A Forra Do Peao-Int. [PDF]

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Zitiervorschau

1 COLÉGIO FRANCO-BOLIVIANO ALUNO(A):

1ère:.................

DATA: A FORRA DO PEÃO O baiano Cícero Alves da Silva, 26 anos, é um brasileiro, desses que se vêem em qualquer ponto de ônibus. Há quatro anos viajou para São Paulo com uma mala de couro para tentar mudar de vida. Não conseguiu emprego fixo nem teto para morar. Trabalhando com o pedreiro, quando tinha serviço dormia em galpão de obra. Desempregado, residia de favor na casa de amigos.Todos os domingos, Cícero passava em frente de um bar na Vila Madalena, um dos pontos mais animados de São Paulo, e admirava a alegria dos fregueses. Na madrugada de segunda-feira, dia 10, o pedreiro Cícero tomou coragem e decidiu ir à forra (1). Depois que todos tinham ido embora, arrombou o bar com um pedaço de ferro. Ao entrar, foi direto à cozinha. Ele tinha trabalhado como garçom e não teve dificuldade para preparar o cardápio de sua refeição. no freezer, escolheu dois pedaços de frango, descongelados sob água corrente de uma torneira. Para acompanhar, preparou um molho de pimentão e farofa. Meticuloso, depois de passar o frango na frigideira elétrica, arrumou a mesa para um jantar farto e solitário.No barril de chope, serviu-se à vontade. Foram - conta de bêbado - cerca de trinta canecas. De sobremesa, sorvete de morango. Uma lata inteira. O pedreiro tentou ouvir um CD de Jorge Ben Jor mas não conseguiu. Não sabia como ligar o aparelho de som da casa. "-Esqueci da vida - conta ele. Não lembrei nem que Deus existia". De estômago cheio e cérebro carregado, Cícero teve um a idéia. Numa sacola, separou um vídeocassete, um toca-discos a laser, vinde e dois Cds, nove fita