terá tido a sua origem através do preenchimento de depressões limitadas por falhas resultantes dos episódios tectónicos extensivos relacionados com a abertura do Atlântico Sul (Reis et al, 2000). 2.1.1- Composição da Formação Calonda Esta formação é composta por material de origem diversa, sendo os mais grosseiros arrastados pelos movimentos torrenciais responsáveis pela génese da formação e os mais finos provêm da usura sofrida pelas margens. Portanto, litologicamente esta formação apresenta a seguinte composição: Conglomerados na base, que são de idade Cretácica e foram depositados numa enorme peneplanície, com ondulações importantes e bruscas em relação com um clima caracterizado por chuvas raras e concentradas Camadas vermelhas gresso argilosa 2.2- Grupo Kalahari A formação deste grupo coincide com os principais ciclos de erosão responsáveis pelo desgaste da topografia regional e dos quais resultaram vastas planícies. Este grupo foi inicialmente definido por Lepersonne (1945) e depois completado por Cahen et al (1946)
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O Grupo Kalahari foi dividido em três formações: Formação Kamina, Grés Polimorfos e as Areias do Kalahari. Referindo em concreto a província das Lundas, este grupo ocorre sob a forma de duas unidades litológicas: Formação das areias ocres, constituída por camadas de cascalho subjacentes a areias de tonalidades ocre e amarelo, Segundo (Ploey et al 1968)Grés Polimorfos, formação composta essencialmente por conglomerados, arenitos, calcedónia e arenitos quartzíticos siliciosos. 3- Prospecção e pesquisa de Diamantes em Angola A prospeção e pesquisa de diamantes têm como objetivo a procura deliberada e orientada de depósitos exploráveis de diamantes. Para que um depósito seja classificado como economicamente viável é considerada suficiente a existência de uma relação, em peso, entre o mineral diamante e o estéril Segundo (Gouveia et al, 1993) A prospeção de diamantes baseia-se na busca de indicadores de ocorrência. Como foi referido anteriormente, todos os jazigos diamantíferos formam-se com uma relação mais ou menos direto com erupções kimberlíticas, com uma ou mais etapas intermédias de formações detríticas, originadas a partir de outras por sucessivos ciclos erosivos. O diamante é um mineral quimicamente estável e extremamente duro, sendo por isso muito resistente aos ciclos erosivos descritos acima. Surge por isso, em concentrações significativas nas formações detríticas originando desta forma os depósitos secundários aluvionares. Este tipo de depósitos representa cerca de 80% da exploração mundial de diamantes.
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6 - Metodologia Com o presente trabalho, pretende-se localizar depósitos secundários para a prospecção mineira diamantífera no sector mineiro x, de modo a tornar-se muito útil quando utilizada e executada corretamente. A prospecção de depósitos secundários pode tornarse muito útil quando utilizada e executada corretamente. Para isso existe a necessidade de conhecer muito bem os fenómenos que dão origem à concentração desses depósitos aluvionares, bem como do conhecimento e da experiência da equipa. A prospecção aluvionar pode ser considerada tanto como um método direto, bem como um método indireto na descoberta de jazigos primários (Sergio,2012). Para a elaboração do presente trabalho está a ser utilizado o metódo dedutivo, com as respectivas metodologias utilizadas que são Bibliograficas que foi utilizada na etapa inicial de todo o trabalho e será feita a pesquisa de campo posteriormente onde obteremos dados reais da Zona em estudo para implementar no projeto mineiro x, será feito o reconhecimento da Zona, equipamentos e metódos utilizados para perfuração de poços e carregamentos e transporte, localização de depósitos e amostragem dos solos e em seguida será feita a análise e interpretação dos dados, conclusão de todas as informações nas diferentes áreas de conhecimento utilizadas, e por fim a elaboração do trabalho final.
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7-CRONOGRAMA Fases Elaboração do
OUT.
NOV.
DEZ.
JAN.
FEV.
MAR.
ABR.
MAI.
X
X
JUN.
JUL.
AGO.
X
projeto Análise dos dados Descrição da
X X
pesquisa Metodologia da
X
pesquisa Referencial
X
Teórico Estrutura
X
provisória do Projeto Entrega da 2ª
X
parte do Projeto Entrega do
X
Projeto completo Estruturação dos
X
Capítulos Escrita dos
X
Capítulos Revisão do Texto
Apresentação
X
X
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SET.
8 - REFERÊNCIAS
Duarte,N.S,Latas,(2016) Modelação e avaliação de recursos de depósitos aluvionares diamantíferos: um caso de estudo em Angola, pp. 14-19 http://recursomineralmg.codemge.com.br/substancias-minerais/diamante/ https://www.google.com/search?q=Prospec%C3%A7%C3%A3o+em+depositos+secund arios+%C3%A9+mais+economico&client=ms-androidsamsung&ei=Ft7lYbz_J87GgQbLlZewCQ&oq=Prospec%C3%A7%C3%A3o+em+dep ositos+secundarios+%C3%A9+mais+economico&gs_lcp=ChNtb2JpbGUtZ3dzLXdpei 1zZXJwEAMyBQgAEM0COgcIABBHELADOgQIABBDOgUIABCABDoHCAAQg AQQCjoGCAAQFhAeOgUIIRCgAToHCCEQChCgAToICCEQFhAdEB46BAghEBU 6BAghEApKBAhBGABQvwpYi_oBYIWDAmgBcAJ4AoABlAiIAf2xAZIBDTMtNi4 xNS4xMS44LjGYAQCgAQHIAQjAAQE&sclient=mobile-gws-wiz-serp https://www.researchgate.net/publication/261759111_SOBRE_A_PROSPECCAO_DE_ DIAMANTES_EM_ANGOLA_FORMACOES_DE_KIMBERLITOS_E_DE_DEPOSI TOS_SECUNDARIOS_About_Diamonds_Prospecting_in_Angola_Formations_of_kim berlites_and_Secondary_Deposits
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